Dois anos de Fervo da Moda + promoção C&C!

9 de July de 2011

Já faz quase 2 anos, e ainda é um pouco difícil de acreditar, mas eu fui uma das 10 participantes do primeiro Fervo da Moda da marca Cravo & Canela. Junto com outras blogueiras e fãs da marca, a empresa deu início ao sonho de integrar o próprio público no desenvolvimento de suas coleções. Demos opiniões na coleção já criada, apontamos mudanças, conhecemos a fábrica, participamos da Couromoda em SP. E foi tudo muito legal! Conheci meninas super fofas e ainda criamos uma mini coleção pra lá de incrível, como já contei aqui neste post.

Lembrando toda essa trajetória, a Cravo & Canela me mandou um varalzinho de fotos com as fotos que tiramos ao longo dos 3 encontros que tivemos como forma de agradecer a minha participação no projeto Fervo da Moda, e também relembrar os bons momentos que dividimos todos juntos! Awwwnn!

Foi tudo tão mágico que a Cravo resolveu repetir a dose, e ano passado, na segunda edição, parte da renda adquirida nas vendas dos produtos do Fervo da Moda, foram destinadas a um projeto social. Este projeto é o Moda em Produção, da Universidade Feevale, e consiste em despertar o espírito empreendedor e capacitar, através das técnicas de modelagem e artesanato, mulheres de comunidades carentes da região. Portanto, quanto mais produtos da linha Fervo da Moda for vendida, mais poderemos ajudar este projeto!

Um trabalho muito bonito que beneficia todo mundo, né? E é claro que as leitores do Bruberries também serão beneficiadas! Por isso, temos mais uma promoção de sapatinho por aqui! Adivinha? Da coleção do Fervo!

PROMOÇÃO Cravo & Canela!

Para participar, você deverá twittar a frase:

“Quero ganhar um sapato da coleção #fervodamoda da @cravocanela que a @bruberries está sorteando. http://kingo.to/Ik4”

– o sorteio será realizado através do site Sorteie.me no dia 16/07.
– a vencedora deverá escolher um dos modelos do Fervo da Moda disponíveis na loja Passarela;
– é obrigatório seguir @cravocanela no Twitter (mas não é obrigatório seguir @bruberries, segue quem quer).

Conheça os modelinhos disponíveis da coleção:

Retrospectiva whatever

5 de April de 2011

looking back

Sempre dizem que a vida tem altos e baixos. Bom, o que quase ninguém sabe é que muitas vezes esses altos e baixos acontecem num espaço muito curto de tempo, fazendo de sua vida um louco filme de David Lynch com Fellini. Foi o que aconteceu comigo, virando tudo do avesso, me deixando sem saber como contar todas essas mudanças aqui no blog. Pois bem, depois de ver muitos filmes que não foram compartilhados aqui, séries, viagens e acontecimentos, meses em que ando me remoendo por ter excluído o blog da minha vida atual, resolvi fazer uma retrospectiva geral para quem ainda quiser continuar me acompanhando, ou começar daqui pra frente! ;)

É como naquela mágica em que entra uma mulher na cabide preta e depois de 3 voltinhas sai outra completamente diferente. Bom, minha vida deu umas 20 voltinhas.

Em junho do ano passado, um dia antes do Dia dos Namorados, terminava meu namoro de quase 6 anos. Uma surpresa para muitos, até mesmo pra mim que, mesmo fazendo parte da cúpula de decisão, passei por muitos dias usando óculos escuros no trabalho, movendo pastas e arquivos para CD’s e estranhando a falta da aliança no meu anelar direito. Era tipo assim: na segunda achava que ia morrer, na terça de manhã sabia que todo mundo já passou por isso algum dia, na terça de noite saía com a amiga pra comprar roupas, no almoço de quarta chorava, na janta de quarta eu tinha certeza de que tinha sido melhor assim e tudo estava superado. E assim sucessivamente.

Em julho eu comecei a namorar de novo. Peraí, outra pessoa, ok? E com todas as coisas boas de um amor novinho em folha, me vieram vários sentimentos de culpa. Todo mundo me disse pra dar um tempo, autoconhecimento e aquela coisa toda. Meus vizinhos não iam estranhar? Meus amigos? Meu vô que mora na praia? E aquele garçom do restaurante que eu sempre ia? Mãe, sou puta?

