Não faz nem três meses que ingressei em uma nova vida. Uma vida onde eu compro um armário e depois passo Poliflor nele. E depois dobro todas as roupas. E depois guardo elas. E por fim, tomo 2 Dorflex pros meus braços.
Uma vida em que lavo louça. Parece um sonho, mas não é. A louça está ali. E aí você começa a valorizar muito cada prato que suja. E decide que o melhor é ter alimentos possíveis de comer com a mão: banana, maçã, barrinhas de cereais. Além de tudo, tem que ir no supermercado, comprar coisas que sujarão toda aquela louça que um dia, acredite, consegue ficar limpa e guardadinha. Linda. Geralmente é naquele mesmo dia que você acorda querendo fazer dieta, mudar o cabelo e arriscar pintar a unha de um esmalte amarelo neon.
Mesmo assim, existe um sentimento frequente de que nunca tem nada na geladeira, e você começa a comer compulsivamente pra garantir que não morrerá de fome. A lógica mais simples? Comer de hora em hora. E então chega a 58kg, um record pessoal. E ganha o apelido de “estivador” por alguns parentes – mais precisamente a sua mãe. Nem vou entrar no assunto do pânico de acabar o papel higiênico.
Outra novidade: as roupas são jogadas no cesto de roupa suja e… ficam ali! Sinceramente, nunca imaginei. Cadê a fada que lava as roupas? Olha, assim as coisas não andam bem como eu gostaria. E como se não bastasse, tem que ter todo um estudo pra coisa: o caninho da máquina tem que estar numa altura tal, o sabão não pode ficar parado por cima das roupas por uma noite inteira (mas depois de termos metade das roupas camufladas aprendemos bem – pelo menos estamos na moda), às vezes esse troço VAZA (oi conta de água!) e, o que considero a pior parte… elas saem molhadas da máquina e cabe a você e a previsão do tempo transformar tudo aquilo em coisas usáveis.
Ainda tem o fato de que concluí o quanto pernas são necessárias. Sem carro, uma simples ida na Lotérica, depois ao Correio e depois no supermercado me faz sentir muito saudável. Sou praticamente uma atleta de tarefas domésticas. Sou tipo o Office Boy de mim mesma.
Ultimamente tenho me questionado muito sobre tudo isso. E agora? Preencho formulários como publicitária ou como do lar? Publicitária do lar? Talvez. Mas de uma coisa eu tenho certeza, a vida mudou pra melhor. A sensação é que agora eu mesma cuido de mim, e até que tenho ido bem nisso. Apesar de todas as descobertas de cuidar de uma casa, tudo vale a pena. Poder ir dormir sabendo que as roupas estão cheirosas, a geladeira cheia de coisas que você gosta, o tapete sem poeiras, e é tudo por sua causa. Mesmo que você esteja indo dormir num colchão no chão, porque né? Cama são outros 500.
Mas falamos mais sobre isso assim que eu for ali desligar o leite no fogão.
Um ganhador de Oscar e eu nunca tinha visto. Shame on me! Embora já tivesse lido sem querer uma vez sobre o final, amei o filme e tudo sobre ele. Trilha, diálogos, os conceitos, as ironias… o personagem do Kevin Spacey é simplesmente perfeito pra ele e a guinada que Lester dá durante o filme é sutil e incrível! Fora que eu me identifiquei muito com o personagem Ricky Fitts que gosta de coisas simples. Eu vejo beleza nas coisas mais simples possíveis, e a cena da sacola traduz muito bem isso. Entrou pra minha lista de filmes favoritos fácil!
O Segredo dos Seus Olhos El Secreto de sus Ojos
Esse filme tem uma história muito engraçada. Ano passado eu vi o trailer no Cinema e me chamou a atenção ser um filme com o Ricardo Darín (ADORO!), mas a impressão que tive era de que o filme era uma bomba! Alguns meses depois, bang! Não é que o filme ganha o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro? Fiquei surpresa e achei que devia ter me enganado redondamente. Dito e feito! O filme é um suspense muito bom com várias questões filosóficas e um romance paralelo muito lindo. O final é bem intrigante e te deixa pensando muito depois de terminar os créditos.
