Meu querido diário…

18 de September de 2013

Dizer que ando relapsa e pedir desculpas já é costumeiro, eu sei. Nossas idas e vindas estão ficando mais repetitivas do que as da Selena Gomez com o Justin Bieber. Mas a verdade é que meu blog é meu querido diário. Talvez não naquele formato tradicional, de contar como foi o dia, mas sim de ser o lugar onde documento meus pensamentos, os acontecimentos da minha vida, guardar idéias que passaram pela minha cabeça num determinado momento e deixar elas ali, num histórico. Talvez por isso eu tenha tantos obstáculos mentais em escrever cada post, tenho medo de “sujar” meu sagrado histórico que eu construí com tanto carinho com textos que perderam o sentido, não foram escritos “no calor do momento” ou são apenas para constar como uma atualização.

É bacana ter um histórico da vida assim, e eu não me importo que seja aberto. Nunca fiz amigos bebendo leite, mas veja só: fiz amigos criando um blog! E é por isso que eu não posso deixar de compartilhar e documentar aqui um momento super especial da minha vida: eu e o Rafa estamos esperando um babyberry para o ano que vem! Pensem numa pessoa ansiosa e feliz! :)

E ontem ainda fizemos a descoberta: é um menino! YAY!

Espero voltar de vez ao blog, pois não tem como deixar passar em branco essa fase e tenho me inspirado a dividir novamente a vida, com muitas aventuras e alegrias. Agora vai? o/

FAO Schwarz – Nova York

2 de June de 2013

Já nos primeiros dias, passeando por Manhattan, encontramos uma loja de brinquedos gigantesca, a FAO Schwarz. Como resistir? São 3 andares enormes e cheeeeios de tudo quanto era tipo de coisa para crianças – er… e alguns adultos alegres também hehe No primeiro andar, todas as espécies de animais em pelúcia, inclusive versões tão grandes que eram quase o tamanho real dos bichos. Logo adiante, a área FAO Schweetz, uma espécie de Candy Bar da loja, com um buffet enorme de balas, chocolates, chicletes e marshmallows.

No segundo andar, carrinhos, bonecas, Lego, Monster High, Barbies, kits de mágica, fantasias, reborn babies, action figures. Sério, parece interminável! Eu me perdi do Rafa umas duas vezes.

Essa loja fez parte da minha infância e eu nem sabia! É a loja que aparece no filme Big – Quero Ser Grande, com Tom Hanks, em que ele e o ator Robert Loggia, que interpreta o dono de uma rede de lojas de brinquedos, tocam Heart and Soul e Chopsticks (o Bife ou “a música do Danoninho” hahaha) num piano gigante. Gente, é impossível não se empolgar com essa cena!

Por ser muito grande e numa área bem badalada de Nova York, várias celebridades já apareceram pela loja comprando brinquedos pros seus filhotes.

Celebridades e seus bebês @ FAO

Pra quem também é uma eterna criança serelepe presa num corpo de adulto (ok, ou tem filhos, sobrinhos e irmãos pequenos), vale a pena passar por lá. Principalmente se for um dia chuvoso, pois lá dentro as horas voam!

ONDE FICA?
Número 767 na 5th Avenue em New York, NY (horário de funcionamento das 10 às 19h)

1ª vez no Airbnb

27 de May de 2013

Site Airbnb

Depois de comprar as passagens para Nova Iorque, dois meses antes da viagem, eu e o Rafa começamos a procurar alguns lugares para ficar. Como íamos ficar 20 dias, hotel nem pensar, pois seria muito caro. Hostel era uma opção, mas mesmo assim, ter um mínimo de privacidade implica em ficar em um quarto separado, e muitas vezes não sai tão em conta quanto parece. Decidimos experimentar os serviços de um site que acompanhamos há algum tempo, o Airbnb. Vocês conhecem?

É um site que faz o meio de campo entre quem quer ganhar um dinheiro alugando e quem quer economizar com estadia. Tem opção para todos os bolsos: você pode alugar uma casa, um apartamento, um quarto individual ou ainda compartilhar um quarto com outro viajante.

