O Caso Stuart Little

25 de April de 2008
Nardoni? Padre voador? Terremoto em SP? Que nada… a manchete principal por aqui é outra. Pra quem não acompanha o blog desde o início, eu e meu namorado temos um hamster chamado Remy (que agora acreditamos ser hermafrodita O_o mas chamamos de a Remy desde o fato. Então, como vocês podem ver, eu tinha colocado um Stuart Little na gaiolinha dela, pra enfeitar e ela ter um amiguinho. Remy sempre teve um comportamento hiperativo, como todos os hamsters sírios, nunca nos mordeu e sempre pareceu uma hamster alegre, tímida e meiga. As pessoas que conhecem Remy nunca reclamaram de nada, pois ela é muito amigável. Olhem essa carinha…

Ela parece o tipo de hamster que nunca faria nada de mal, certo? ERRADO!


Um belo dia fui até o banheiro lavar as mãos e quando olho pro box (Onde ela mora. Sim. No box. Ninguém usa aquele box) lá está ele. Um corpo no chão. Frágil, indefeso, como se fosse de algodão. (?) Remy comeu parcialmente o Stuart. E não estamos falando de um caso de estupro (embora pelo estado dele, bem que poderia ser também) mas sim de um ataque de raiva incontrolável de um hamster.
Stuart, mesmo depois de todo o ocorrido, esboçando um tímido sorriso


Pobre Stuart. =( Agora mais aleijado do que nunca. Vamos ser francos, sua carreira no Cinema acabou.

Mas nem por isso eu gosto menos da Remy. Ela deve estar passando por uma fase difícil, adolescente, está sem a rodinha, demos à ela muita liberdade com essa história do box, talvez ela ache que pode tudo. Vamos ter que ter uma conversinha séria com essa rapariga.

Ok, chega de bobagens hahaha Queria relembrar quem passa aqui para votar na minha história de Melissa! É fácil, é rápido e me fará ir pra Nova York. Não vou mentir, foi difícil decidir qual blogueira eu iria indicar na hora da inscrição, pois conheço várias e todas são tão queridas. Mas optei pela lógica dos fatos, foi no blog da Nicas que eu vi primeiro sobre a promoção, e agora eu espero que ela se dê bem também!


Beeeijos! ;)

Agora VAI!

16 de April de 2008

Oláá!

Então eu fui no médico Sábado, depois de esperar um mês por uma consulta (é, médica foda é foda haha), e tendo minhas crises desde Outubro. Aí eu expliquei pra ela toda a situação, e todos os sintomas que eu sentia, e tudo e qualquer coisa dos últimos quatro anos que possam ter influenciado meu comportamento e a conclusão foi: Hipoglicemia. Eu já tive uma vez, mas não passava mal como agora. É uma doença que a gente, réles mortais, não sabe direito como é, como funciona, porquê acontece, a gente conhece melhor a Diabetes, por exemplo. Mas então pra confirmar tudo e entender direito, eu tive que fazer 13 exames. O_o É, 13! Incluindo a Curva Glicêmica, que já tinha feito, mas é horrível. A começar pelo jejum de 12 horas, que pra quem tem Hipoglicemia é o fim (já que eu tenho que comer de 3 em 3 horas). Depois, são 4 horas de exame, porque é uma amostra de sangue a cada uma hora. =( E tem também um suco de glicose mega doce que tem que tomar quando chega, eca!


Eu olhando pro lado pra não ver a agulha entrando


Até então, todo mundo achava que o que eu tinha era stress, por causa do trabalho + final da faculdade. Era chato, porque eu tinha crises e ficava em pânico, e ninguém mais aguentava. Achavam que eu não estava “me ajudando”, reagindo, ou que era apenas uma frescura pra chamar atenção. Fora todas as coisas que eu não deveria continuar comendo e comi durante o verão.

