Mas pelo menos marcaram a história da música brasileira… NOT!
Esse é o Top 5 de bandas que na real, na real, nunca chegaram a fazer sucesso de fato. Os programas tentaram nos empurrar goela abaixo, mas sinceramente? Tiveram uns hits, pessoas compraram os CD’s pra alguns anos depois ter que esconder e não passar vergonha, mas ninguém nunca achou BOM de verdade. E, como era de se esperar, depois de algumas tentativas da mídia de alavancar a carreira deles rumo ao estrelato, acabaram é caindo no limbo. Mas, assim como as ombreiras, sempre tem alguém que lembra e pensa “como isso um dia já foi tão popular?”. Percebam que todos eles tentaram trazer um pouquinho do que dava certo nos Estados Unidos pra cá.
Fat Family
Com seus 724 integrantes, o Fat Family chamou a atenção por ressaltar a auto estima dos gordinhos com o seu jeitinho sexy, sexy, sexy (versão Herbert Richers de Shy Guy da Diana King). Como se não bastassem serem todos iguais, eles aindam usavam uns acessórios de Jetsons. Como todo bom gordinho, a banda tinha carisma e vende 1,8 milhão de cópias em 1998.
Por onde anda?
Como sempre tiveram estilo gospel, hoje o Fat Family se apresenta com apenas 40 integrantes em igrejas e convenções evangélicas.
Pepê & Neném
As gêmeas poderiam ter seguido facilmente pelo caminho de se tornarem as Ronaldinhas (do Gaúcho, é claro), mas Pepê & Neném tinham uma história triste que conseguiu impressionar muita gente e sairam das ruas onde cantavam um inglês fajuto para morar nos palcos da Xuxa. As coitadas ainda levaram um belo golpe do empresário, que não mostrou ser tão bonzinho quanto a Rainha dos Baixinhos. Por incrível que pareça, elas lançaram 4 CD´s e venderam mais de 1 milhão de cópias em 1999. O hit da época era uuuuuuh baby baby, naaaadaaaaa…, regravação também Herbert Richers de Wild World do Mr. Big.
Por onde anda?
Hoje elas tentam dar a volta por cima pegando carona no cabelo da Rihanna.
Twister
Na onda de boy bands em 2000, o Twister se lançou com uma fórmula bastante conhecida: garotos bonitos, músicas românticas e coreografias dançantes. O hit era 40 Graus… de febre! De repente uma referência ao delírio deles fazerem sucesso por aqui, ou simplesmente chamando as fãs de insanas. O Twister ainda vendeu 250 mil cópias e viajaram pra Los Angeles pra gravar um novo CD em espanhol, onde garanto que tinha 40 Graus versão remix, versão em espanhol, versão a capela, versão…
Por onde anda?
Em 2002 a gravadora do grupo, Abril Music fechou e o projeto para lançamento do novo CD não aconteceu. Outro agravante foi a prisão de Sander (o vocalista e guitarrista) por posse de drogas e assim a banda acabou com 2 anos de vida.
SNZ
Sarah Sheeva, Nãna Shara e Zabelê. Baby Consuelo e Pepeu Gomes não quiseram dar nomes normais pras filhas serem lembradas facilmente. Claramente inspiradas em TLC e no estilo Mel C de ser, o trio apareceu mesmo com a música Retrato Imaginário, que, pasmem, não é versão de nada! Mas foi escrita pela Deborah Blando, que nem brasileira é e nós já vamos ver aqui embaixo.
Por onde anda?
Em 2002, Sarah Sheeva anunciou que estaria fora do grupo para seguir a carreira evangélica e tem até um blog evangélico. Medinho de quem se converte do nada. As outras duas irmãs seguem com o grupo.
Deborah Blando
Até hoje não entendi se Deborah Blando queria ser Madonna ou Cindy Lauper (será esse o transtorno bipolar que a loira sofre?), mas dava pra ver que ela queria era ser megastar. A italiana tinha muitos contatos com produtores grandões e famosos e conseguiu ter uma música de sucesso em cada novela da Globo, mas nem todo mundo lembra porque foi difícil reconhecê-la sem o terceiro olho colado na testa depois do hit Unicamente.
Por onde anda?
Depois de um tempo nos Estados Unidos tentando buscar a paz interior com o Budismo, esse ano Deborah se internou em uma clínica de reabilitação em Florianópolis pra tratar o transtorno bipolar e a depressão.
E vocês, lembram de todos? Quem mais colocariam na lista?