Quando Me Apaixono Then She Found Me
Filme dirigido, co-produzido e estrelado pela Helen Hunt. Eu adoro ela, adorava Mad About You e achei muito interessante ela ter dirigido um filme! É bem do estilo que eu gosto, com algumas questões existenciais debaixo de um pano de fundo de uma historinha meio clichê. O Colin Firth tá muito fofo e engraçado, a Bette Midler tá linda e maravilhosa, o Matthew Broderick é muito estranho porque ele tem a mesma cara de Save Ferris pra sempre mas tá velho e a Helen Hunt tá Helen Hunt, porém com ruguinhas. Achei o final meio tchaca tchaca, mas o filme como um todo bem fofo. Fora que eu adoro essas histórias onde a personagem principal tem a vida toda destruída para mudar tudo, como em aquele filme Sob o Sol de Toscana! Acho muito legal ver a pessoa ter uma reviravolta pessoal e para recomeçar do zero! Acho que dá um ânimo a quem assiste, vale a pena.
*Combo de animações*
Toy Story 3 Toy Story 3
Tá, eu sou um monstro. Eu não chorei no final, ok? EU NÃO CHOREI! Eu já fui pro cinema pensando: “então o garoto cresceu e vai se desfazer dos brinquedos. Fato. That’s real life.” E meio que me isentei de sentimentos. Também não achei o filme tããão bom assim! Claro que é fofo! É uma animação com vários brinquedos clássicos dos anos 90, pô! E eles falam e são cheios de carinhos pelo dono. Fora que a Pixar anda apelando horrores e aquela introdução repassando os primeiros anos do Woody com câmera caseira já é arrasadora. E o filme nem começou ainda! haha Mas perto das animações mais recentes como Up e Wall-E, Toy Story apenas tem seu valor sentimental, mas não considero que seja um baita filme e que esse terceiro tenha se superado e tido tanto destaque quanto os comentários que vi por aí.
Shrek Para Sempre Shrek Forever After
Tá, eu acho que já chega de Shrek. Eu amo o primeiro filme, já vi milhões de vezes, acho que é tudo muito engraçado, a grande paródia de todos os contos de fada e tudo mais. No segundo, legal, uma continuação envolvendo mais uns personagens conhecidos e fazendo brincadeiras. O terceiro? Já era pra gastar as idéias e aí ainda vem um quarto filme! Sei lá, acho desnecessário. O melhor desse último é, sem dúvidas, o Gato de Botas. Ele é engraçado em todas as cenas! E destaque total pro gurizinho gordinho que fica falando “do the roar” (“faça o rugido!”) com olhar estático e uma voz mega grave hahahaha É muito engraçado!
Meu Malvado Favorito Despicable Me
Achei que ia ser bem infantil e como roteiro até que é mesmo, mas tem umas piadinhas de humor negro muito boas, rápidas e frequentes. Além disso, o Gru, vilão protagonista, é muito simpático e a Agnes é uma apelação ambulante! Mega, mega, mega fofinha! Os bichinhos amarelinhos, os Minions, também são muito legais e ficam interagindo com o telespectador por um tempão mesmo depois que o filme acaba. O fato das meninas serem órfãs é meio apelativo demais, mas mesmo assim passa batido no filme divertidinho pra crianças e adultos. Queria ter visto legendado porque quem faz a voz do Gru é o Steve Carrel, mas acho que aqui no Brasil só veio dublado mesmo! =(
Meu Nome Não é Johnny Meu Nome Não é Johnny
Adoro filmes com o Selton Mello, e com esse não poderia ser diferente. Muito bem feito, produzido e Selton numa atuação incrível. O roteiro em si (eu SEI que é uma história real, tá?) achei meio fraco. Sei lá, é o tipo da coisa que eu não acharia que vale a pena fazer um filme inteiro sobre, sabe? Mas é interessante, principalmente porque se trata de um cara com dinheiro da classe média carioca que começa a traficar, e isso é bastante comum. Mesmo assim, o cara era querido por todos e até no filme não tem como não gostar dele. Cleo Pires tá bem linda, apesar de achar ela meio insossa e não gostar do jeito que ela fala hahaha
E falando de filme brasileiro…
Vocês já ouviram falar do Desenrola, filme que estréia no comecinho do ano que vem? Eu já tinha visto a sinopse, o elenco e o site enquanto o filme tava sendo produzido, mas agora saiu o trailer também e em breve terá uma promoção super bacana do filme por aqui!
Nada daquele esquema Malhação onde os alunos fazem perguntas na aula e tomam suco em festas. O Desenrola parece ser um filme brasileiro bastante maduro que está chegando para fazer um papel muito importante pros adolescentes de hoje: desmistificar o sexo para quem está começando. Porque as revistas teen estão mais preocupadas em falar de Justin Bieber, e os pais nunca tiveram coragem de compartilhar suas experiências de forma franca afim de ajudar a tirar toda essa pressão que é causada na primeira vez. Até mesmo os amigos dão aquela mentidinha pra não parecerem normais quando você quer tirar dúvida, e aí o que resta pra quem está cheio de minhoca na cabeça?