Em vão… e que estranhem! Está tudo bem claro na letra de Eduardo e Mônica, e agora pra quem eu devo satisfações? Logo tudo ficou bem e essas paranóias sumiram da minha cabeça e eu comecei a aproveitar melhor as tardes na Redenção, viagem pra São Paulo, um final de semana em Torres.

E a coisa toda era tão intensa que bastaram apenas algumas semanas até eu sair de casa e ir morar com o namorado. Pois é, eu sei, já ouvi várias histórias parecidas. A pessoa namora há 10 anos, acaba, conhece alguém e em 3 meses eles estão casados morando em Curitiba com um canário chamado Jorge.

A saída de casa não foi fácil. Digo, foi aos poucos. Meus sapatos, por exemplo, vieram em pares. Algumas das minhas coisas nunca vieram. Teve a história da dona de casa, mas principalmente teve minha separação com minha mãe depois de 24 anos. Não usei óculos escuros, mas foi mais difícil e doloroso do que acabar um namoro.

Como se não fosse o suficiente, uns dois meses depois de ter saído de casa meu cachorro, o Chico, que morava conosco há 15 anos e esteve comigo durante todas as passagens marcantes da minha vida, ficou com câncer. O que eu vou dizer, ele tinha 15 anos. É óbvio que a gente esperava que logo fosse acontecer alguma merda. Mas minha mãe não quis ver ele definhar, e assim que começaram alguns probleminhas ela tomou a imensa coragem de sacrificar ele. Como definir? Hoje, meio ano depois, eu sonhei que ele não tinha morrido e na verdade tava escondido ali atrás do sofá na sala e acordei chorando.

Aí em outubro eu ganhei uma viagem para Las Vegas numa promoção do blog da Cravo & Canela. Vocês, hein? Sempre mudando minha vida de formas que nem imaginam. Foi uma bela surpresa que ainda não aconteceu, pois marcar um visto pra visitar a terra do Tio Sam é bem complicadinho e só na semana passada eu fui ao Rio de Janeiro comparecer ao Consulado. Mas agora que consegui, em breve vocês verão fotinhos minhas em Cassinos, hotéis e casando com Elvis por aqui e no Twitter!

Um tempo depois, eu pedi demissão do meu trabalho. Sabe, trabalhar é complicado, pessoas são complicadas, mas clientes merecem dormir em um travesseiro cheio de bosta e pus que exploda no meio da noite. Alguns. Nunca os meus atuais. E publicidade, o que dizer? Simplesmente não é possível dissociar pessoas, trabalho e feudalismo no atual sistema em que nos encontramos. Mas não, eu não decidi largar tudo e viver o sonho de infância que é ser detetive particular. Eu apenas me tornei freelance e montei meu portfolio. Tive uma idéia de projeto pessoal e agora estou prester a ter ela realizada em nível nacional graças aos amigos da Pulga.

Durante o verão, eu e o Rafael decidimos que não íamos mais jogar dinheiro fora vivendo de aluguel, e pegamos um financiamento na Caixa pra comprar um apartamento. Foi uma longa busca, entre um banheiro ridículo de 1m², muitas paredes na cara, coberturas que pareciam um sonho e o nosso apartamento novo. É animador, é assustador, às vezes quero ir embora pra Buenos Aires ou Londres e deixar o apê alugando, às vezes quero me mudar logo e comprar dezenas de coisas na Tok&Stok, às vezes visito o site Home Exchange e lembro de como a Cameron Diaz parecia feliz da vida naquele chalé com o Jude Law. A verdade é que o proprietário só vai sair de lá em outubro, embora já esteja com todo meu dinheiro dos fundos de investimento nas mãos, então provavelmente esses pensamentos ainda vão rodar muito pela minha cabeça.

E em março, descobri que tenho uma irmã gêmea rica no México. Porém ela morreu de uma doença galopante antes que pudesse me contar quem era nosso verdadeiro pai. Não riam, PODIA TER ACONTECIDO, ok? E a essa altura eu estaria morando em uma casa que Ana Maria Braga me deu de presente, vizinha das mães que tiveram os filhos trocados.