E os sintomas todos são muito parecidos com síndrome do pânico e transtorno de ansiedade generalizado. Vou pôr aqui todos que eu sinto, porque espero poder ajudar quem passa por isso e não consegue tratar:

  • Tremores, ansiedade, nervosismo
  • Palpitações, taquicardia
  • Sudorese, calor
  • Palidez, frio, languidez
  • Fome, borborigma (“ronco” na barriga)
  • Atividade mental anormal, prejuízo do julgamento
  • Indisposição não específica, ansiedade, alteração no humor, depressão, choro, medo de morrer
  • Negativismo, irritabilidade, agressividade, fúria
  • Mudança na personalidade, labilidade emocional
  • Cansaço, fraqueza, apatia, sono
  • Visão embaçada, tontura, delírio
  • Parestesia (enformigamento), dor de cabeça
É horrível, eu já tava achando que ia ficar louca. Essa semana comecei o tratamento e agora é esperar o resultado dos exames! =D É, não costumo falar dessas coisas no blog, porque é ruim “arquivar” coisas que queremos esquecer, mas pelo menos eu realmente espero melhorar agora. E próximo post eu mostro meu kit Pequeno Príncipe! *___* Beeeijos! ;)

Top 5 beijos mais fofos do cinema

13 de April de 2008

Era pra ser um post do Salompas, mas quis postar ele aqui porque achei que tava pessoal demais.


Ao que tudo indica, hoje é dia do beijo! Resolvi fazer
um Top 10 de beijos do cinema. Nada de “os mais famosos” ou “os mais marcantes”, são os que eu elegi como fofuxinhos! ^__^ E, óbvio, devo ter esquecido alguns – vários. Mas vale a homenagem mesmo assim!

Então aí vai um grande “sssmack” para quem passar por aqui e um Top 10 beijos mais fofuxos do cinema, por Bruberries! *algumas cenas têm link pro vídeo pela foto*

Top 10
Uma Cilada para Roger Rabbit, um dos meus filmes preferidos de infância. Um desenho beijando um ator? hehe No mínimo bizarro, mas eu ainda tenho muito o valor sentimental hahaha

Top 9
O Estranho Mundo de Jack, tão “horripilante” e tão romântico! Essa é a cena final, quando finalmente Jack consegue ficar com a maltratada Sally.

Top 8E.T. – O Extra-Terrestre: O primeiro beijo cinematográfico de Drew Barrymore? hehe Muito bonitinho!

Top 7Ei, desenhos também valem! Awwnn.. A Dama e o Vagabundo. ^^

Top 6

Para os fãs de Friends, essa foi uma das cenas mais esperadas do seriado. Afinal, tadinho do Ross, desde o colegial era apaixonado pela Rach, e ela nem aí… Eu sei, não é da categoria Cinema, mas é meu seriado preferido e o Top 10 é meu! hahaha

Top 5Ghost – Do outro lado da vida e aquela cena que todo mundo funga, se lava em lágrimas e quer gritar “saia daí Whoopy, nós queremos o Sam de volta” enquanto toca a clássica Unchained Melody.

Top 4

Talvez essa seja a cena mais pessoal do Top 10. É uma das histórias que mais gosto do Simplesmente Amor: o casal de atores de filme pornô que consegue ter a história mais ingênua e fofa do mundo.

Top 3
Não podia faltar O Fabuloso Destino de Amélie Poulain e seu final ultra romântico com o Nino. A sequência do primeiro beijo deles é tão bonitinha! ^^

Top 2
Edward, mãos de tesoura. O filme que mais me revolta pelo final injustiçado hahaha Mesmo assim, é tão “surrealmente” romântico! *__*

Top 1


Meu Primeiro Amor. Ok, eu não gosto do filme, mas não tem como negar que essa cena é a mais fofa de todos os tempos, né?

E era isso! Bom final de Domingo! Beeeijos! ;)

Cantadas

10 de April de 2008

Vi o link no blog da Gesi e não resisti, vou ter que falar sobre isso! A revista TPM e a Trip fizeram um movimento “Pelo direito de ir e vir da mulher” falando sobre a vulgaridade das cantadas que os caras falam pra nós e das baixarias que a gente sofre nas festas e pela rua a fora. Eu já tinha pensado em falar sobre isso porque fiquei muito tempo na praia e lá é um lugar zuuuper propício a essa tipo de coisa. Assim, eu simplesmente não saio sozinha de casa por causa disso.


Eu nunca consegui me sentir confortável com uma cantada. Seja ela a pior *nível: vai linguiça, coração?* até um simples *psiu, olha pra cá*. Sei lá, meu sentimento constrangedor é tanto que apenas tenho vontade de sumir. E, sabe, não estou falando isso porque me sinto a Juliana Paes dos pampas, nem pra que vocês pensem que eu sou. Acho que nem tem a ver com a beleza da mulher, e também não é motivo de orgulho (vocês já viram a maioria dos homens que fazem esse tipo de coisa? é um tipinho bem repugnante). E mesmo quando são bonitinhos, é aquele tipo de cara que você acha ridículo só por ter falado merda. Então não tem porquê se orgulhar da “quantidade” de cantadas.

