Nostalgia: vista-se!

21 de September de 2008
Em dias que eu não tenho o que fazer, eu fico navegando na internet em buscas de compras, roupas, acessórios e diversas outras coisas imaginando ter um dinheiro infinito. Às vezes eu me frustro, como no caso da C&A que eu vi as peças das coleções novas pelo site e quanto cheguei na loja e achei tudo uma porcaria, ou quando os sites são gringos e as empresas não mandam os produtos mega legaizudos aqui pros brazucas. Infelizmente, a Truffle Shuffle é uma delas! =(
A loja é tipo um celeiro de marcas e ícones nostálgicos! É claro que eu selecionei alguns dos mais legais pra vir aqui pro blog!

Cinto de Pacman, o famoso come-come na verão comendo os buracos do cinto:

Moletom da Play-Doh, a marca mais famosa de massinha de modelar dos anos 80/90! Eu tinha vários potinhos amarelinhos com as tampinhas coloridas, e o cheiro da massinha era tão bom que podia ser reconhecido a quarteirões de distância.

Para os fãs de Coca-Cola, umas camisetas estilo old-school com propagandas e slogans antigos da Coca. No site tem camisetas até da Cherry Coke, que passou por aqui e ficou muito pouco tempo:

Mas comprar camisetas dos anos 80 já virou moda, quero ver é ter a caneca da Mulher Maravilha em casa, e em versão quadrinhos:

Eu, como sou fã de Goonies e Edward Mão de Tesouras, já vi algumas camisetas dos filmes pra vender, mas nenhuma muito bem feita ou que tivesse me chamado atenção. Eis que surgem:

E inclusive a minha gêmea rica está lá na Galeria de Celebridades da loja usando exatamente essa camiseta dos Goonies! Estou começando a ficar com medo das nossas semelhanças!

Enfim, tem muuuitas outras coisas legais pra mostrar, mas eu teria que fazer do meu blog uma exposição do site, então é mais fácil vocês correrem lá e chorarem depois como eu fiz! hahaha Yeah, que dica bacana essa minha, só quero que as pessoas sofram como eu sofri! hahahaha Beeeijos! ;)

Escuta essa!

31 de August de 2008

Decidi fazer um post pra falar sobre algumas descobertas musicais. Algumas bandas novas que conheci e não quero mais largar! Outras mais antigas, mas que foram descobertas recentes pros meus ouvidos. Compartilho então com vocês as mais novas bandas que moram no meu MP3:

Inmigrantes
Banda de dois irmãos: Carlos e Pablo Silberberg. Eles têm apenas 22 anos e são gêmeos! Os dois cantam, sendo que Pablo toca violão, guitarra, piano e baixo e Carlos toca guitarra e bateria. Eles são fofíssimos e eu baixei o CD inteiro e ainda uma faixa extra que nem sei de onde é! hehe Pra mim, as músicas misturam rock + buenos aires dos anos 50 + baladinhas. Acho que talvez a música mais conhecida seja Graffiti, pois numa rápida pesquisa pelo Google descobri ser parte do CD Malhação Internacional 2007/2008. Abaixo, então, deixo o clipe!


The Fratellis

Banda indie rock da Escócia. Começou com a minha amiga gêmea de ouvidos Beta (a culpada por me viciar oficialmente em Los Hermanos) me mandando a música Whistle For The Choir, impossível de não gostar. Aí baixei o CD Costello Music todo e acabei adorando a banda! A imagem deles é completamente vintage! É só procurar as capas dos singles na internet e ver pelo clipe abaixo com uma das músicas mais legais – Chelsea Dagger!


Móveis Coloniais de Acaju

Parece uma banda nova, mas não é! Há meses que o Sr. Last FM me sugere essa banda, mas com esse nome, francamente, eu não dei ouvidos. Foi preciso que eles se apresentassem no Altas Horas pra eu dizer “ei, essa música parece Los Hermanos!” e levantasse as anteninhas. A Móveis Coloniais de Acaju é uma banda independente de Brasília que nasceu em 1998. mas só lançou um CD em 2005/2006. Dez anos e muitos festivais depois, eles vieram cair aqui no meu computador. A banda é uma salada: rock, ska, metais, letras malucas e integrantes mais ainda. Me lembra Paralamas do Sucesso (na época de maior influência do Ska), Los Hermanos e Funk Como Le Gusta. Deixo o vídeo da minha música preferida (até agora) – Copacabana.

É claro que todas as sugestões deste post são baseadas no meu gosto pessoal, mas espero que vocês ouçam e simpatizem com as bandas, elas são muito legais! =) Beeeijos!