No fim das contas, foda-se o filtro solar. Na maioria das vezes vamos ter esquecido dele em algum lugar onde ficam as coisas usadas em apenas uma época do ano, junto a luvas, patins, rímel azul, velas e aquele telefone que você procurou pela casa toda e nunca achou quando precisava. Porque não existem conselhos que vão fazer as coisas serem diferentes das que estão destinadas a acontecer com você. Elas simplesmente acontecem, você nunca está preparado. Você cai, levanta e ainda precisa dizer em voz alta que tem um novo objetivo. Você começa do zero uma porção de vezes, e em metade delas vai ter jurado que não ia fazer isso de novo. Você tem medos e sonhos com 20, e também com 60 anos. E eu estou de volta a esse fucking blog.

Bruberries.com no Patrola!

18 de January de 2011

Patrola

Há algumas semanas, fui convidada para participar de uma matéria no Patrola, um programa da RBS (filiada da Globo aqui no RS e em SC) voltado para o público jovem, que traz reportagens ligadas a cultura, moda, comportamento, entre outros temas. Junto com a Ester e a Taidje, do blog Glamour de Garagem, e a Luísa, do Pronto Calcei, além da apresentadora Rodaika, falei sobre meu blog, blogs de moda, e qual será a minha aposta de sapato para o verão!

Gurias no Patrola!
Eu, Ester, Rodaika, Taidje e Luísa


Todos os modelos da matéria são da nova coleção da Barth Shoes

O programa foi ao ar sábado passado, dia 15/01, mas se você perdeu ou não mora no Rio Grande do Sul, pode ver no vídeo abaixo a minha participação:

E aí, gostaram da matéria?

Manoel Carlos, o Maneco

17 de May de 2010

Parece estranho um post sobre Manoel Carlos, mas na verdade… é realmente bem estranho mesmo.

Já tive minha fase de fazer parte dessa comunidade. Aquela revoltinha básica de “mimimi isso é tão massificado” e achar que novela era besteira. Sim, muitas delas são. Mas são também entretenimento. E a grande sacada do Manoel Carlos é que ele transformou algo que era pra ser apenas entretenimento, aquilo que tem o dever de nos divertir, nos tirar um pouco do mundo real, nos distrair, em algo que instiga, gera debate, faz refletir.

E eu não sei o que acontece comigo, mas o Vale a Pena Ver de Novo me transforma em alguém diferente. E esse alguém gosta de novelas. No Vale a Pena Ver de Novo elas parecem muito melhores, apesar dos cortes porcos que fazem. Ou talvez seja exatamente por causa dos cortes, a história acaba ficando mais dinâmica. O fato é que isso me fez perceber o quanto adoro as novelas do Manoel Carlos. Múltiplas Helenas, as clínicas do Dr. Moretti, festas que duram uma semana inteira, mortes trágicas de personagens que nos fazem soluçar no sofá, aquelas polêmicas pra serem abordadas por todas as revistas e programas de comportamento, etc.

Quando Viver a Vida começou, eu já tinha decretado: é novela do Maneco, vou ver! No começo da história, uma Luciana que parecia mais ter 5 anos de idade, metida e mimada, me fez desanimar. Era tudo muito surreal, uma vida boa e ela sempre querendo mais de tudo e todos. Mas acho que foi tudo feito propositalmente exagerado para que pudéssemos notar a grande mudança da personagem depois do acidente.

