Manoel Carlos, o Maneco

17 de May de 2010

Parece estranho um post sobre Manoel Carlos, mas na verdade… é realmente bem estranho mesmo.

Já tive minha fase de fazer parte dessa comunidade. Aquela revoltinha básica de “mimimi isso é tão massificado” e achar que novela era besteira. Sim, muitas delas são. Mas são também entretenimento. E a grande sacada do Manoel Carlos é que ele transformou algo que era pra ser apenas entretenimento, aquilo que tem o dever de nos divertir, nos tirar um pouco do mundo real, nos distrair, em algo que instiga, gera debate, faz refletir.

E eu não sei o que acontece comigo, mas o Vale a Pena Ver de Novo me transforma em alguém diferente. E esse alguém gosta de novelas. No Vale a Pena Ver de Novo elas parecem muito melhores, apesar dos cortes porcos que fazem. Ou talvez seja exatamente por causa dos cortes, a história acaba ficando mais dinâmica. O fato é que isso me fez perceber o quanto adoro as novelas do Manoel Carlos. Múltiplas Helenas, as clínicas do Dr. Moretti, festas que duram uma semana inteira, mortes trágicas de personagens que nos fazem soluçar no sofá, aquelas polêmicas pra serem abordadas por todas as revistas e programas de comportamento, etc.

Quando Viver a Vida começou, eu já tinha decretado: é novela do Maneco, vou ver! No começo da história, uma Luciana que parecia mais ter 5 anos de idade, metida e mimada, me fez desanimar. Era tudo muito surreal, uma vida boa e ela sempre querendo mais de tudo e todos. Mas acho que foi tudo feito propositalmente exagerado para que pudéssemos notar a grande mudança da personagem depois do acidente.

Semana passada a novela acabou, e eu posso dizer que foi a novela mais madura de Maneco. Pra mim, um verdadeiro marco em quesito de novelas. Sim, teve o “tema principal polêmico” para ser debatido no Fantástico, teve uma enxurrada de merchans (mas que, honestamente, estão melhorando muito), teve as inserções culturais chatinhas e forçadas que já são marcas do autor, teve também milhares de críticas chamando o enredo de autoajuda. Mas o que eu mais gostei da novela foi a realidade dos personagens. Ao contrário do que já aparenta a próxima novela das 21h (Passione) Viver a Vida não tinha vilões. Na verdade, isso é meio que uma característica que vinha crescendo nas últimas novelas do Maneco, mas nunca foi tão visível. Personagens super humanos, que amadurecem, crescem, erram, continuam com os erros, não mudam. Em uma novela que principalmente pretendia abordar a SUPERAÇÃO, o que pude perceber é que o grande vilão era mesmo o destino. E que nós temos que lidar com ele, aprender, ir adiante, superar. Eu acho isso MUITO LEGAL. Porque, sinceramente, quantas pessoas vocês conhecem que tem como objetivo de vida bolar planos infalíveis contra alguém? Separar casais? Dar golpes milionários e fugir com o dinheiro? ISSO é coisa de novela. Ter que conviver com pessoas chatas, fazer decisões na vida, sofrer preconceito, violência, superar traições, perdas e doenças. ISSO é vida real. Eu me emocionei muito ao longo da novela com a veracidade dos fatos. E a coisa mais bacana, pra mim, foi a Luciana não ter voltado a andar. Além disso, as personagens chatas continuaram a ser chatas, as pessoas que se decepcionaram continuaram magoadas e as implicantes idem.

Embora a gente não se surpreenda, tem muita gente que se informa através das novelas. É a palestra das massas. Só assim eles vão aprender o que significa anorexia, bulimia, como se prevenir contra o câncer de mama, como aceitar melhor uma relação homossexual. Parece tão óbvio e clichê, mas também é tão importante para algumas pessoas que não tem condições de uma educação melhor, e às vezes nem possuem a cultura de ser ensinado, aprender, e por isso não vão atrás. E é muito importante trazer tudo isso pras massas. E se tiver que ser feito em forma de novela, acho super válido. Vida longa e próspera ao Maneco!

