A finaleira – último trimestre da gravidez

22 de July de 2014
Barrigón viajante

El barrigón viajante – 7 meses

O último e derradeiro trimestre, enfim, chegou. E foi o mais movimentado!

Aproveitei que minha gravidez estava normal e saudável, com todos os exames em dia e planejei uma viagem com o Rafa e a sogra. Quem viaja com a sogra? Eu aqui! Com 7 meses de gravidez, fomos visitar os hermanos aqui do lado fazendo o roteiro Montevideo, Colônia del Sacramento e Buenos Aires. Me surpreendi com o quanto que aguentei caminhar – ainda mais no calorão que fez em dezembro por lá. Caminhei mais do que Forrest Gump correu, subi de escadas o farol de 27 metros de altura de Colônia, comi alfajor e sorvete Freddo e voltei um pouco mais pobre, mas feliz. E ainda grávida, beeem grávida.

No terceiro trimestre também foi quando montamos o quartinho do Inacio. Seguimos muitas coisas do método Montessori pro quarto, então pretendo fazer um post mostrando detalhes, já que tem várias coisas diferentes – como a ausência do berço, por exemplo.

Com nosso obstetra e parteira definidos, também estava decidido que meu parto seria normal e sem nenhuma intervenção desnecessária e/ou que eu não quisesse, como a indução com soro+ocitocina sintética, a anestesia e a episiotomia. Racionalmente, eu já tinha lido bastante, tinha o apoio do Rafa (o apoio do parceiro é o principal para a grávida!), tinha plena confiança nos profissionais que eu escolhi para estarem comigo durante o parto e sabia que estava escolhendo a melhor opção que existe pro meu bebê nascer. Mas, no fundo do meu âmago, comecei a ter muitas dúvidas se EU era o tipo de pessoa para este parto. Quem acompanha o blog sabe que já sofri com crises de pânico e faço tratamento para isso, além de me auto julgar uma “cagona”. Aí essa pessoa decide fazer um parto natural, WTF? Eu via entrevistas com outras mulheres que decidiram pelo PN e pensava “esse é o tipo de mulher que eu QUERO SER, não o que eu SOU. será que não estou tomando uma decisão que não vou conseguir enfrentar?”. Eu nunca fui aquela pessoa de atitude, super determinada e destemida. Eu sempre quis ser assim, mas a verdade é que passei anos queimando – quase – todos os meus neurônios me remoendo de ansiedade, com incertezas sobre tudo, sempre assombrada pelos “e se…” da vida. E esses eram meus medos somente em relação ao parto, ainda tinha toda uma névoa sobre o futuro de ser mãe e criar uma criança!

Mas aí, a terapia mostrou seu valor novamente. Me dei conta de que, mesmo que eu não seja a menina que se joga do bungee jump sem pensar e vive a vida sabendo (ou achando que sabe) exatamente o que quer, eu tinha uma vida resultado de muitas escolhas que talvez fossem bem difíceis para outras pessoas, mas eu fui lá e fiz. É só lembrar dos posts Retrospectiva Whatever e Retrospectiva Whatever – Parte II. Outra coisa que ajudou foi que minha parteira, a Zeza, criou um grupo com as mães que teriam filhos em março e nós nos reuníamos duas vezes por semana para tirar dúvidas, ver vídeos, conversar. Ela distribuiu materiais com mais informações sobre o que acontece durante o parto, deu dicas de como cuidar de um recém nascido, como colocar o sling, o que é mito e o que não é, como funciona a amamentação. Enfim, tudo que eu precisava! Depois do primeiro encontro, criei uma confiança de que tudo ia dar certo e fiquei bem mais tranquila.

Considero que meu final de gravidez muito bom, mesmo que eu tenha enfrentado um verão de calor infernal. Minha principal atividade era dormir, com algumas dificuldades, claro. Veja bem, a Moca foi acostumada a dormir na cama com a gente e considero este dano irreversível. Ela dorme nos meus pés ou posicionada estrategicamente atrás dos meus joelhos, então faz peso nas minhas pernas (oi caimbras!) e dificulta quando quero me virar. Além disso, ela também “trava” o lençol e eu acordo com frio. Pior que marido sem noção! Aí minha maior alegria de dormir, que era me espatifar de bruços com uma perna em cada continente e jogando os braços pra cima batendo na palma da mão ignorando total que existem mais seres na cama comigo não era mais possível por motivos de: barriga. A cereja do bolo é o Rafa, que gosta de colocar a pequenina perna dele por cima de mim. Fiz uma ilustração, pra vocês entenderem melhor:

Sleeping during pregnancy

MESMO ASSIM, dormi mais do que nunca. Tinha dias em que eu acordava, almoçava e dormia de novo. Acho que levei muito a sério quando me disseram “dorme agora, porque depois tu vai passar um booom tempo sem dormir”. Além disso, a data provável se aproximava e esse era o melhor jeito de esperar o Inacio.

