Desculpas

8 de July de 2009

Sei que devo, e não nego. Também não gosto de ver o blog sem atualizações, mas acho que o melhor a fazer é atualizar também a minha vida. Filmes, vídeos, sites, faculdade, decisões, aniversário. Olha! Eu fiz aniversário e nem postei! Blythes, Perestroika, oportunidades, decepções, salvações, pessoas. Tudo muito novo vindo por aí. Devo um post a cada uma dessas palavras, ou talvez algumas sejam apenas convidadas especiais dentro de outros enredos. Vamos parar de enrolar? Aviso que os posts que seguirão são referentes a minha vida pessoal. Afinal, o blog é meu, certo? Desculpa, pseudo-intelectuais. Eu sou egoísta e fútil. =)

Esqueçam Tudo de Blog, esqueçam dicas. Bem vindos a minha vida pelos próximos posts. Mas é temporário, depois voltamos à programação normal.

Ó céus, ó vida, ó azar

23 de June de 2009

Porque existem dias que você simplesmente acha que o mundo acabou. E por alguns minutos, ele acaba mesmo. Parece que não existe mais nada que console depois daquela unha perfeitamente feita pela manicure ter quebrado quando você puxou de qualquer jeito a gaveta das meias. Parece que nada mais vai curar o fato de estar frio, chovendo, o ônibus atrasado por 20 minutos e seu cabelo armando na mesma proporção que aquele carinha do prédio 8 se aproxima. E ainda tem os problemas acumulados, o fato da sua vida estar toda de cabeça pra baixo; as mil e uma dúvidas da adolescência, que, lamento dizer, vão se estender até os seus 50 anos; aquela espinha indesejada bem no dia da festa; aqueles motivos todos que te fazem ter vontade de – POFT! – simplesmente sumir do mapa. Mas aí quando eu estou toda encolhida na minha cama, fazendo força pra acreditar que de alguma forma, estou sendo teletransportada pra outro lugar em que tudo esteja melhor, ela chega. Minha mãe. Com um Nescauzinho quente, um lanchinho com chocolates, um casaco, um abraço, uma história engraçada. É, o teletransporte realmente funcionou. Não há lugar melhor do que ao lado da minha mãe. E assim, ela sempre salva qualquer dia ruim.

Namorado dos sonhos

9 de June de 2009

Passei 18 anos procurando pelo namorado dos meus sonhos. Ele era engraçado, companheiro e, principalmente, alguém que eu pudesse admirar por ser quem é. Muitas vezes tentei encaixar outros corpos na minha imagem de homem perfeito. Em vão, pois eles já estavam destinados aos sonhos de outros garotas. Até que um dia desisti, cansada de esperar, e foi então que encontrei. Feitinho sob encomenda pra mim, meu primeiro namorado, com quem eu sempre sonhei sem saber, e com quem hoje eu sonho em viver pra sempre.

Prazer, Kong. King Kong.

2 de June de 2009

kingkong

Eu nunca fui uma pessoa de micos convencionais. Claro que já beijei o chão na rua, caí da cadeira na aula, já dei foras e tive que consertar na hora ou sair correndo. Mas isso não é algo freqüente no meu dia-a-dia, até porque nem lembro da última vez que aconteceram coisas assim. Em compensação, alguns king kongs permeiam minha vida. Situações tão constrangedoras que viram chacota pro resto da vida e eu preciso aprender a conviver com isso toda vez que minha família se reune. Uma história clássica que sempre ressurge nos almoços de domingo é o dia em que eu abracei um cara qualquer num supermercado achando que era meu pai. Ele estava de costas e eu não tenho culpa se meu pai tem características padrão de pai: meio gordinho, estatura média e careca. Se fosse o Homer, eu abraçava. Não bastou abraçar, eu ainda disse “Aiai, PAPI” e quando aquele homem olhou pra mim extremamente surpreso, talvez lembrando de alguma ex-namorada e prevendo a cena de uma mulher gritando loucamente que queria um exame de DNA e tudo que ele tem na conta do banco, eu percebi que meu pai verdadeiro tava do outro lado do corredor, já rindo muito de mim.

Outras histórias:

Outra que adoram lembrar é a vez em que eu ganhei um cachorro Husky de pelúcia no Natal e… chorei. Chorei muito. MUITO. Chorei repetindo 3057 vezes a frase “meu Husky!!!”, enquanto todos entravam em conflito se era felicidade ou uma mágoa profunda com um erro do Papai Noel. Eles filmaram e acham a maior graça assistir isso hoje, uns 15 anos depois, rindo muito da minha cara. Eu, particularmente, continuo achando lindo o fato de uma criança conhecer tão cedo o papel da emoção, enquanto limpo algumas lágrimas ao lembrar do meu querido Husky.

E, é claro, o mico mais recente eu contei aqui no blog, que foi o dia em que todos os salões de beleza de Porto Alegre pararam porque a idiota aqui marcou de fazer a unha em todos eles, achando que era uma alguma deusa indiana com mil braços ou sei lá o quê.

Repense sua rotina.

1 de June de 2009

Vocês sabiam que 1/3 de tudo aquilo que a gente compra vai direto pro lixo? Pois é… eu não sabia. E confesso que se não fosse me dado um trabalho pra ser feito no curso que estou fazendo lá na Perestroika (eu sei que tô meio ausente no blog, mas ainda vou fazer um post pro curso), eu provavelmente não ficaria sabendo disso tão cedo. Os dados são do Instituto Akatu, uma ONG que preza pelo consumo consciente. Acha todo esse blá blá blá de sustentabilidade e consciência ambiental bullshit? Tudo bem, então tente pensar que além de produtos, você está também jogando dinheiro fora. E, opa lelê! Não é exatamente sobre isso que o pessoal tanto reclama hoje em dia? Então… repense. Como eu adoro ilustrar todas as minhas idéias, dessa vez não poderia ser diferente. Encarnei O Exército de um Homem Só e pensei, atuei, produzi e editei um vídeo pra passar a mensagem adiante, e agora eu conto com a ajuda dos leitores desse humilde bloguinho para sairem por aí espalhando a informação mundo afora. Are you ready?? Só vou pedir uma coisinha: VEJAM EM TELA CHEIA, senão perde um pouco a intenção.

Ajude a divulgar essa idéia! Poste, twitte, comente com seus amigos! =)