Hello World!

22 de August de 2008
Tive que colocar um lembrete na testa avisando que tenho um blog. Como estava na testa, óbvio que eu não via e só me dei conta de postar agora hahahaha

O que eu tenho feito? Freelances, faculdade e filmes. Vamos aos filmes:

Tootsie

Um
clássico, muito legal! Dustin Hoffmann tá perfeito de mulher! É tipo um precursor da Mrs Doubtfire hehehe Mas que ele está ótimo no papel é uma unanimidade né?! Não sei por que diabos esse filme não passa na Sessão da Tarde. Fora HSM, queremos filmes antigos e bons! Agora é só filme adolescente ou aqueles “baseados em fatos reais”. Que saco! Na minha época de Sessão da Tarde passava Um Tira da Pesada, Goonies, filmes legaaaais!

Zohan

Sim, eu fui no cinema Domingo ver Zohan! Na verdade eu nem sabia sobre o que era o filme hahaha Só sabia que tinha o Adam Sandler. Aí eu me surpreendi, porque o filme é muito divertido! É engraçado, pessoal no cinema rindo muuuito de algumas cenas.. me lembrou aqueles filmes antigos de comédia tipo Apertem os cintos! O piloto sumiu! onde as coisas eram exageradas ao extremo, ironizando várias situações e exatamente com o propósito de não ser levado a sério. Claro, algumas coisas do filme são forçadas demais e você acha idiota. Mas o contexto palestinos x judeus ficou legal e diferente, e o Rob Schneiner tá muuuito bom no papel de palestino! E olha que eu, pra falar do Rob Schneiner, sou malvada! Eu acho que ele faz muita merda (oi?), mas gostei dele nesse filme. É aquela coisa, não vou dar uma de intelectual e repudiar qualquer filme blockbuster ou de comédia. Isso não é nem ser intelectual, e sim um hipócrita! Os filmes têm diversos propósitos, nem todos são pra serem levados a sério e nem todas as vezes que dizemos que gostamos de um filme de bobagens significa que depreciamos o bom do cinema. Isso renderia um post inteiro… e pra quem não concorda, vou me redimir abaixo então:

O Homem-Elefante

Pronto, taí um filme super elogiado e do mega diretor David Lynch (que todas as pessoas cabeça adoram, mas muitas que eu conheço são sinceras o suficiente pra dizer que não entenderam alguns filmes). Eu, particularmente, nunca vi nenhum filme dele.. mas ameeei o Homem Elefante. Confesso que não notei muito da direção dele, o que mais se destacou foram as atuações e a história, que é mérito do próprio acaso, por se tratar de um fato real. O cara era totalmente distorcido de uma figura humana real e mesmo assim você acaba se apaixonando pelo carisma que ele tem. Educação, sensibilidade.. coisas que na época de 1860 as pessoas não conseguiam enxergar além de uma grotesta aparência, e nos dias de hoje ainda não conseguem. Talvez nunca consigam… É triste isso, mas a aceitação é difícil mesmo. O que não dá pra entender é como as pessoas se aproveitam e maltratam as outras por causa disso. No fim, eu, que achava que Edward Mãos de Tesoura era um filme de indignação múltipla, acabo achando que muito dos conceitos e valores do filme vieram do Homem Elefante. A figura diferente dos outros que é isolada, e que quando tenta sair desse quadro confirma que não é possível se adaptar à sociedade como ela é. Muito bonita a história do filme…

E falando em pessoas diferentes e casos extraordinários, existe um site com perfis dos Super-Heróis humanos, como se existisse uma versão real de pessoas diferentes da Marvel. É o The Human Marvels, onde você pode encontrar a mulher barbada, albinos negros, o homem fonte, a mulher com quatro pernas, o homem que enfrentava bolas de canhões com a barriga, e outras várias pessoas que você nem acredita que existiram! Não é Photoshop, é real! hahaha


Então era isso, me empolguei com os assuntos, eu prometo que volto domingo ou semana que vem pra falar sobre as Olimpíadas e outras coisas! Beeeijos!

Primeiras e muitas impressões

6 de August de 2008
É aquela coisa Yo no creo en las brujas; pero que la lei de Murphy hay, la hay“. Tá, talvez não seja bem assim.. mas essa frase ilustra bem o primeiro dia de aula na PUC, quando tive que levantar da cama para encarar os 4º graus que fazia em Porto Alegre. O problema nem era sono, e sim a difícil habilidade de colocar uma roupa quando seu corpo treme tanto que acaba por contrariar aquela lei de Newton que diz que um corpo não pode ocupar dois lugares diferentes ao mesmo tempo. Óbvio que me perdi lá na faculdade e que não sabia passar a minha carteirinha na catraca, mas isso é coisa de n00b mesmo.