Fica a dica então pra esperar pelo filme que, apesar de ter uma abordagem adolescente, traz uma discussão já manjada mas de maneira bem honesta e divertida. Tenho certeza de que muita gente vai sair do cinema achando mais natural falar sobre a sua primeira vez! Quer dar uma espiadinha e conhecer mais sobre o filme? Visita o site oficial do Desenrola!
Mas pelo menos marcaram a história da música brasileira… NOT!
Esse é o Top 5 de bandas que na real, na real, nunca chegaram a fazer sucesso de fato. Os programas tentaram nos empurrar goela abaixo, mas sinceramente? Tiveram uns hits, pessoas compraram os CD’s pra alguns anos depois ter que esconder e não passar vergonha, mas ninguém nunca achou BOM de verdade. E, como era de se esperar, depois de algumas tentativas da mídia de alavancar a carreira deles rumo ao estrelato, acabaram é caindo no limbo. Mas, assim como as ombreiras, sempre tem alguém que lembra e pensa “como isso um dia já foi tão popular?”. Percebam que todos eles tentaram trazer um pouquinho do que dava certo nos Estados Unidos pra cá.
Fat Family
Com seus 724 integrantes, o Fat Family chamou a atenção por ressaltar a auto estima dos gordinhos com o seu jeitinho sexy, sexy, sexy (versão Herbert Richers de Shy Guy da Diana King). Como se não bastassem serem todos iguais, eles aindam usavam uns acessórios de Jetsons. Como todo bom gordinho, a banda tinha carisma e vende 1,8 milhão de cópias em 1998.
Por onde anda?
Como sempre tiveram estilo gospel, hoje o Fat Family se apresenta com apenas 40 integrantes em igrejas e convenções evangélicas.
Pepê & Neném
As gêmeas poderiam ter seguido facilmente pelo caminho de se tornarem as Ronaldinhas (do Gaúcho, é claro), mas Pepê & Neném tinham uma história triste que conseguiu impressionar muita gente e sairam das ruas onde cantavam um inglês fajuto para morar nos palcos da Xuxa. As coitadas ainda levaram um belo golpe do empresário, que não mostrou ser tão bonzinho quanto a Rainha dos Baixinhos. Por incrível que pareça, elas lançaram 4 CD´s e venderam mais de 1 milhão de cópias em 1999. O hit da época era uuuuuuh baby baby, naaaadaaaaa…, regravação também Herbert Richers de Wild World do Mr. Big.
Por onde anda?
Hoje elas tentam dar a volta por cima pegando carona no cabelo da Rihanna.
Twister
Na onda de boy bands em 2000, o Twister se lançou com uma fórmula bastante conhecida: garotos bonitos, músicas românticas e coreografias dançantes. O hit era 40 Graus… de febre! De repente uma referência ao delírio deles fazerem sucesso por aqui, ou simplesmente chamando as fãs de insanas. O Twister ainda vendeu 250 mil cópias e viajaram pra Los Angeles pra gravar um novo CD em espanhol, onde garanto que tinha 40 Graus versão remix, versão em espanhol, versão a capela, versão…
Por onde anda?
Em 2002 a gravadora do grupo, Abril Music fechou e o projeto para lançamento do novo CD não aconteceu. Outro agravante foi a prisão de Sander (o vocalista e guitarrista) por posse de drogas e assim a banda acabou com 2 anos de vida.
SNZ
Sarah Sheeva, Nãna Shara e Zabelê. Baby Consuelo e Pepeu Gomes não quiseram dar nomes normais pras filhas serem lembradas facilmente. Claramente inspiradas em TLC e no estilo Mel C de ser, o trio apareceu mesmo com a música Retrato Imaginário, que, pasmem, não é versão de nada! Mas foi escrita pela Deborah Blando, que nem brasileira é e nós já vamos ver aqui embaixo.
Por onde anda?
Em 2002, Sarah Sheeva anunciou que estaria fora do grupo para seguir a carreira evangélica e tem até um blog evangélico. Medinho de quem se converte do nada. As outras duas irmãs seguem com o grupo.
