Os 9 melhores posts de 2009

31 de December de 2009

Analisados, selecionados e recomendados por… mim mesma! Totalmente egocêntrica, apresento os 9 melhores posts de 2009 neste blog.

TOP 9: Ser perfeita exige esforço
Um desabafo sobre uma pessoa que com certeza parece alguém que você conhece.

TOP 8: Eu não sei plagiar
O meu mais sincero processo de criação.

TOP 7: Boys have penis, girls have vagina
A verdade, nua e crua, sobre o sexo.

TOP 6: Coincidência?
Baseado em fatos reais, por incrível que pareça.

TOP 5: Dicionário da TPM
Porque por trás de uma mulher desequilibrada e a beira de um ataque de nervos sempre tem alguns hormônios se debatendo.

TOP 4: Mal de parkinson depilatório
A incrível história sobre a coordenação motora confrontada com a indústria da beleza na sociedade sem pêlos.


TOP 3: Não me coloquem no saco!

Uma sufocante história crítica sobre estereótipos e julgamentos.

TOP 2: Em cartaz desde 1986
O texto que fez eu sair na Capricho! =)

TOP 1: Dá-lhe Hipoglós
Surpreendentemente o post de maior sucesso no ano de 2009. Porque beleza ainda põe mesa e nos faz cometer loucuras fedidas.

Bônus de posts incomuns: E a mãe, vai bem? e Vendi minha alma ao diabo.

Se quem acompanha o blog quiser relembrar de algum que não está nessa lista, fiquem a vontade! ;)

Retrospectiva 2009, desejos 2010

31 de December de 2009

Realisticamente, é só mais um dia no ano. O nosso verdadeiro ano termina mesmo no dia do nosso aniversário, não concordam? É mais um ano de vida, onde a gente começa do zero outra vez com esperanças de que venham por aí mais 365 dias de saúde e comemorações. Pois bem, o dia 31 de dezembro nada mais é do que o aniversário do MUNDO, e nada mais justo do que todos se reunirem e desejarem a ele mais um ano bom.

Depois de um 2008 conturbado onde fiquei em depressão e adaptação, 2009 foi um ano de conquistas. E lembrando dele, queria também poder desejar tudo de novo – e melhor – em 2010. Pra mim e pra todos vocês.

Arrisque, seja impulsivo e surpreenda-se com o que a vida tem para oferecer!

Logo no comecinho do ano de 2009, um telefonema perguntando se eu queria começar um semestre na turma de Criação 1 da Perestroika. Não estava preparada, ainda tava de mal com a publicidade, não tinha dinheiro. Descobri que a fonte do meu telefone era meu melhor amigo, Lucas. Ele estava na turma e me indicou, visto que tinha uma vaga sobrando. Arrecadei dinheiro com a vó e fui! Conheci pessoas muito legais, recuperei meu processo criativo, tive oportunidades, me identifiquei com mil coisas bacanas, tive 40 minutos muito divertidos a cada ida de ônibus pras aulas e fiz novos amigos.

Nessa mesma onda, me inscrevi como quem não quer nada para participar do TDB da Capricho e… fui selecionada! Apesar os temas um pouco adolescentes demais pro estilo do meu blog, fiz o possível e tentei sempre adaptar as pautas ao meu jeito de escrever posts. Não preciso nem falar no quanto me diverti e em quantas meninas legais eu conheci, né?

Assuma seu lado infantil. Crescer e amadurecer não significa não poder mais brincar e se divertir.

Em maio de 2009, chegou a May! E junto com ela, uma distração: o mundo das blythes. Outro propulsor do meu lado criativo, pude também conhecer muitas meninas legais e muitos desdobramentos daquilo que parecia ser apenas um hobbie – e dos caros. Não é coleção, é diversão. Uma boneca que se torna um caminho de volta para nosso lugar mais feliz: a infância. E quem disse que devemos trocar as brincadeiras por responsabilidades? Acredito que podemos sempre somar tudo.