A busca é super fácil de usar e com várias opções, os perfis dos usuários são bem completos e tem comentários e notas sobre localização, limpeza, conforto, etc. Vale a pena você ter um perfil com o máximo de informações também, afinal, é preciso passar confiança.

Nós escolhemos um apartamento no Brooklyn, um dos 5 distritos da cidade de NY. Ele é um “bairro” com 2.504.700 habitantes, ou seja, quase o dobro de gente que tem em Porto Alegre em metade do espaço. Apesar de muitos filmes e piadas fazerem referência ao Brooklyn como um bairro de negros, aqui tem uma diversidade cultural bem grande, e principalmente muitos latinos e judeus. Mas o Brooklyn vai ter um post todinho só dele, então vamos falar do apê!

A nossa anfitriã é a Bethany, uma fotógrafa, produtora e professora de roteiro e produção na Brooklyn College. O apartamento dela é bem espaçoso e tem uma localização ótima, numa zona segura e a uma quadra da estação onde pegamos a linha F do metrô para ir pra Manhattan (que dá uma meia hora de distância). Aqui na frente tem um posto com loja de conveniência 24hrs, que já quebrou vários galhos como papel higiênico, remédio pra gripe, café da manhã às pressas e desejos repetinos de Häagen-Dazs. ;)

Por conta do 66º Festival de Cinema de Cannes, a Bethany viajou por duas semanas e nós ficamos sozinhos no apartamento. Bem, sozinhos não, porque tem um outro morador bem charmoso por aqui que ficou aos nossos cuidados.

Bello, o norte americano mais gato que conheci

Bello, o norte-americano mais gato que conheci

No geral, foi uma ótima experiência que pretendemos repetir por outros lugares, em outras viagens. Quem sabe ainda testar o outro lado, de ter alguém no nosso apê por uns dias? Deve ser bem legal também! O mais bacana é que dividindo a casa com outra pessoa, você acaba aprendendo mais, tem alguém para pedir ajuda, dicas, conversar e trocar experiências.

E vocês, já fizeram algo assim? Tem vontade?

Para quem quiser saber mais sobre o Airbnb, acessa aqui!

Top 4 Animais Falantes

11 de May de 2013

Um dia eu me cadastrei num site chamado Timehop, que pega nossos updates de 1 ano atrás em várias redes sociais (Twitter, Facebook, Flickr, Instagram, Foursquare) e manda como lembrete por e-mail. Não parece tão divertido, mas é muito legal se dar conta de que já faz um ano que você viajou, tirou aquelas fotos, viu aquele vídeo. E também é engraçado (e um pouquinho triste) ver que, por causa da velocidade e da amplitude da internet, muita coisa que compatilhamos acabemos esquecendo, e então quando vemos novamente achamos graça ou nos impressionamos como se fosse a primeira vez. Ou seja, eu acabo me entretendo com o que eu mesma postei ano passado, um auto ciclo de diversão virtual eterna, um Vale a Pena ver de Novo do meu histórico nas redes sociais.

Por isso, eu quis fazer um Top 4 com os vídeos mais divertidos de gatos e cachorros dublados que eu acredito que nunca vão perder a graça, passe o tempo que for. Afinal, sempre vai ter alguém que nunca viu algum deles, né?

Loca, o Pug

Adoro a Loca! Ela é um pug que tem um vida normal, o único detalhe é que ela não consegue correr. Isso por conta de uma disfunção cerebral que afetou a coordenação motora, mas ela nem imagina que exista algo errado nas suas corridas. Apesar de parecer super trágico, ela não corre risco de vida por isso e tem uma família humana e canina super feliz. Uma história de superação estilo Joseph Climber dos pugs haha

Cachorro Falante

Eu quase morro nesses olhinhos apreensivos do pastor alemão que acompanha de maneira tensa a conversa do seu dono. Aham! Aham! Veja a versão original (em inglês) aqui.

Henri, le chat noir

Henri é um gato em crise existencialista. Narrando em francês sua rotina de questionamentos e pensamentos filosóficos, ele não vê sentido em quase nada, se sente incompreendido e tem uma carga dramática quase shakespeariana. Uma interpretação felina digna de Oscar. Os vídeos seguem contando a rotina do Henri aqui e aqui.