Semana passada a novela acabou, e eu posso dizer que foi a novela mais madura de Maneco. Pra mim, um verdadeiro marco em quesito de novelas. Sim, teve o “tema principal polêmico” para ser debatido no Fantástico, teve uma enxurrada de merchans (mas que, honestamente, estão melhorando muito), teve as inserções culturais chatinhas e forçadas que já são marcas do autor, teve também milhares de críticas chamando o enredo de autoajuda. Mas o que eu mais gostei da novela foi a realidade dos personagens. Ao contrário do que já aparenta a próxima novela das 21h (Passione) Viver a Vida não tinha vilões. Na verdade, isso é meio que uma característica que vinha crescendo nas últimas novelas do Maneco, mas nunca foi tão visível. Personagens super humanos, que amadurecem, crescem, erram, continuam com os erros, não mudam. Em uma novela que principalmente pretendia abordar a SUPERAÇÃO, o que pude perceber é que o grande vilão era mesmo o destino. E que nós temos que lidar com ele, aprender, ir adiante, superar. Eu acho isso MUITO LEGAL. Porque, sinceramente, quantas pessoas vocês conhecem que tem como objetivo de vida bolar planos infalíveis contra alguém? Separar casais? Dar golpes milionários e fugir com o dinheiro? ISSO é coisa de novela. Ter que conviver com pessoas chatas, fazer decisões na vida, sofrer preconceito, violência, superar traições, perdas e doenças. ISSO é vida real. Eu me emocionei muito ao longo da novela com a veracidade dos fatos. E a coisa mais bacana, pra mim, foi a Luciana não ter voltado a andar. Além disso, as personagens chatas continuaram a ser chatas, as pessoas que se decepcionaram continuaram magoadas e as implicantes idem.

Embora a gente não se surpreenda, tem muita gente que se informa através das novelas. É a palestra das massas. Só assim eles vão aprender o que significa anorexia, bulimia, como se prevenir contra o câncer de mama, como aceitar melhor uma relação homossexual. Parece tão óbvio e clichê, mas também é tão importante para algumas pessoas que não tem condições de uma educação melhor, e às vezes nem possuem a cultura de ser ensinado, aprender, e por isso não vão atrás. E é muito importante trazer tudo isso pras massas. E se tiver que ser feito em forma de novela, acho super válido. Vida longa e próspera ao Maneco!

Sessão Pipoca com muitos filmes

5 de May de 2010

A Proposta ★★½☆☆
The Proposal

Comédia romântica com a Sandra Bullock e o Ryan Reynolds. Ah, é fofinho, tem uns draminhas no meio, mas no fim achei meio fraco. Digo, tem umas partes engraçadinhas, você torce pelos dois, mas acho que não rolou uma química entre eles. Na própria história, eu acabei achando que não era amor, e sim compreensão e identificação que eles passaram a sentir um pelo outro. Mas enfim, o desfecho tinha que ser esse né, então acho que forçaram ali um final de feliz.

Os Falsários ★★★½☆
Fälscher, Die

Filme muito bom sobre o holocausto, maaaas… eu tinha visto a Lista de Schindler uma semana antes e, gente, não tem como comparar! hahaha Lista de Schindler: nada pode ser maior! hahaha Mas falando sério, é uma parte muito, muito interessante da história, uma curiosidade sobre os campos de concentração que eu nem fazia idéia que tinha existido, e os personagens são muito legais, bem construídos – embora seja baseado numa história real. Inclusive tem uma peculiaridade que eu nem imaginava: o protagonista, um dos maiores falsificadores da história, Salomon Sorowitsch, veio se refugiar no Brasil quando bem mais velho e morreu aqui em Porto Alegre, trabalhando com pinturas e brinquedos! Curioso, não?

Na Mira do Chefe ★★½☆☆
In Bruges

In Bruges é considerado um filme de humor negro e reviravoltas. Sinceramente? O dia em que piadas sobre negros, prostitutas e anões forem considerados humor negro, eu serei uma Geleca. Achei o filme forçado, tanto na parte de se esforçar para que ele seja violento (oi, cenas de cabeças explodindo e sangue em demasia) quanto para as tais piadas de humor negro, que só depreciam algumas pessoas de forma estúpida. Ah, desculpa, isso não é humor negro pra mim. Se o filme tem alguns tons bem humorados e de comédia, isso passa batido diante da história que é pesada DEMAIS e impossível de ser deixada de lado pra você rir do jeito bobinho e atrapalhado do Colin Farrell. Em compensação, os atores estão ótimos.