Tenha coragem de largar o que não te acrescenta mais.

Depois de comparar meu estado de alegria diante da Perestroika com meu deslocamento no jornalismo da PUCRS, resolvi que já bastava. A segunda faculdade foi uma ponte para aos poucos voltar para ambientes sociais. Me deu um empurrãozinho quando eu estava em depressão, socada em casa. Fui obrigada a interagir, sair e pegar ônibus, perguntar, enfrentar o novo. Mas o curso em si não tinha a ver comigo. Resolvi trancar em julho de 2009.

O meu trabalho freelancer na Digerati Downloads também começava a se tornar cansativo, mesmo que fosse confortável trabalhar em casa e ganhar bem por isso. Era a decisão de trocar um salário fixo que tinha já há 1 ano por… nada. Foi difícil, mas antes pobre do que estressada e regredir na minha saúde tudo que estava aos poucos melhorando. Decidi abandonar com a contribuição também em julho.

Dedique-se e tente se divertir ao máximo com o que faz, não há como se arrepender.

Sem PUCRS e sem Digerati, a possibilidade de ficar socada de novo em casa e voltar à estaca zero. Porém, a Perestroika me rendeu frutos. Me dediquei aos vídeos, que foram temas do curso, e ganhei um estágio/experiência de um mês numa produtora de filmes muuuito legal. Amei conhecer todo mundo, os bastidores, as etapas e o funcionamento da produtora. Adorei ter que acordar as 5h da manhã pra ir pra uma gravação e depois assistir o resultado na tv, sabendo que eu estava lá. Principalmente, adorei o espírito das pessoas com quem eu convivi por mais de um mês até, de união e de competência. Foi tudo muito legal. Mas ainda não tinha a ver comigo.

Encare de frente seus maiores obstáculos. Se joga!

Em dezembro de 2009, eu voei pelo Brasil. Pela primeira vez na vida, entrei num avião, acompanhada de duas novas amigas, e rumei à louca cidade de São Paulo. E voltei, no mesmo dia. É claro que no dia anterior a isso eu me despedi de todos, deixei dinheiro pra minha mãe, vivi como se não fosse voltar. Quem me conhece sabe que tenho pânico de avião e muitas vezes meus sonhos de viajar e conhecer lugares incríveis eram barrados por isso. Agora não mais! Me orgulhei de ter quebrado esse obstáculo, e sem nem ter suador ou taquicardia. E tudo graças à Cravo&Canela. E tudo graças ao meu blog. =)

No mais, eu desejo tuuuudo de bom! Que a gente deixe de olhar pra fora e passe a olhar mais pra dentro. Chega de criticar, reclamar, não se deixem atingir por coisas tão pequenas quanto comentários de gente invejosa, o cachorro da vizinha, a demora na fila, o colega mal educado. Se as pessoas quiserem ser mesquinas e pequenas, deixem que elas sejam! Faça com que você seja maior do que isso, maior do que tudo! Veja o que ainda tem pra melhorar. Perdoe aqueles que não sabem aproveitar a vida, sem esquecer de aproveitar a sua! Tô me sentindo um pastor, mas é verdade! hehe Feliz 2010!

Logo mais volto pra fazer um Top 9 posts de 2009!

Top 5 voltava no tempo e pegava

17 de December de 2009

Sem medir esforços.

Atenção: esse post é recomendado para maiores de 18 60 anos.

Top 5: Jack Nicholson – 1969

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Suas sobrancelhas hoje podem amendrontar muitas criancinhas mela cueca por aí, mas há 40 anos faziam as mulheres babar. Ele tinha um sex appeal, não tinha? Sei lá, eu quando vi Chinatown gostei.

Top 4: Al Pacino – 1965

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Acreditem, antes das olheiras profundas, ele era gatinho. Em Um Dia de Cão já não tá mais grandes coisas, e agora então, sem comentários! Aproveitemos essa foto dos bons tempos.

