E deve ter sido à vista. Não a encontro mais, ele deve ter levado embrulhada pra presente. Levado esse Diabo. Não tenho mais alma. Hoje sou um punhado de órgão amontoado. Cérebro, estômago, coração. Tudo dói, tudo eu sinto pulsar. E o pior, pulsar em vão. Cadê minha alma? Será que um dia ela existiu? Não sei, só sei que se já tive alguma, hoje sumiu. Parece um belo poema, mas é um grave problema.
*da série não fui eu que escrevi, foi meu pseudônimo*
Porque todo mundo tem um lado que ri e outro que chora.