Li no manifesto o quanto as mulheres começaram a repensar suas roupas pra sair de casa e evitar esse tipo de coisa, e isso aconteceu comigo! Pra caminhar, só calça pescador (ou corsário); separei todas as blusinhas de barriga de fora que eu tinha e doei; não gosto de usar calça justa e calça suplex ou legging só se tiver uma blusinha mais comprida tapando minha bunda. Ok, também tem a ver com alguns valores meus, mas é sim pelo medo de se sentir “exposta” aos salivadores de plantão.

E vocês, gurias? Como se sentem nessas situações?

Mudando rapidamente de assunto, a Lorys me deu um s
elinho super fofo! Amei! Aproveito para fazer uma propaganda básico do blog dela, sempre com assuntos tão interessantes, atualizados e importantes, como a preservação do nosso planeta. Sim, somos politicamente corretas hahaha

Eu não sei pra quem repassar, então vou apenas tomá-lo como presente hahaha *folgada* Beeeijos! ;)

A saga da sedentária

7 de April de 2008

Então eu queria começar a fazer yoga (ou, como diria a Ingrid Guimarães, pra ser cool se fala praticar yÔga). Como classe média complexada, mão de vaca inveterada e sem saco de pedir dinheiro e argumentar com meu pai, fui procurar lugares que oferecem esta bela filosofia de vida de grátis! Achei um centro de atletismo, bem pertinho aqui de casa, onde fui informada que os portões abririam as 7h da manhã, mas que eu poderia ir antes porque tinha fila pra distribuição de filas. Repensei o tamanho da minha força de vontade e fui, cambaleando de sono, num dia de garoa, pra fila do CETE. Tinham crianças lá. Tinham velhas lá. Tinham pessoas caminhando na pista. Gente, alooou! É madrugada e vocês estão aí com a maior naturalidade do mundo! E, óbvio, pessoas desocupadas sedentas por qualquer coisa grátis se amontoaram com a voracidade de leões pra cima das tais fichas. Tá, não foi bem assim, era por ordem de chegada mesmo, mas enfim, oito vagas de Yoga gratuitas se foram em, sei lá, um desvio de olhar. Fiquei chateada, mas já que estava lá fiquei pra ver o que mais me ofereceriam. Um cafezinho? Aceito. Uma meia? Aceito. Furada? Hm… Ok! Sem par? Ahhh, que seja! Então me inscrevi pra fazer GAP. Parece um nome chique de algo super elaborado que você faz com acessórios tecnológicos, mas é apenas a sigla de Glúteos, Abdômen e Pernas. Minha mãe descobriu um dia depois e também se decepcionou, mas enfim.

Hoje foi minha primeira aula (depois de ter matado as duas primeiras pra ver Coração de Estudante). Antes, preciso dar um rápido contexto da minha vida de atleta. Com 6 anos a minha Ed. Física era descer escadas do colégio num colchão velho, aos 8 minha prof. chamou minha mãe porque eu tinha medo da bola, aos 10 eu estava na natação, expert no exercício de procurar os brinquedos que fazem “squeeze” escondidos na piscina, aos 13 eu fingia cólica pra ficar sentada no banco do ginásio e com 17 eu era uma super goleira motivadora do pior time das meninas da turma. Eu fiz academia por um tempo, e saia de lá me sentindo a pessoa mais saudável do mundo, mas academia cansa e eu voltei pro meu esquema “escola, cinema, clube, televisão“. Cinco anos depois, me deparo com uma aula com colchonetes, exercícios, bundinhas flácidas e o pessoal de meia num tatame, em plena Forno Alegre com -30% de umidade e o sol a pino das 3 da tarde batendo na cara através do teto de vidro. A maioria das pessoas devia ter em torno de 40-50 anos, e eu, com meus belos 21 aninhos, fui a que mais reclamou durante toda aula. Sério, minhas pernas (e até os braços, eu nem sei como) tremiam, fiquei com cãibra na panturrilha, fiz 6 abdominais (com o pensamento fixo de que meu abdômen já é bem definido e não preciso disso) e consegui esticar meu braço mais ou menos até o joelho na hora do alongamento, devido à minha extrema facilidade com flexibilidade.

Só tenho uma coisa a dizer: ¬¬.

Tudo bem, com certeza segunda-feira que vem eu estarei mais acostumada. É, segunda. Estou pensando em começar a ver Cabocla e matar a aula de quarta e sexta. ¬¬