Sessão Pipoca com muitos filmes

5 de May de 2010

A Proposta ★★½☆☆
The Proposal

Comédia romântica com a Sandra Bullock e o Ryan Reynolds. Ah, é fofinho, tem uns draminhas no meio, mas no fim achei meio fraco. Digo, tem umas partes engraçadinhas, você torce pelos dois, mas acho que não rolou uma química entre eles. Na própria história, eu acabei achando que não era amor, e sim compreensão e identificação que eles passaram a sentir um pelo outro. Mas enfim, o desfecho tinha que ser esse né, então acho que forçaram ali um final de feliz.

Os Falsários ★★★½☆
Fälscher, Die

Filme muito bom sobre o holocausto, maaaas… eu tinha visto a Lista de Schindler uma semana antes e, gente, não tem como comparar! hahaha Lista de Schindler: nada pode ser maior! hahaha Mas falando sério, é uma parte muito, muito interessante da história, uma curiosidade sobre os campos de concentração que eu nem fazia idéia que tinha existido, e os personagens são muito legais, bem construídos – embora seja baseado numa história real. Inclusive tem uma peculiaridade que eu nem imaginava: o protagonista, um dos maiores falsificadores da história, Salomon Sorowitsch, veio se refugiar no Brasil quando bem mais velho e morreu aqui em Porto Alegre, trabalhando com pinturas e brinquedos! Curioso, não?

Na Mira do Chefe ★★½☆☆
In Bruges

In Bruges é considerado um filme de humor negro e reviravoltas. Sinceramente? O dia em que piadas sobre negros, prostitutas e anões forem considerados humor negro, eu serei uma Geleca. Achei o filme forçado, tanto na parte de se esforçar para que ele seja violento (oi, cenas de cabeças explodindo e sangue em demasia) quanto para as tais piadas de humor negro, que só depreciam algumas pessoas de forma estúpida. Ah, desculpa, isso não é humor negro pra mim. Se o filme tem alguns tons bem humorados e de comédia, isso passa batido diante da história que é pesada DEMAIS e impossível de ser deixada de lado pra você rir do jeito bobinho e atrapalhado do Colin Farrell. Em compensação, os atores estão ótimos.

Alice no País das Maravilhas ★★★☆☆
Alice in Wonderland

Em consideração ao eu amigo Tim Burton, fui ver o filme. Ok, era impossível deixar de ver Alice em 3D nos cinemas, mas eu tinha lido muitas críticas ruins e já tava desanimada quanto ao filme. Apesar disso, eu achei muito bom!!! Visualmente falando, ele é PERFEITO. Estilo Burton nos detalhes das árvores e cores, mas a produção 3D é ótima, os animais são muito reais, você não tem a sensação de que são atores num cenário todo produzido pelo computador. Tá, eu não tive pelo menos. E a trilha sempre sensacional de Danny Elfman. Mas o que acontece é que eu vi muito um filme/seriado/seiláonome de Alice quando era pequena. Ainda vou achar pra postar aqui, mas eu realmente não achei como filme, e não era desenho tbm. Eu achava o máximo, só que o filme seguia o livro: era totalmente subjetivo, com metáforas, lições de vida infiltradas em diálogos que pareciam sem nexo, Feliz Desaniversário, um ovo que dançava encima do muro, a Rainha Branca virava uma ovelha e no fim era sempre a Alice fugindo de um dragão pelos espelhos. Era tão subjetivo que eu nem entendia a história, só lembro dessas cenas. No filme do Burton, a história é entregue. Crianças, velhos, adolescentes, todo mundo consegue entender tudo, a única parte mais maluquinha (e ainda assim sem nenhum mistério) é o Chapeleiro Maluco, que, cá entre nós, tá meio exagerado. Então na minha opinião, a adaptação de roteiro deixou a desejar, pois simplificou a história. Mas talvez esse fosse o objetivo, vai saber?

A Era do Gelo 3 ★★☆☆☆
Ice Age 3

Olha, eu não sou a pessoa mais indicada pra falar de continuações. Sempre acho desnecessário. Os personagens são carismáticos e a história rende pra mais de 3 filmes? Faz um desenho animado pra TV Globinho então. Achei A Era do Gelo 3 super fraco, tentando espremer histórias, etc. A melhor parte é a do Scrat, o esquilinho que enfim esquece sua noz porque encontrou um grande amor. É sensacional a historinha paralela dele. Aliás, no próximo A Era do Gelo podia ser sobre a extinção e só sobrar ele de personagem, né? Acho que seria muito melhor.

