A Proposta
The Proposal
Comédia romântica com a Sandra Bullock e o Ryan Reynolds. Ah, é fofinho, tem uns draminhas no meio, mas no fim achei meio fraco. Digo, tem umas partes engraçadinhas, você torce pelos dois, mas acho que não rolou uma química entre eles. Na própria história, eu acabei achando que não era amor, e sim compreensão e identificação que eles passaram a sentir um pelo outro. Mas enfim, o desfecho tinha que ser esse né, então acho que forçaram ali um final de feliz.
Os Falsários
Fälscher, Die
Filme muito bom sobre o holocausto, maaaas… eu tinha visto a Lista de Schindler uma semana antes e, gente, não tem como comparar! hahaha Lista de Schindler: nada pode ser maior! hahaha Mas falando sério, é uma parte muito, muito interessante da história, uma curiosidade sobre os campos de concentração que eu nem fazia idéia que tinha existido, e os personagens são muito legais, bem construídos – embora seja baseado numa história real. Inclusive tem uma peculiaridade que eu nem imaginava: o protagonista, um dos maiores falsificadores da história, Salomon Sorowitsch, veio se refugiar no Brasil quando bem mais velho e morreu aqui em Porto Alegre, trabalhando com pinturas e brinquedos! Curioso, não?
Na Mira do Chefe
In Bruges
In Bruges é considerado um filme de humor negro e reviravoltas. Sinceramente? O dia em que piadas sobre negros, prostitutas e anões forem considerados humor negro, eu serei uma Geleca. Achei o filme forçado, tanto na parte de se esforçar para que ele seja violento (oi, cenas de cabeças explodindo e sangue em demasia) quanto para as tais piadas de humor negro, que só depreciam algumas pessoas de forma estúpida. Ah, desculpa, isso não é humor negro pra mim. Se o filme tem alguns tons bem humorados e de comédia, isso passa batido diante da história que é pesada DEMAIS e impossível de ser deixada de lado pra você rir do jeito bobinho e atrapalhado do Colin Farrell. Em compensação, os atores estão ótimos.
Alice no País das Maravilhas
Alice in Wonderland
Em consideração ao eu amigo Tim Burton, fui ver o filme. Ok, era impossível deixar de ver Alice em 3D nos cinemas, mas eu tinha lido muitas críticas ruins e já tava desanimada quanto ao filme. Apesar disso, eu achei muito bom!!! Visualmente falando, ele é PERFEITO. Estilo Burton nos detalhes das árvores e cores, mas a produção 3D é ótima, os animais são muito reais, você não tem a sensação de que são atores num cenário todo produzido pelo computador. Tá, eu não tive pelo menos. E a trilha sempre sensacional de Danny Elfman. Mas o que acontece é que eu vi muito um filme/seriado/seiláonome de Alice quando era pequena. Ainda vou achar pra postar aqui, mas eu realmente não achei como filme, e não era desenho tbm. Eu achava o máximo, só que o filme seguia o livro: era totalmente subjetivo, com metáforas, lições de vida infiltradas em diálogos que pareciam sem nexo, Feliz Desaniversário, um ovo que dançava encima do muro, a Rainha Branca virava uma ovelha e no fim era sempre a Alice fugindo de um dragão pelos espelhos. Era tão subjetivo que eu nem entendia a história, só lembro dessas cenas. No filme do Burton, a história é entregue. Crianças, velhos, adolescentes, todo mundo consegue entender tudo, a única parte mais maluquinha (e ainda assim sem nenhum mistério) é o Chapeleiro Maluco, que, cá entre nós, tá meio exagerado. Então na minha opinião, a adaptação de roteiro deixou a desejar, pois simplificou a história. Mas talvez esse fosse o objetivo, vai saber?
A Era do Gelo 3
Ice Age 3
Olha, eu não sou a pessoa mais indicada pra falar de continuações. Sempre acho desnecessário. Os personagens são carismáticos e a história rende pra mais de 3 filmes? Faz um desenho animado pra TV Globinho então. Achei A Era do Gelo 3 super fraco, tentando espremer histórias, etc. A melhor parte é a do Scrat, o esquilinho que enfim esquece sua noz porque encontrou um grande amor. É sensacional a historinha paralela dele. Aliás, no próximo A Era do Gelo podia ser sobre a extinção e só sobrar ele de personagem, né? Acho que seria muito melhor.
A Família Savage
The Savages
Filme deprimente (no sentido de ter uma história bem triste mesmo) e pretensioso a ser algo cult. Sei lá, senti uma vibe wannabe Lula e a Baleia, pesando os dramas pessoais e a brutalidade da realidade, aquela coisa “a vida como ela é”, mas não rolou. Os dois atores, Laura Linney e Philip Seymour Hoffman são ótimos, fantásticos, mas infelizmente suas presenças e atuações não seguram um roteiro ruim. Achei a história arrastada, o enredo asilo muito triste e não vi tanto o bom humor que dizia o resumo da caixinha. O que mais gostei foi a cena final, super fofa e simbólica.
Tudo Pode Dar Certo
Whatever Works
Ai, como eu não vou gostar de um filme do Woody Allen? O personagem principal, claramente um Woody Allen interpretado por Larry David, é o tipo misantropo impossível de não amar. A história é típica, numa comédia crescente. O cenário? Nova York, de volta aos velhos tempos. O roteiro é antigo e, sinceramente, me lembrou uma junção de mil outros filmes do Woody. Um Woody Allen apaixonado por uma loirinha anos mais nova? Manhattan. A hipocondria em destaque com direito a ataques noturnos de noite? Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. Liberdade sexual e poligamia tratados com naturalidade? Vicky Cristina Barcelona. E pra completar, tudo gira em torno de Bóris (A Última Noite de Boris Grushenko) e em algum momento é citado o caso de um cara que transou com uma ovelha (Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo). Apesar da salada mista de repetições, a história é muito original. Aliás, a mensagem! Tudo Pode Dar Certo. Uma maturidade em aceitar que você tem que apostar, experimentar, fazer o que gosta, seguir em frente. Vai que isso funcione? No filme, funcionou. Pra Woody Allen, que se arriscou a sair do seu senso comum de filmes assim para se aventurar em outros países, outros estilos de filme e sair de cena um pouco, funcionou. Depois, quis voltar ao velho formato de se espelhar no personagem principal na cidade que não dorme com uma história cheia de “clichês” Woody Allen. E funcionou. Pra ele, Whatever Works! É sempre bom. =)