Talking Cats

Uma dublagem perfeita de uma D.R de gatos. No fim, o negócio é agir como um gato pra ganhar carinho e talvez alguma recompensa. Do you wanna a treat, cat? Do you wanna a treat?

Quer uma certeza? Ano que vem, ou mais pro futuro, nós ainda iremos rir muito de tudo isso hehe

How I met my brothers

16 de April de 2013

Kids, here’s something I wish someone had told me… hahaha PERAÍ, antes que eu comece meu discurso Ted Mosby, primeiro vamos recapitular em que pé estamos. E não se preocupem, este post não levará mais de 8 anos pra ser contado.

Previously on Bruberries’ blog…
Terminei um namoro, comecei outro, saí de casa, morei com a sogra, comprei um apartamento, perdi um cachorro, adotei outro, comecei a comer a clara do ovo, voltei a ter ataques de pânico, comecei terapia e entrei em um relacionamento sério com meu trabalho como autônoma.

Voltando ao post… Mesmo depois de tudo isso, estava eu lá no país das maravilhas dando uma de Alice enquanto um grande segredo de família era mantido. Eu tinha irmãos e não sabia. Eles tinham uma irmã, e sabiam, tinham fotos minhas e votavam em mim nos concursos – e agora sabemos como eu ganhei alguns deles. Um drama bem melhor do que o enredo de Salve Jorge que durou 16 anos de angustia. E foi num dia em que meu pai veio ajudar o Rafael a colocar o rodaforro do apartamento que este drama desabou, em meio a alguns sacos de cimento, um pai chorão e um namorado perplexo com o rodaforro ainda na mão.

E por conta disso, eu, enfim, soube que tinha não um, não dois, mas sim três irmãos. E eles não são trigêmeos.

Foi um misto de raiva, felicidade, arrependimento, saudade e confusão que tomou conta da minha cabeça. Poxa, simplesmente todo mundo da minha família sabia, menos eu. O tempo perdido, o segredo guardado, uma outra vida minha rolando em paralelo sem mim e todas as possibilidades do que já tinha passado na vida que eu conhecia se eu adicionasse mais três elementos. Minha formatura, minha viagem pra Las Vegas, trocar fraldas, trocar brinquedos, ser irmã e ter irmãos. Muita coisa ao mesmo tempo, e a cada vez que eu ia pro banho, aquele momento em que eu ficava só com as gotas do chuveiro e meus pensamentos, era como se eu encarnasse Sherlock Holmes e juntasse vários pedaços e situações dos meus 25 anos que só agora faziam sentido, ao mesmo tempo em que mil outras dúvidas surgiam.

Mas essas dúvidas e pensamentos não serviam pra nada. Quem sabia o que, o que poderia ter sido, mas como, por quê? O que passou, passou e ali começou uma nova fase da minha vida. Como num passe de mágica, todos nós nos adaptamos muito bem à tudo isso, e em menos de um mês era como se tivéssemos nos conhecido a vida inteira. A não ser pelo fato de que, bem, não foi.

E tem gente que ainda não entende porquê considero meu blog um blog pessoal. Eu podia tá matando, eu podia tá roubando, eu podia tá fazendo minha janta. Mas não, tô aqui contando uma história bem íntima da minha vida, que, inevitavelmente, expõe mais pessoas. Simplesmente porque essa é minha vida, esse é meu clube, e esse não é um post pago da Nextel.

Sei lá. Se acontecem todas essas coisas comigo e com elas eu aprendo, rio e choro, por que não dividir com quem quer que seja? Entretenimento barato essa tal de vida.

Mas gente… sinto que meus posts estão começando a ficar meio Especial Roberto Carlos: uma vez por ano e se chorei ou se sofri, Jesus Cristo eu estou aqui. Como já virou praxe finalizar post com uma promessa, eu prometo que ainda esse mês tem layout novo e um blog mais atualizado! Sem mais ~mimimi vcs não acreditam no que aconteceu cmg amgs~ ME COBREM!