Deborah Blando
Até hoje não entendi se Deborah Blando queria ser Madonna ou Cindy Lauper (será esse o transtorno bipolar que a loira sofre?), mas dava pra ver que ela queria era ser megastar. A italiana tinha muitos contatos com produtores grandões e famosos e conseguiu ter uma música de sucesso em cada novela da Globo, mas nem todo mundo lembra porque foi difícil reconhecê-la sem o terceiro olho colado na testa depois do hit Unicamente.
Por onde anda?
Depois de um tempo nos Estados Unidos tentando buscar a paz interior com o Budismo, esse ano Deborah se internou em uma clínica de reabilitação em Florianópolis pra tratar o transtorno bipolar e a depressão.
E vocês, lembram de todos? Quem mais colocariam na lista?
Casamento em Uruguaiana. Uruguaiana a 8 horas de Porto Alegre. Sem vestido e madrinha. Um pâncreas meia boca e a certeza de que nada ia ser muito fácil.
Então era isso, no feriado de Corpus Christi estava eu embarcando pra lá num ônibus levando uma caixa térmica com pão de queijo e vendo aos pedaços Elizabethtown dublado espremida numa poltrona, tentando convencer meu pescoço de que por aquela noite a cama ia ser um pouco diferente. Mal conhecia os noivos, mas nessas horas as formalidades falam mais alto e eu sucumbi. Precisava de algo pra me apegar, um amuleto, algo que me garantisse segurança durante os momentos mais difíceis: levei meu secador comigo. O meu secador 110w. Pro meu hotel 220w.
Meia hora de choro depois de um transformador estourado e tudo parecia bem, ignorando o fato de que eu não ia poder almoçar nada além de repolhos e batata doce, simplesmente porque não tem como encontrar uma restaurante árabe, mexicano, vegetariano ou natural na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina. E os restaurantes todos fecham às 14h, então por mais que eu quisesse ver pra crer, não ia dar tempo de procurar nada adequado ao meu pâncreas revoltado na cidade.
Tirando isso, foi tudo bem mais ou menos. Nunca tinha ido a um casamento e me dei conta do quanto definitivamente não quero um tradicional. Padre, Igreja, músicas sem graça… no way! No fim, me desculpem quem discorda, aquilo não é para os noivos. Se trata de um agradecimento à Deus. É um ritual para Deus. Não tem nada a ver com o amor entre as pessoas que estão se unindo. É tudo uma submissão. Assunto pra uma vida, não um post, acredito eu.
Always look on the bright side of life…
No fim, a melhor coisa foi ter estado na Argentina, Brasil e Uruguai em um mesmo dia. Um feito bobo, eu sei que não é impossível. Mas já foi algo! Comprei um rímel novo da L’Oreal, um lip balm de morango, muitas guloseimas pras pessoas queridas (com a plena satisfação de que elas estariam felizes podendo comer o que eu não posso), um som novo modernoso pra minha mãe e ganhei meu perfume amado da Diesel: Fuel for Life Unlimited. Também comprei umas coisas diet num mercado de Libres e tomei suco de Pomelo.
A segunda melhor coisa de tudo foi meu sapato, que comprei pra combinar com o vestido e o casaquinho de pele. Surpreendendo a tudo e a todos, eu não usei um Cravo & Canela, e COMPREI um sapato. Sim, eu comprei. Já vejo a hora em que vou ter que dormir no sofá da sala pois não terei espaço no meu quarto que não tenha uma caixa de sapato brilhando.
A terceira melhor coisa foi ter tirado fotos muito bonitas da May. Céu azul, poucos prédios, bastante tempo livre. Me orgulhei.
E a quarta melhor coisa foi descobrir que a H2O de lá é bizarra.
Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo (Mas Tinha Medo de Perguntar) Everything You Always Wanted to Know About Sex (But Were Afraid to Ask)
Um Woody Allen clássico! São sete curtas baseados em capítulos do livro de David Reuben, um psiquiatra especialista em sexo, mas totalmente voltados para o humor. E um humor incrível! Os capítulos são sempre perguntas curiosas sobre sexo, como “Afrodisíacos funcionam?” e a história é a explicação. As viagens de Allen vão desde um doutor que se apaixona por ovelhas até a humanização de todo o corpo humano na hora do orgasmo (que é o MELHOR dos capítulos).