A aula de segunda-feira era fotojornalismo II. Sim, eu entrei bem adiantada, porque aquelas 23 matérias que eu pedi aproveitamento foram todas aceitas. Estou então cursando matérias do quatro semestre e era uma intrusa na aula, sorte que achei duas semelhantes. Professores legais, um clima bem menos glamour do que a ESPM (onde destacam-se os tão elogiados banheiros) e uma foto de São Marcelino Champanhat na parede da sala que eu posso jurar ser o Herson Capri.

Alguns obturadores, fotômetro e pannings depois, a aula acabou, eu soube de uma fofoca bizarríssima (que não posso falar na internet porque não tenho advogado ainda), me encontrei com meu primo e fomos almoçar na casa da vó. Acho que me saí muito bem, pois não vomitei meu Nescau e nem chorei na escada como no tempo do colégio, o que considero um significativo avanço, mas que logo perde seu sentido ao olhar meu caderno da Charmy Kitty e minhas canetas marca-texto da marca Menininhas.

Sem dúvida, foi um bom dia! Pena que eu escrevi esse texto no primeiro dia de aula, e no segundo já caguei tudo hahahaha
Beeijos! ;)

Um Woody Allen em minha vida

3 de August de 2008

Eu esperei o momento de eu realmente ter um pouco de propriedade pra falar do Woody. É, o Woody. Agora somos praticamente íntimos, por minha parte, é claro, uma vez que percebi um reflexo da minha personalidade na dele.


Tudo começou quando o dono de uma locadora praticamente atirou o DVD de Scoop n
o colo do André, meu namorado. Eu, que sempre ouvi falarem que “os diálogos de Woody Allen são uma chatisse” e que “seus últimos filmes decaíram muito” já não era a pessoa mais animada pra assistir o filme, principalmente porque não, eu não gosto da Scarlett Johansson. É provável que seja aquela inveja feminina mesmo, já que ela é linda, sexy e ex-namorada do Josh Hartnett. Enfim, adorei Scoop! Achei engraçadíssimo, diferente, diálogos rápidos e até curti a Scarlett! Apesar de muita gente ter metido o pau no filme, foi meu primeiro Woody Allen e, sabendo que os críticos falavam em retrocesso, me estimulei a ver os outros filmes, já que o considerado fracasso tinha me agradado bastante.

No caminho da regressiva, encontrei O Sonho de Cassandra passando no Cinema. Meu primeiro Woody Allen drama! Tão, mas tão diferente de Scoop. Culpas, uma história tensa, cheia de reviravoltas, mas que ainda era Woody Allen. Parti então para o tão elogiado Annie Hall (ou “de-onde-surgiu-essa-tradução-? Noivo Neurótico, Noiva Nervosa). Estava confirmado: eu sou o Woody Allen. As manias, o fala-fala, as discussões infundadas e pessoais sobre o ser humano, o universo e além. As idéias que brotam do nada, o medo da morte, o medo de doenças, a inconstância, o pessimismo e ao mesmo tempo o amor por tudo. Segui com What’s New Pussy Cat, Manhattan, A Última Noite de Bóris Grushenko, Zelig, Dirigindo no Escuro e Match Point. Sei que ainda faltam muitos filmes, mas achei que neste estágio eu já poderia me dizer fã e comentar o estilo do diretor.

Também li um dos três livros que reunem crônicas do Woody Allen, da época de 70, chamado Cuca Fundida. Com o livro, cheguei à uma conclusão. Já li muitas pessoas dizendo que Woody se repete, e até esse um assunto bastante repetitivo (er..) em torno dos seus filmes mais novos. Porém, eu vejo isso como um motivo ainda maior para admirar esse cara baixinho e dos óculos com armação grossa. Eu acho uma coisa incrível que ele consiga elaborar histórias diferentes com os mesmos elementos. No livro, você pode notar que certas “palavras-chave” sempre aparecem em suas crônicas, como ceroulas por exemplo, mas as histórias fazem você viajar na maionese com tanta originalidade. Outra coisa que todos sabem é que Woody adora explorar manias e neuroses comuns à várias pessoas, e gosta de citar seus diretores e filósofos preferidos em suas obras.

Sei que nem todo mundo vai acabar pensando como eu, e vai continuar achando que “os diálogos de Woody Allen são uma chatisse” e que “seus últimos filmes decaíram muito”, mas é uma questão pessoal e ele mesmo diz que “é muito difícil ser Woody Allen”, imagine então gostar!