A Família Savage ★★☆☆☆
The Savages

Filme deprimente (no sentido de ter uma história bem triste mesmo) e pretensioso a ser algo cult. Sei lá, senti uma vibe wannabe Lula e a Baleia, pesando os dramas pessoais e a brutalidade da realidade, aquela coisa “a vida como ela é”, mas não rolou. Os dois atores, Laura Linney e Philip Seymour Hoffman são ótimos, fantásticos, mas infelizmente suas presenças e atuações não seguram um roteiro ruim. Achei a história arrastada, o enredo asilo muito triste e não vi tanto o bom humor que dizia o resumo da caixinha. O que mais gostei foi a cena final, super fofa e simbólica.

Tudo Pode Dar Certo ★★★★☆
Whatever Works

Ai, como eu não vou gostar de um filme do Woody Allen? O personagem principal, claramente um Woody Allen interpretado por Larry David, é o tipo misantropo impossível de não amar. A história é típica, numa comédia crescente. O cenário? Nova York, de volta aos velhos tempos. O roteiro é antigo e, sinceramente, me lembrou uma junção de mil outros filmes do Woody. Um Woody Allen apaixonado por uma loirinha anos mais nova? Manhattan. A hipocondria em destaque com direito a ataques noturnos de noite? Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. Liberdade sexual e poligamia tratados com naturalidade? Vicky Cristina Barcelona. E pra completar, tudo gira em torno de Bóris (A Última Noite de Boris Grushenko) e em algum momento é citado o caso de um cara que transou com uma ovelha (Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo). Apesar da salada mista de repetições, a história é muito original. Aliás, a mensagem! Tudo Pode Dar Certo. Uma maturidade em aceitar que você tem que apostar, experimentar, fazer o que gosta, seguir em frente. Vai que isso funcione? No filme, funcionou. Pra Woody Allen, que se arriscou a sair do seu senso comum de filmes assim para se aventurar em outros países, outros estilos de filme e sair de cena um pouco, funcionou. Depois, quis voltar ao velho formato de se espelhar no personagem principal na cidade que não dorme com uma história cheia de “clichês” Woody Allen. E funcionou. Pra ele, Whatever Works! É sempre bom. =)

Sessão Pipoca com friozinho chegando

19 de April de 2010

Tenho muitos filmes atrasados. Culpem o Cinema, por estar fraco! haha E o BBB, por ter tirado minhas horas livres de alugar filme e ver! =P

Simplesmente Complicado ★★★☆☆
It’s Complicated

Fui ver esse filme porque de uns tempos pra cá virei super fã da Meryl Streep e sempre adorei o Alec Baldwin. No fim, o filme foi uma grande surpresa, pois é um dos primeiros que vejo tratar de um tema tão real, e nem sempre com final feliz, mas sim com as turbulências, dúvidas e medos que a gente tem em qualquer fase da vida. E, definitivamente, Nancy Meyers (a mesma de Alguém Tem Que Ceder) sabe fazer isso como ninguém. Fiz mil e uma reflexões sobre o comportamento do Jake e dei muita risada com a participação que começa tímida, mas depois fica muito boa do John Krasinski (o Jim, do The Office!).

Idas e Vindas do Amor ★½☆☆☆
Valentine’s Day

Muito brochante. Primeiro porque é muito elenco pra pouco filme. Segundo porque é um wannabe Simplesmente Amor, mas esse ninguém bate! As histórias parecem se esforçar muito para terem um “representante” de cada tribo incluídas no roteiro. O indiano, o gay, a criança, os amigos coloridos, a workaholic… não sei, achei bem vazio e sem graça. E olha que tem Julia Roberts e Anne Hathaway no elenco, e eu adoro as duas. No fim tem até umas surpresinhas, mas nada demais também. *lalalala* não tenho o que falar mais desse filme fraquíssimo! hahaha

A Ilha do Medo ★★★☆☆
Shutter Island

Ai, o Leo… =) O filme é um suspense legalzinho, gostei da direção, mas eu tô muito calejada em filme de suspense. Foram anos e anos assistindo todo e qualquer suspense que passava no Telecine Action com minha vó, e aí você acostuma e começa a pegar o raciocínio para antever as velhas reviravoltas da história. E entre um truque de espelho e outro, você já sabe o que vai acontecer. E é isso, na metade do filme minha suspeita estava certa, e o final não foi meeeega surpreendente pra mim, embora seja uma história meio pesada no fim.