Homem de Ferro 2 Iron Man 2
O filme é mediano. O primeiro dá de 10 a zero, mas digamos que é aquele caso necessário para que o Tony Stark evoluisse alguns passos para enfim entrar para Os Vingadores algum dia. Como todo mundo sabe, ele é egocêntrico e pelo primeiro filme jamais cogitaria trabalhar em equipe, e esse filme é um intermédio pra ele repensar sobre isso e tal. O filme é TODO pra isso. E é claro que tem piadinhas boas, o Robert Downey Jr. sempre perfeito para o papel, é aquela coisa. Uma coisa que me impressionou foi como a Scarlett Johansson estava expressiva e dinâmica nesse filme… NOT! Ela e uma boneca dá no mesmo. Scarlett Tédio Johansson, sem nenhuma novidade. Mas falando sério agora, o que me impressionou foi como Gwyneth Paltrow tá velha! Gente, ela tava fofíssima no primeiro filme, e nesse ela tá mega sem graça. Fora que o romancinho deles ficou sem graça também, muito ajeitadinho. Preferia aquelas indiretas e tensãozinha de antes.
Amor à Queima-Roupa True Romance
Ninguém me deu um Tarantino ainda. Meu aniversário é em julho, fica a dica. Esse filme tem o roteiro dele, mas foi dirigido por Tony Scott, o cara do Top Gun. Mas o filme é legal mesmo pelo roteiro. Imagine coraçõezinhos no lugar dos meus olhos nesse momento. A história é, pasme, uma história de amor! Christian Slater, no auge (e único momento) de sua beleza e Patricia Arquette sendo uma Courtney Love não tão junkie. E o mais incrível, embora tenha uma trama policial e muita gente se mate o tempo todo, continua sendo uma história de amor. E ela é muito lindinha, eu amei! Fico imaginando se o filme tivesse sido dirigido pelo próprio Tarantino. Talvez o romancinho fosse amenizado, mas algumas cenas seriam muito mais legais! Enfim, achei melhor do que Cães de Aluguel, e agora prevejo pessoas me xingando em 3… 2… 1…
Atenção pras botas do figurinho da Alabama! Muito lindas e super na moda! haha
Robin Hood Robin Hood
Não é o bicho. Fui esperando um mega filme com Russell Crowe, porque ele não se mete em porcaria, mas é apenas um filme bem feito de aventura. Uma coisa que atrapalhou foi a imagem que eu tinha do Robin Hood já na floresta. O filme é sobre a origem dele, então essa parte da floresta é tipo… o final! Dando um grande gancho pra continuação, mas não acredito que ela saia porque o filme não empolga muito pra isso. Os cenários são muito bem trabalhados e compostos, mas achei muito repetitivo. A história é linear, e depois de ver o filme você consegue resumir em poucas palavras tudo. Não gosto dessa sensação, de que o filme teve 10 minutos arrastados em 2 horas. Sem contar que a Cate Blanchett nunca vai me convencer, essa mulher nasceu com cara de velha!
Na Natureza Selvagem Into The Wild
Esse é aquele típico filme que a gente sabe que vai mexer com a gente de alguma forma. Primeiro porque é uma história real, e a veridicidade dos fatos sempre nos comove mais. Segundo porque a trilha é toda composta e tocada pelo Eddie Vedder, e quem conhece o cara sabe que ele traz uma intensidade absurda com ele. Terceiro que quem viu Alpha Dog e Milk sabe do que o Emile Hirsch é capaz de fazer. Mas óbvio que o guri, que é só um ano mais velho do que eu, destrói mesmo é nesse filme. Enfim, só vendo pra saber… Na minha opinião, não é um filme que incentiva você a sair por aí com uma mochila nas costas descobrindo o mundo de forma livre. Não. É uma história sobre utopia, frustrações, decepções, expectativas, relações humanas, solidão e auto conhecimento. Porque o que eu tirei disso tudo é que a viagem que o Chris fez foi muito mais significativa do que os 5 meses que ele passou sozinho no Alasca. O Alasca foi uma coisa burra, mas que ele precisava provar pra si mesmo que conseguiria. Mas as pessoas que ele conheceu, as experiências que teve durante o resto dos 2 anos que passou mochilando, foram muito mais importantes pra vida dele e ensinaram muito mais do que viver uma vida solitária com o que a natureza pode oferecer ao homem.
Amigas com Dinheiro Friends with Money
Muito ruim. Muito, muito ruim. A vida de quatro frustradas, sendo que três delas pertencem à classe média alta. Era pra mostrar que rico também tem problemas, principalmente traçando uma comparação direta com a personagem da Jennifer Aniston, que é a amiga doméstica. Sei lá, achei fraco, depressivo e os diálogos super vazios. Sabe quando você CANSA das discussões? O filme é todo assim… aquelas briguinhas de marido e mulher, implicâncias, aff.. MUITO RUIM!