Alice no País das Maravilhas ★★★☆☆
Alice in Wonderland

Em consideração ao eu amigo Tim Burton, fui ver o filme. Ok, era impossível deixar de ver Alice em 3D nos cinemas, mas eu tinha lido muitas críticas ruins e já tava desanimada quanto ao filme. Apesar disso, eu achei muito bom!!! Visualmente falando, ele é PERFEITO. Estilo Burton nos detalhes das árvores e cores, mas a produção 3D é ótima, os animais são muito reais, você não tem a sensação de que são atores num cenário todo produzido pelo computador. Tá, eu não tive pelo menos. E a trilha sempre sensacional de Danny Elfman. Mas o que acontece é que eu vi muito um filme/seriado/seiláonome de Alice quando era pequena. Ainda vou achar pra postar aqui, mas eu realmente não achei como filme, e não era desenho tbm. Eu achava o máximo, só que o filme seguia o livro: era totalmente subjetivo, com metáforas, lições de vida infiltradas em diálogos que pareciam sem nexo, Feliz Desaniversário, um ovo que dançava encima do muro, a Rainha Branca virava uma ovelha e no fim era sempre a Alice fugindo de um dragão pelos espelhos. Era tão subjetivo que eu nem entendia a história, só lembro dessas cenas. No filme do Burton, a história é entregue. Crianças, velhos, adolescentes, todo mundo consegue entender tudo, a única parte mais maluquinha (e ainda assim sem nenhum mistério) é o Chapeleiro Maluco, que, cá entre nós, tá meio exagerado. Então na minha opinião, a adaptação de roteiro deixou a desejar, pois simplificou a história. Mas talvez esse fosse o objetivo, vai saber?

A Era do Gelo 3 ★★☆☆☆
Ice Age 3

Olha, eu não sou a pessoa mais indicada pra falar de continuações. Sempre acho desnecessário. Os personagens são carismáticos e a história rende pra mais de 3 filmes? Faz um desenho animado pra TV Globinho então. Achei A Era do Gelo 3 super fraco, tentando espremer histórias, etc. A melhor parte é a do Scrat, o esquilinho que enfim esquece sua noz porque encontrou um grande amor. É sensacional a historinha paralela dele. Aliás, no próximo A Era do Gelo podia ser sobre a extinção e só sobrar ele de personagem, né? Acho que seria muito melhor.

A Família Savage ★★☆☆☆
The Savages

Filme deprimente (no sentido de ter uma história bem triste mesmo) e pretensioso a ser algo cult. Sei lá, senti uma vibe wannabe Lula e a Baleia, pesando os dramas pessoais e a brutalidade da realidade, aquela coisa “a vida como ela é”, mas não rolou. Os dois atores, Laura Linney e Philip Seymour Hoffman são ótimos, fantásticos, mas infelizmente suas presenças e atuações não seguram um roteiro ruim. Achei a história arrastada, o enredo asilo muito triste e não vi tanto o bom humor que dizia o resumo da caixinha. O que mais gostei foi a cena final, super fofa e simbólica.

Tudo Pode Dar Certo ★★★★☆
Whatever Works

Ai, como eu não vou gostar de um filme do Woody Allen? O personagem principal, claramente um Woody Allen interpretado por Larry David, é o tipo misantropo impossível de não amar. A história é típica, numa comédia crescente. O cenário? Nova York, de volta aos velhos tempos. O roteiro é antigo e, sinceramente, me lembrou uma junção de mil outros filmes do Woody. Um Woody Allen apaixonado por uma loirinha anos mais nova? Manhattan. A hipocondria em destaque com direito a ataques noturnos de noite? Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. Liberdade sexual e poligamia tratados com naturalidade? Vicky Cristina Barcelona. E pra completar, tudo gira em torno de Bóris (A Última Noite de Boris Grushenko) e em algum momento é citado o caso de um cara que transou com uma ovelha (Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo). Apesar da salada mista de repetições, a história é muito original. Aliás, a mensagem! Tudo Pode Dar Certo. Uma maturidade em aceitar que você tem que apostar, experimentar, fazer o que gosta, seguir em frente. Vai que isso funcione? No filme, funcionou. Pra Woody Allen, que se arriscou a sair do seu senso comum de filmes assim para se aventurar em outros países, outros estilos de filme e sair de cena um pouco, funcionou. Depois, quis voltar ao velho formato de se espelhar no personagem principal na cidade que não dorme com uma história cheia de “clichês” Woody Allen. E funcionou. Pra ele, Whatever Works! É sempre bom. =)