Lista de Schindler ★★★★★
Schindler’s List

Lindoooo! Eu lembro que “vi” no colégio, numa aula de História… mas na verdade a única lembrança que eu tenho é a da Paula e do Edi fazendo tranças em todo o meu cabelo. Hoje, se eu fosse a professora, me matava por não estar prestando atenção nesse filme. A Lista de Schindler é muito impressionante, pois como todos os filmes sobre o holocausto, mexe com você por você saber que aquilo realmente aconteceu. Mas nesse caso, você é tocado também pelo outro lado da força, que é saber que o Oscar Schindler TAMBÉM existiu de verdade. E por um pouco mais de 3 horas você consegue odiar a humanidade, e também ter fé nela. É incrível. O filme é pesado, como qualquer filme que trate de nazismo, mas muito emocionante. O melhor filme que já vi sobre o assunto. Virou favorito!

Coração Louco ★★½☆☆
Crazy Heart

Enfim, né? Tive que ir no cinema entender porquê Jeff Bridges ganhou o Oscar de melhor ator. A história em si é típica de depoimentos de Viver a Vida: a superação de um cantor de música country que estagnou por conta do alcoolismo e desânimo para compôr novas músicas. Como meu namorado isse, assim como no O Lutador ano passado, o filme também “recupera” o seu ator principal, que se supera na atuação a ponto de levar o Oscar. Eu achava que a trilha seria com aquelas músicas deprês de country… e ok, tem umas, mas como eu adoro um country americano, adorei! Principalmente a música tema, Crazy Heart! Acho super legal quando músicas são compostas especialmente pro filme. E a Maggie Gyllenhaal, hein? Sempre média… mas até que gostei mais dela nesse filme. Geralmente não vejo graça NENHUMA na moça.

Bônus: Na TV!
hahaha não posso ignorá-los!

Encontro às Escuras ★★★☆☆
Blind Date

A regra número um sempre foi: nunca confie em um filme do SuperCine! Geralmente tudo que você vê no trailer é tudo que tem de interessante no filme. E aí você já viu – no trailer – e só sabe que será enrolado por mais 1 hora e meia. Mas de uns tempos pra cá até que tem passado uns filmes legais. E essa é uma comédia romântica bem bonitinha com o Chris Pine (o Capitão Kirk do novo Star Trek!). Ele interpreta um cego e é uma atuação muito boa. Achei tudo diferente no roteiro, pois a menina que ele se apaixona é indiana e tem casamento marcado.. enfim, um romancinho bem diferente dos que tô acostumada a ver por aí, e tem bastante comédia!

O Todo Poderoso ★★½☆☆
Bruce Almighty

Ok, eu NUNCA tinha visto esse filme! hahaha Aí vi acho que domingo passado, na Globo. Jim Carey e suas caretas resume bem o filme que na verdade é bem mediano, principalmente por sempre ser uma liçãozinha de moral de que você não deve pensar só em si quando ganha poderes e blá blá blá. Jim Carey e Steve Carell são perfeitos pro tipo de papel que eles fazem, e eu adooooro os dois. Ah, e eu amo a Jennifer Aniston e torço pra ela em todos os filmes, mesmo se um dia ela fizer uma vaca assassina.