Top 3: Clint Eastwood – 1956

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Além de um ótimo diretor, Clint já foi canalha. E dos bons! Em O Bom, o Mau e o Feio, ele é O Gostoso. Uma coisa curiosa que eu achei foi a semelhança dele mais novo com o Hugh Jackman. E não é que até se parecem mesmo?

Top 2: Alain Delon – 1960

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Francês é uma raça desgraçada de bonita né? Tanto as mulheres quanto os homens. Alain Delon é um clássico que devia ter sido congelado e preservado em lugares de baixa umidade e fora do alcance de crianças. Nunca vi nenhum filme dele, mas agora deu vontade de ver…

Top 1: Marlon Brando – 1950

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Agora sim, o “supra sumo”. Deus sabe o quanto eu sou chata e até enjoo da beleza de alguns homens (como Thiago Lacerda, por exemplo… não chega um momento que dá nojinho? Chega sim). Mas com Marlon Brando é diferente. Na minha opinião, um homem perfeito. Sério mesmo. DESAFIO vocês a acharem um defeito nele. Peloamor. Não me interessa se era louco. Além de tudo, é um homem tão perfeito que é idolatrado por outros homens, por ter sido Don Corleone. É Deus. E digo mais, num mar em fúria onde ele, Brad Pitt e meu pai estivessem se afogando, eu salvaria Marlon Brando.

Espelho, espelho meu

7 de December de 2009

ctrl-c-v

Irmãos gêmeos. Taí uma coisa que eu acho super estranha e não gostaria de experimentar. Imagina ter um clone, um espelho vivo andando por aí, mas sem repetir os movimentos e gestos que você faz na frente dele. Eu nunca gostei nem de ir de duplinha em festa a fantasia, imagina viver essa realidade todo dia. É como sair do próprio corpo e sentir como seria observar um outro você vivendo a vida. E como seria essa outra pessoa que é a sua cara? O que ela faria com o cabelo? O que ela iria gostar e odiar no próprio corpo? Que estilo e quais roupas ela usaria? Qual seria o jeito que ela iria falar? E você, sendo exatamente igual a essa pessoa, faria o mesmo? Dividiria, além da forma física, a personalidade? Acho dificílimo pensar nisso. E acho pior ainda imaginar que são duas pessoas que nascem da mesma mãe, no mesmo dia, com a mesma família, com o mesmo rosto, porém morrem em situações diferentes. Você estaria preparado para ver seu clone deixar esse mundo? Sinistro, hein? Definitivamente, esse negócio de gêmeos me assusta mais que a noiva do Chuck.

Ídolo neurótico, fã nervosa

1 de December de 2009

Como todo mundo sabe, minha outra metade nesse mundo tem nome, é famoso, pequeno, usa um óculos preto grosso e é autodidata em clarinete. O nome dele é Woody Allen e comecei gostando dele num filme que todo mundo odiou. Se um dia encontrasse com esse pequeno homem, mas de uma imaginação do tamanho do mundo, com certeza iria ter vários ataques histéricos. Assim como ele, boa parte de mim que se acha hipocondríaca – tenho quase certeza que é apenas o cérebro – me faria ter taquicardia, falta de ar, suar frio e chamar alguns paramédicos. Ou apenas o cara que vende cachorro quente na esquina mesmo. Ele, vendo meu nervosismo, ficaria mais nervoso ainda. Começaria a gaguejar com aquela voz esganiçada, ajeitaria o óculos umas cinco vezes por segundo, faria piadinhas para amenizar a situação, e, por fim, chamaria paramédicos para ele também. Terminaríamos, os dois, em um hospital, onde enfim poderíamos conversar por horas a fio em macas, uma ao lado da outra, sendo monitorados pelos nossos chiliques na garantia de que ficaríamos bem. E ficaríamos mesmo? Bom, eu não só ficaria bem como ficaria ótima do lado do meu ídolo, mesmo com soro na veia, jaleco branco e cabelo desarrumado. =)