E a minha barriga? Bom, dá uma olhada na última foto que tirei antes do Inacio nascer, horas antes de começar o trabalho de parto:

Última foto grávida - 39 semanas

Última foto grávida – 39 semanas

No próximo post, é claro, eu conto como foi o parto e se eu infartei/tive ataque de pânico/vomitei/arreguei ou não! :P

Lugares – Santa Cruz do Sul

15 de November de 2011

No último post, falei do Hotel Fazenda, mas não tanto sobre a cidade de Santa Cruz. Não conhecia esta cidade, e fiquei encantada quando pude passear pelo centro e por outros lugares. Tem várias lojas de cidade grande, as ruas são largas e limpas e tudo é muito cuidadinho! Uma fofura só! Fazia uma semana que a Oktober Fest de Santa Cruz tinha acabado, e as ruas ainda tinham a decoração com faixas com as cores de cidades alemãs.

Fiz questão de tirar fotos de alguns lugares que eu visitei e simplesmente amei a decoração – que podemos perceber ter sido feita com muita atenção e criatividade. Começando com uma loja que me chamou MUITO a atenção, chamada Dorinho Moda-Café que é uma loja de sapatos e roupas com uma cafeteria dentro. A decoração é de babar! Uma mistura de vintage com rústico, linda de morrer. Eles vendem marcas como Schutz, Miezco, e Esdra (não conhecia e adorei um oxford deles!!!)

Também encontramos um restaurante muito legal para almoçar, chamado Amélia! Reparem na decoração super diferente: os pratos do buffet eram escritos de giz na parede, embaixo de quadrinhos de atrizes dos anos 50! Além disso, tinha até um Pula Pirata numa das mesas! hahaha

É tanto lugar foto nessa cidade que eu e o Rafa até cogitamos mudar pra lá! hahaha O que vocês acharam? Uma graça, né?

Final de semana na fazenda, ía ía ô!

10 de November de 2011

Ano passado, o pessoal do Imperdivel.com.br entrou em contato comigo e me presenteou com três pares de free pass para qualquer oferta do site, um para mim e outros dois para sortear de barbada para os meus seguidores. Quer dizer, eu poderia pegar qualquer oferta no site de compras coletivas, porém sem pagar nadica de nada! Ô beleza, né? Acabei escolhendo uma coisa mais diferente: 3 diárias no Hotel Fazenda Pinus Parque, em Santa Cruz do Sul – interior do Rio Grande do Sul.

Como a oferta bombou de gente comprando, só consegui agendar as reservas para outubro, e nesse último final de semana fui lá conhecer o hotel com o Rafa!

Hotel Fazenda é aquela coisa: silêncio, rede na varanda, ar fresco, céu estrelado, contato com a natureza, contato com os animais. E quando eu digo contato com os animais, estamos falando também de mosquitos e pernilongos! Sim, eu contei 20 picadas no meu tornozelo, mesmo usando repelente como perfume por todos esses dias! haha

O mais legal foi poder curtir o contraste de sair de uma cidade barulhenta e a mil para um lugar sossegado. Muito bom! Ficamos em uma cabana de um quarto e claro que eu tinha que ter o meu momento juca né? hahaha Primeiro dia, fui tomar banho e não me entendi direito com o chuveiro. Quando vi, começaram a sair faíscas do chuveiro e logo mais FOGO! hahaha Sim, os fios pegaram fogo e eu saí pelada gritando. Super phyna e controlada. Mas também, quase morri com o tanto de fumaça que saiu! haha Ainda bem que logo consertaram, mas eu cogitei ficar os 3 dias sem tomar banho pelo trauma dessa situação hahaha

Além dos mosquitos, lá tem ovelhas, avestruzes e cavalos. E uma coisa muito bacana do Pinus Parque é que animais são bem vindos, então nada de deixar o cachorrinho trancado em casa chorando o final de semana todo. Esse é o Oswaldo e a namorada – os caseiros caninos do Hotel! hehe

E essa é a Glória – sim, nós nomeamos uma das avestruzes haha

Como pegamos dias bonitos, tentamos aproveitar ao máximo o hotel! Ficamos na piscina, jogamos bocha (eu nunca tinha jogado! hihi), mini golf (profissional no Wii, fracasso na vida real haha) e cachoeiras, que no verão deve ser uma delícia!

Fora isso, a gente engordou alguns quilinhos no restaurante uruguaio que tem lá dentro, o Parillada Pancho Bill. O dono do restaurante é um uruguaio de verdade chamado Tabaré Mendonza. Como sou vegetariana, ele fez um ovo frito e uma massa pra mim de almoço, e nem estava no cardápio! hehe

E, claro, além de tudo isso, nada melhor do que estar num lugar aberto, sem nenhum prédio, poluição, vizinhos, buzinas… e poder ficar olhando a paisagem numa redinha! ♥