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Um site muito legal que descobri com a Tati Tenuto foi o Filmow! Ele é tipo o Shelfari, só que de filmes. Lá, podemos adicionar todos os filmes que já vimos, dar notas e comentar sobre eles, e também fazer uma lista daqueles filmes que queremos ver e até dos que jamais queremos assistir. Eu passei horas (sério, umas 3 pelo menos) adicionando filmes. Pra facilitar, embaixo de cada filme tem uns relacionados do tipo “Quem viu esse filme viu também…” e aí você começa a abrir abas e mais abas do navegador até ter milhões de filmes pra adicionar. Também dá pra buscar por ator ou diretor, que é bem melhor em casos de você não lembrar o nome de alguns filmes. Enfim, a dica tá dada! Quem fizer cadastro lá, me adiciona! ;)

BBB11: Por que eu mereço?

24 de March de 2010

Sim, as pessoas se decepcionam comigo porque eu vejo BBB. “Mas logo tu?”, indagam, imaginando que eu devo ser muito cult por gostar de Woody Allen e, sei lá, não ouvir Calypso no volume máximo durante a tarde enquanto pinto panos de prato pro Natal. Mas eu vejo, e vou dizer mais! Eu ADORO! E se você está chocado com isso, prepare-se para infartar: eu já tentei me inscrever!

Soco no estômago essa. Mas é verdade, eu tentei me escrever há muitos anos quando ainda existiam pessoas que acreditavam que você poderia ser escolhido através de simples inscrições por cartinha. Baixei a ficha de inscrição e eram 18 FUCKING PÁGINAS com perguntas diversas que incluiam “você já foi preso?” e coisas do tipo. Aí desisti. Também, não ia conseguir ter uma idéia genial pro vídeo, e nunca fui Miss-alguma-coisa pra me exibir com roupas de academia (sorry, Grazi).

A questão é que tudo mudou. Eu fiz um teste na Revista Super e o resultado foi que eu duraria no BBB de 8 a 12 semanas. E eu super acredito em testes de internet. Quer dizer, hoje eu sinto que estaria preparada pra me inscrever e acho que tenho fortes argumentos pra conseguir ser escolhida e até mesmo para ganhar o BBB11! Estão curiosos? Vamos lá!

Porta-voz de uma minoria
O BBB já teve branco, negro, gay, bi, traições, triângulos amorosos, caipiras, Miss. É chegada a hora de uma… VEGETARIANA! Cadê minhas cotas? Eu sou gente também! E imaginem o Boninho, que adora dar uma zoada e brincar de Deus, o quanto não ia tirar com a minha cara. Prova do líder: comer um churrasco em menos tempo. Monstro: se vestir de galinha e toda vez que um galo cantasse ter que comer coraçãozinho de galinha. Prova do anjo: limpar um peixe. E a diversão seria infinita para ele e a produção do programa.

A experiência que vai mudar sua vida
Eu gostaria muito de viver essa experiência que é o BBB. Principalmente, a experiência de lavar o cabelo durante quase 3 meses com NIELY GOLD! Sério. Eu prezo muito pelo meu dinheiro e não teria coragem de fazer isso na vida normal, mas tenho muita curiosidade de saber se meu cabelo iria continuar um cabelo ou se transformar em uma mutação genética. Sei lá. A dúvida é tanta que a gente se pergunta: quem usou Niely Gold e não aprovou? Marcelo Tas ou Valderrama?

Um sonho antigo
Porque eu sempre tive um sonho secreto. O de uma BRUNA ganhar o BBB. Não sei o que aconteceu em meados de 1986, mas quem não conhece mais de uma Bruna? É um nome até popular pelas ruas, nas turmas de colégio e faculdade, maaaas… você lembra de Bruna’s famosas? (tirando a esquecida Bruna Lombardi) É um nome usado pra personagens de novelas? Não, porque apesar de popular, é um nome renegado. E eu estou disposta a fazer desta uma luta nossa. Das Brunas. E não existe Juliana, Fernanda ou Carol que irá nos deter! Lembrarei disso a cada paredão! Quero ver toda Bruna votando. Juntas conseguiremos, Brasil!

Minha história de vida
Eu tenho uma história de família triste guardada na manga. Minha história de vida não é fácil. Mas não posso contar ela aqui porque ainda quero deixar ela pra quando me sentir ameaçada a sair do programa. Separem seus lencinhos.

