Andrew Bird > Angry Birds

20 de October de 2011

Andrew Bird é um músico e compositor norte-americano. Conheci através do meu namorado e amei! Ele tem influências mil de música clássica, música francesa, bluegrass americano, folk, indie e o que mais você achar que já foi feito de bom e junto pode ficar melhor ainda haha As músicas dele são muuuito ricas nos arranjos, com muitos instrumentos e coisinhas experimentais. Ele toca violino e dá um toque todo especial nas músicas.

Além de ser um magrelinho charmoso, as letras do Andrew também são muito boas. Nada de romancinhos, ele gosta de passar mensagens e usar palavras com significado exato do que ele está sentindo. Li que ele escolhe as palavras na hora de compôr baseado mais nisso, do que em como elas vão soar na frase, por isso dá pra perceber umas coisas bem diferentes.

As músicas que eu tenho aqui no mp3 player são do The Mysterious Production of Eggs, segundo álbum do Andrew, e todas as músicas são muito agradáveis de ouvir. Tem inclusive duas instrumentais que você ouve pela rua se sentindo dentro de um filme fofo.

Tentei fazer um Top Músicas pra colocar no post, mas foi difícil. Cada dia minha preferida do CD muda, e eu já não sei qual é a melhor. As versões ao vivo dele são mais viajonas e sempre muda algumas coisinhas do som de estúdio, então escolhi as que acho mais “gostáveis” para uma primeira impressão! hehe Acho que quem gosta de Beirut, vai gostar também do Andrew.

Andrew Bird – A Nervous Tic Motion of the Head to the Left

Andrew Bird – Measuring Cups

Andrew Bird – Skin is, My

E aí, o que acharam? É bom ou não é?

TimeHairLine

14 de October de 2011

Já ouvi dizer que quando uma mulher muda de fase na vida, ela também adora mudar de cabelo. Pois bem, como vocês estão acompanhando minha vida mutante de um ano pra cá, achei que seria engraçado fazer a linha do tempo com meus novos cortes. Sim, fiz #aloka e aloprei no meu cabelo durante todo esse tempo, fazendo pessoas rirem na rua e outras chorarem em casa. Mas o importante é que eu gostei, todas as vezes. Aproveitando que timelines estão mais em alta do que nunca, fiz uma da minha vida capilar. Vamos acompanhar!


Clica pra ver maior!

Começa em agosto de 2010, quando eu estava com um cabelo comprido e sem corte, pensando em me atirar na 23 de maio haha Olhando agora, penso “pobre coitada”. Parecia abatida e sem graça, até que em setembro decidi mandar embora 2/3 daqueles fios. Ficou um corte meio argentino, com uma cachopinha e os fios bem desfiados, mas longos, até o ombro. Como meu cabelo cresce rápido, em outubro ele já estava com um aspecto mais normal de novo. Aí em dezembro, não sei o que me deu (acho que foi o calor de Forno verão Alegre) que cortei meu cabelo bem mais curtinho. Uma franja que não integrou muito bem com o corte, que era desfiado com duas vírgulas sobrando na nuca, uma vibe meio Magali.

O verão passou e meu cabelo cresceu (não achei fotos boas pra colocar nesse meio tempo), aí eu decidi que só cortar já tava ficando manjado, e eu queria mesmo era um ombré hair. Peguei umas inspirações de cabelo e postei aqui pedindo opiniões. Não sei se o resultado foi o que eu imaginava, mas bastante gente elogiou e eu achei que ficou legal, diferente. Dessa vez, a franja foi cortada acompanhando o resto do cabelo, achei melhor. Aí esse cabelo cresceu e eu fiquei com uma franja super longa, passando o meu queixo. Achei bonito, mas dava muito trabalho pois ficava caindo, consequentemente eu ficava arrumando toda hora e acabava oleosa no final do dia. Outra coisa é que o cabelo desfiado quando cresce, como está em pouca quantidade, começa a parecer uma galinha depenada, e aí estamos nós, em setembro de 2011. Comecei a me irritar muito com esse cabelo “comprido”.

Sabia que queria cortar, mas nem sabia direito como. Ganhei um corte da HeadHunters e deixei nas mãos do Giovani o que seria do meu cabelo! haha Cortei mais do que nunca, e comecei a confirmar uma teoria que eu já estava desconfiando: cortar o cabelo vicia. Quanto mais você corta, mais quer cortar. Ganhei o apelido de Justin Bieber, minha mãe disse que eu parecia o Piu-Piu, mas depois todos disseram que foi o melhor corte até agora.

