Vendi minha alma ao Diabo

28 de January de 2009

E deve ter sido à vista. Não a encontro mais, ele deve ter levado embrulhada pra presente. Levado esse Diabo. Não tenho mais alma. Hoje sou um punhado de órgão amontoado. Cérebro, estômago, coração. Tudo dói, tudo eu sinto pulsar. E o pior, pulsar em vão. Cadê minha alma? Será que um dia ela existiu? Não sei, só sei que se já tive alguma, hoje sumiu. Parece um belo poema, mas é um grave problema.

*da série não fui eu que escrevi, foi meu pseudônimo*

Porque todo mundo tem um lado que ri e outro que chora.

Curta uns minutos

26 de January de 2009

Tropfest é um festival de filmes em curta-metragem realizado anualmente em Sydney e em Nova York. Eu nunca tinha lido ou visto nada sobre ele até hoje, quando o Yuri postou no twitter um dos curtas participantes do festival. O Tropfest funciona assim: de todos os vídeos inscritos, 16 deles são selecionados como finalistas e cabe à uma banca julgadora (formada por atores, atrizes, diretores e pessoas do ramo) escolherem os vencedores de cada categoria (tipo um Oscar de curtas). Cada ano tem um tema principal e os vídeos têm que ter no máximo 7 minutos. Achei massa.

Vencedor Tropfest 2008 NY – Mankind is no island (Jason van Genderen)

Todas as imagens foram gravadas através de uma câmera de celular do diretor nas ruas de Nova Iorque e em Sydney. O vídeo cativa pela simplicidade de tentar explicar o que é solidariedade. Afinal, o homem não é uma ilha.

Vencedor Tropfest 2008 Sidney – Marry Me (Michelle Lehman)

Uma guriazinha apaixonada pelo Chitãozinho&Xororó australiano, que por sua vez só quer saber de ser um super ciclista. O curta é baseado numa lembrança da diretora, que quando tinha 5 anos “perseguia” um gurizinho da escola querendo casar com ele.

Gostei mais do Mankind is no island, acho que é mais reflexivo e tocante. E também uma forma super simples, tanto de passar a mensagem quanto de realizar o curta. O próximo Tropfest de Sidney acontece dia 22 de Fevereiro (pertinho do Oscar) e o de NY ainda não divulgou a data.

Show das Cartas!

22 de January de 2009

Vocês podem não notar um número muito expressivo de comentários aqui no blog, mas a verdade é que eu recebo centenas de cartas por mês de leitores do Bruberries. O que acontece é que elas são muitas mesmo, então eu sempre peço pro meu assessor, o Sr. Bolinha, sortear apenas duas para que eu possa realmente ler e responder pessoalmente. As outras o próprio Sr. Bolinha se encarrega de carimbar com minha assinatura e enviar com uma bala juquinha.

E hoje, venho anunciar pra vocês as duas felizardas que tiveram suas cartinhas lidas e receberão uma resposta verdadeira. São elas: Angélica Melo, a noivinha de São Paulo, e Lorena Ferrari, a formanda de Minas Gerais. Parabéns, meninas! Adorei as cartinhas, foram muito tocantes e fofas, muito obrigada! Em breve vocês estarão recebendo na sua casa a minha resposta e alguns brindes que a produção adora desovar.

Sr. Bolinha dando um conféris nas cartas

Fiquem ligados para os próximos sorteios e continuem mandando cartinhas! Eu guardo todas elas com muito carinho numa grande e ampla piscina vazia aqui em casa.

O dia em que eu quase virei lésbica

13 de January de 2009

Daí eu fui toda felizona fazer um teste que mede o seu nível de masculinidade e feminilidade no corpitcho. O negócio funciona mais ou menos assim: quanto mais perto de zero, maior seu nível cabra macho; quanto mais longe de 180 pontos, mais meninota. Eu sei, quase todo mundo sabe da inutilidade desses tipos de testes, mas mesmo assim ficam esfregando seu nível de QI na cara dos outros e usando avatar no MSN do resultado que deu no teste “Qual personagem de videogame alcoólatra, homossexual e japonês você é?”.

A questão toda é: meu teste deu 40 pontos. Eu sou um homenzinho de saias. It’s a boy! É isso aí, já diria minha amiga Ana Carolina, que deve ter tido um resultado semelhante. Tudo bem que, pelos critérios do teste, mulheres devem ser bobas, sensíveis e atrapalhadas, enquanto homens são racionais, frios e calculistas. Mas vamos recapitular…

1 – eu nunca gostei de bonecas;
2 – jogava futebol de latinha de refri no recreio do colégio;
3 – eu era a única menina a beber cerveja e jogar nas noites boêmias de poker com os guris;
4 – eu odiei saias e vestidos durante muito tempo da minha vida, e até hoje só consigo me sentir bem usando isso na praia ou em alguma situação especial;
5 – meu pai sempre me chamou de pipi (?!);
6 – me irrito horrores com mulheres;
7 – cozinha é um lugar obscuro pra mim, e, na minha cabeça, roupas se lavam sozinhas;
8 – sempre me chamaram pra abrir latas de pepino e levar as compras mais pesadas;

Cheguei a comentar com meu namorado que, perto de mim, ele é quase uma flor. Fiquei indignada por ter alma de homem mas ter que depilar e mestruar. Repassei as atrizes mais gatinhas. Daí eu refiz o teste e deu 310 pontos. Esqueça tudo o que leu até aqui. I’m every woman, it’s all in meeee

A teoria sobre os dinossauros

10 de January de 2009

É, eu tenho uma teoria antiga. Ela foi baseada em nada cientificamente comprovado e não vai nos levar a lugar algum, mas ainda assim é uma teoria.

A teoria dos dinossauros. Num verão, eu e uma grande amiga minha viramos a noite conversando sobre assuntos aleatórios, que iniciaram com o sorvete de cereja da Gelfs, passaram pelo Telecurso 2000 e só acabaram quando começou o Mais Você.

Conversamos sobre acreditar que há vida em outros planetas, e que ela não necessariamente precisa ser algo próximo dos homens. Afinal, por quê a gente sempre pensa e vê representado o ET com dois braços, duas pernas e apenas algumas diferenças no formato da cabeça, cor de pele e olhos? Um ser extraterrestre poderia muito bem ser uma simples lagartixa, uma lhama ou – por quê não – um dinossauro?

Pensando que dinossauros poderiam ser ET’s, seguimos com a história de que eles poderiam ter vindo para a Terra (como, eu ainda não sei, mas isso é apenas um detalhe, ok?) e ficado aqui por algum tempo. Porém, com as alterações climáticas do nosso planeta e com suas evoluções, os dinossauros não resistiram e acabaram extintos.

Então aquelas coisas medonhas, enormes e bizarras seriam apenas seres extraterrestres que não se adaptaram ao nosso planeta. Uhum… faz sentido sim, eu sei que faz. E a Mallu Magalhães provavelmente concorda comigo.

É, é isso!

Critiquem! Me idolatrem! Sue me, Família Dinossauro!