Cultura e entretenimento pra você, telespectador
Porque eu não ficaria só falando de voto. Olha que legal, me organizaria pra que toda segunda, depois do filme do líder, eu criticasse um filme, desse nota pra ele e sugerisse um legal. Seria como a Sessão Pipoca no BBB. Ao vivo! E ainda ia falar de músicas legais, bandas, sapatos, celebridades, história do Brasil, lições de inglês e curiosidades sobre a produção de comerciais e chocolates.

Polêmica
Não mediria esforços pra dar declarações polêmicas. Ou vocês esqueceram desse post? Ou vocês esqueceram que eu já confessei aqui que ACHAVA DEDÉ SANTANA BONITO? Tipassim, super polêmica eu sou.

Planejamento
Já tenho uma carta do anjo pronta aqui comigo. Meus amigos estão começando a juntar dinheiro pra ir nos paredões e eu tô terminando o design da camiseta da torcida. Fiz uma lista do que falta: comprar um biquini fio-dental, fazer um clareamento dentário, ter um currículo mostrando que já tentei ingressar na vida artística várias vezes (quase pronto!).

Sei que teria a torcida do Dourado comigo (alô Menino Deus!!), das blytheiras, dos vegetarianos, das Brunas, a minha família e a família do meu namorado, o pessoal do Maria Imaculada, da Capricho, da Cravo & Canela e dos leitores do blog! GENTE, tô muito confiante. Juntos somos o que? Umas 5 mil pessoas? Nossa, esse prêmio tá na mão! VAI TORCIDA BRUBERRIES!!!!

Cozinha: O que é isso?

27 de February de 2010

Esse é o nome de uma comunidade minha no Orkut criada em outubro de 2004, cuja descrição é:

Quando chega a hora do almoço, a comida simplesmente aparece na sua frente. Você não sabe de onde ela veio, ou como foi feita, apenas sabe que ela está lá. Até que um dia você descobre que existe uma passagem secreta, um mundo obscuro chamado… COZINHA! O que é? Pra que serve? Você tenta descobrir. Depois de muitos incêndios, comidas horríveis, jantares estragados, amigos perdidos, receitas erradas e algumas dores de barriga, você percebe que era melhor nunca ter descoberto aquele maldito lugar. Afinal, você não sabe fazer nada lá mesmo.

Depois dessa, dá pra ver que eu sou o tipo de pessoa que nasceu pra ser madame ou vai viver de miojo pro resto da vida, né? Errado! Eu não sei fazer miojo…

Das histórias mais engraçadas na cozinha, tem a vez em que eu e o André tentamos fazer cookies, mas na assadeira eles se juntaram e formaram o maior cookie do mundo. Tipo uma pizza de cookie. Não ficou ruim, mas né… Não eram cookies. Outra vez tentamos fazer umas bolachinhas amanteigadas, mas que não pegavam consistência nunca (vide a foto do post). Seria a primeira bolacha líquida? Talvez. Tivemos que ligar pra mãe do André pra saber o que faltava. Sem contar que eu não sabia diferenciar sagu de ambrosia e só aprendi a ferver água em 2009. Mas ainda tenho algum receio de fazer isso…

Como penso em um dia morar fora e logo sair de casa, veio o problema: se eu não sei cozinhar e não posso comer qualquer coisa, fica difícil levar esse sonho adiante, certo? E então, inspirada pelo fofíssimo Julie & Julia, vim avisar que me proponho a um desafio público: fazer uma receita por semana. Toda quinta-feira a partir de março, aqui no blog, vocês podem esperar por receitas integrais, diets, vegetarianas ou sem glútem. Vou testar, documentar tudo e postar aqui, dando certo ou não. Podem cobrar de mim! E vamos ver no que vai dar. Esse é mais um passo do PROJETO 2010: por uma Bruna melhor – e por uma cozinha limpa e útil.

Curiosidade
: Por conta dessa comunidade, fui até convidada para participar do novo programa do Claude Troisgros, o Que Marravilha (acho que estréia no mês que vem no GNT), onde ele vai ensinar uma pessoa totalmente n00b (oi!) a preparar um prato para amigos e conhecidos. Achei muito divertido, mas infelizmente não pude aceitar porque as gravações teriam que ser no RJ e na casa de alguém e achei muito complicado pedir emprestada a casa de algum amigo carioca para fazer filmagens hahaha