Vendo a minha TimeHairLine aí em cima, não consigo mais me imaginar com o cabelo comprido. Mas quando ele era comprido, também nunca poderia prever que eu algum dia iria cortar tão curto. Aí fica a questão: Quem um dia irá dizer que existe razão pras coisas feitas dentro de um salão? E quem irá dizer que não existe razão?

Desculpa, é que eu sou juca

11 de October de 2011

Se eu participasse no Zorra Total, esse seria meu bordão.

Como disse no último post, resolvi me assumir mongolona. Minhas primeiras peripécias foram com o transporte público coletivo, ou, como descreve o poema no vidro do meu amigo 520: “Repara no nome daquele grande dragão fumegante que captura nossas almas para o purgatório diário: Ônibus.”

Resolvi usar meu TRI pela primeira vez esse mês, super feliz. Fui caminhando até a parada, pensando “Vou passar o meu TRI ali como se fosse muito natural pra mim, sem deixar vestígios de noob” e testando as melhores maneiras de segurar meu cartão na mão para passar como uma especialista quando chegasse minha vez. Ônibus chegou, eu subi e uhu! Coloquei meu TRI direto na máquina e fiquei esperando. Esperando… esperando… E nada! Aí só ouvi o cobrador falando “Não é aí que coloca, moça. Isso é o visor…” Pronto. Primeiro FAIL detectado! Mas continuei, como se estivesse apenas confusa naquele momento porque estava muito abalada com problemas pessoais, tipo, passando por um divórcio ou tido notícia de que alguém da família está com vermes. Fora que podia ter sido pior, certo? Eu podia ter tentado colocar o TRI na testa do cobrador, por exemplo.

Daí ok, coloquei no lugar certo, e fui passar na roleta. E a roleta trancada. E eu insistindo pra passar, porque né? Tinha passado certo meu TRI agora. E a roleta trancada. Cobrador me fala “É recarga” e eu “Sim, eu sei”, insistindo ainda pra passar. E ele “É que é recarga” e eu “Aham!”, e forçando mais do que nunca aquela maldita roleta. Aí decidi olhar pro cobrador e me liguei “Ahhhhh… eu tenho que passar o cartão de novo, é isso?”, e ele “Sim”.

Logo depois, eu olhei pra câmera, que fechou em mim, e disse meu bordão “Ah tá… desculpa… é que eu sou juca!”, ao som de risos histéricos de uma platéia falsa.

Pra completar, assim que finalmente passei a roleta, o cobrador me disse “Agora fique a vontade e pode se sentar!”

ESSA PARTE eu sei, né?

Agora que eu sou gente

6 de October de 2011

Todo mundo já teve uma época de vacas magras. E muitas destas pessoas já tiveram uma época em que suas vacas ficaram anoréxicas.

Vinte e cinco anos na cara e decidi comprar um apartamento com o namorado. Duas pessoas muito felizes, e também endividadas pelos próximos 20 anos. Que seja eterno enquanto dure – este amor, não estas parcelas from hell. E enquanto os atuais proprietários do apartamento não saem de lá, eu moro com a sogra e meus dois cunhados. Pra pagar as prestações da casa nova, arranjei um emprego e comecei a economizar.

Virei uma pessoa normal nesse Brasil de meu Deus. Agora que eu sou gente, eu ando de ônibus lotado, eu bato ponto, eu tenho tickets refeição, eu tenho chefe, eu controlo diariamente a minha conta bancária, e diariamente eu surto também. Minha vida útil se resume agora em mais ou menos 4 horas. Pode ser a rotina de várias pessoas há muito tempo, que vão ler esse post e dizer “faço isso desde os meus 18 anos”, “bem vinda à vida adulta” ou “onde encontro sapatos da Sugar Shoes pra vender?”. Mas a verdade é que não é porque é a realidade da maioria dos brasileiros que é fácil, legal ou regra. Eu não quero me conformar porque o mundo é assim, porque a maioria vive assim, ou porque c’est la vie.

Mas, enquanto as minhas condições de vida são estas no momento, resolvi retomar o blog porque eu descobri que sou completamente noob pra viver a vida fora da bolha em que eu me criei. E isso tem gerado situações muito engraçadas. Me assumi mongolona e saí por aí com uma música de atração circense como trilha sonora da vida. Aguardem os próximos posts.