Adocica, meu amor

9 de October de 2014

Atenção: este post contém alta dose de ostentação – e glicose.

Eu contei aqui que tinha uma comunidade no Orkut (sdds :˜) chamada “Cozinha: o que é isso?” e que a vida me forçou a fazer várias coisas que antes eu nem considerava fazer, mas nunca contei que minha habilidade culinária me levou à obesidade ao sucesso na cozinha.

Um dia o espírito confeiteiro entrou na minha casa, entrou na minha vida e fez um milagre em mim. Sim, um dia, não sei porque cargas d’agua, eu resolvi que ia tentar fazer petit gateau. Separei todos os ingredientes que precisava e fui ao supermercado. Qual não foi a minha surpresa quando eu vi que existia uma mistura pronta?

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Comprei a mistura e fui testar. Ficou MUITO bom! Me entusiasmei com o resultado, afinal, foi minha primeira “receita” de sobremesa que deu certo.

Minha primeira receita de sucesso! Só faltou o sorvete na foto...

Minha primeira receita de sucesso! Só faltou o sorvete na foto…

Daí eu pensei: se a mistura pronta do petit gateau é só colocar em forminhas… e se eu fizesse um bolo e colocasse em forminhas? E assim surgiram os cupcakes, uma invenção minha que depois tomou o mundo hahahaha Sério, eu já tinha comido cupcakes, mas sempre com coberturas de buttercream, algo parecido com um merengue ruim ou pasta americana, que eu tenho pavor. Os bolinhos geralmente eram secos e muito mais bonitos do que gostosos. Chegou então a minha vez de fazer um cupcake, acima de tudo, bom.

Acontece que eu acabei me empolgando MUITO com os pequenos bolinhos, e querendo testar vários tipos de sabores/recheios/coberturas. Pra mim, essa é toda a graça do cupcake, poder fazer como você bem entender.

Cupcake sucesso de crítica:  recheio de doce de leite e cobertura de chocolate meio amargo

Cupcake sucesso de crítica: recheio de doce de leite e cobertura de chocolate meio amargo

Decorados com amor e marshmallow de Hello Kitty

Decorados com amor e marshmallow de Hello Kitty

Uma versão mais "light" com mousse de limão e leite condensado

Uma versão mais “light” com mousse de limão e leite condensado

Cupcake com recheio de branquinho e cobertura de chocolate com Bis branco

Cupcake com recheio de branquinho e cobertura de chocolate com Bis branco

Um clássico com M&M's, né?

Um clássico com M&M’s, né?

Cupcake na xícara para um lanchinho da tarde

Cupcake na xícara para um lanchinho da tarde

Fiz até encomendas pra festas e arrisquei uns cakepops com os miolinhos que sobraram:

Encomenda para formatura de um amigo: chapeuzinhos de choco alpino

Encomenda para formatura de um amigo: chapeuzinhos de choco alpino

Encomenda giga de 100 cupcakes

Encomenda giga de 100 cupcakes

Testando os cake pops!

Testando os cake pops!

Eu fiquei tão feliz em fazer cupcakes que essa foi a “porta de entrada” para o mundo da culinária. A partir disso, comecei a ter gosto em cozinhar e testar outras receitas. Tenho uma séria predileção pelos doces, mas também já fiz várias comidinhas “de verdade”, ou seja, salgadas. Me abracem, sinto que venci na vida :)

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Receitas de cupcakes existem em vários blogs mais dedicados ao bolinho, como da minha amiga Ju, do Cupcakeando, mas eu espero agora poder compartilhar outras receitas – por enquanto focando em sobremesas – por aqui na categoria Adocica. O que acham?

Casaco Sammydress

29 de September de 2014

Há alguns meses, o pessoal da Sammydress entrou em contato comigo para oferecer uma parceria com o blog. Eu já conhecia o site, mas nunca havia comprado nada por lá. Eles me deixaram à vontade para escolher uma peça e postar o review dela por aqui, e foi assim que acabei criando uma pasta nos meus favoritos porque fiquei louca com a quantidade de roupitchas legais que encontrei hahaha

Embora tenha tabela com todas as medidas para cada ítem lá no site, eu morro de preguiça de me medir dei preferência para roupas com baixa probabilidade de não me servir. Ou seja, nada de sapatos ou leggings, por exemplo. Foquei em camisas e casacos! E, depois de muito sofrer para decidir, meu escolhido foi esse casaquinho.

Casaco levinho dourado de poliéster: minha escolha no Sammydress

Casaco levinho dourado de poliéster: minha escolha no Sammydress

A gente sabe que comprar em site gringo é tomar um chá de cadeira dos Correios por, pelo menos, um mês, né? Quando o site é da China então, eu já faço as contas para 3 meses a frente. Achei que esse casaquinho seria perfeito para dar as boas vindas para a Primavera. Esses furinhos fazem um meio termo entre dar uma agasalhada e deixar entrar um ventinho ao mesmo tempo.

Calça: Forever 21 | Tênis: Cravo & Canela | Casaquinho: Sammydress | Blusa: Century 21

Calça: Forever 21 | Tênis: Cravo & Canela | Casaquinho: Sammydress | Blusa: Century 21

Eu me surpreendi quando ele chegou, pois achei mais bonito do que estava esperando. A qualidade é super boa e ele é bem compridinho e com botões madrepérola, estilo casaco da vovó. Eu amei! As costas são transparente com florzinhas brancas, bem charmoso.

Inacio: exclusividade minha e do papai

Inacio: exclusividade minha e do papai

No site também tem a opção do casaco em preto, mas eu acho que este dourado dá mais destaque para os detalhes do modelo.

Sobre o Sammydress
Comprar por lá é bem simples. Cadastro rapidinho, pagamento com Paypal, escolha de frete mais barato mas que também é mais demorado, aquela coisa toda. Tutoriais de como comprar em site internacional e tabelas de conversão de tamanhos vocês encontram fazendo uma rápida busca na internet, mas o que eu mais achei legal foram os programas de pontos e afiliados. Um deles é o Buyer’s Show, um programa para quem já comprou no Sammydress. Pra quem curte fazer look do dia e fotografar é uma ótima! Você posta os looks usando peças que comprou no site e envia para eles por e-mail os links das postagens com o título “Style on me”. Eles vão analisar a qualidade das fotos e os looks e, se curtirem, podem te dar $100 dólares em roupas, calçados e/ou acessórios por mês pra você montar outros looks. Legal, né?

Fica a dica então para quem quiser se aventurar nas compras internacionais, e, para quem já comprou por lá, tentar participar do Buyer’s Show! :)

Quartinho (Montessoriano) do Inacio

25 de September de 2014

Eu nem me lembro direito quando e como eu cheguei no nome da Maria Montessori, só sei que assim que bati o olho percebi que o método que ela desenvolveu tinha muito a ver com o jeito que eu e o Rafa pensamos em criar o Inacio.

Pra quem não conhece, Maria Montessori foi uma educadora e a primeira mulher italiana diplomada em medicina (lá em 1896!). O método Montessori enfatiza a importância de se criar um ambiente adequado para o desenvolvimento da criança, capaz de permitir a livre expressão de suas capacidades e estimula a criança a aprender sozinha através das suas experiências. A ideia é dar autonomia, liberdade (com limites) e respeitar o desenvolvimento natural das habilidades físicas, sociais e psicológicas das crianças. O método foi pensado para ser algo fácil de ser seguido por todos, por isso foca em coisas bem simples e quanto mais natural, melhor!

Uma das coisas mais legais que li foi a respeito da preparação da casa, segundo Montessori. Geralmente, o que vemos em quartos de bebê de revista (muitos lindos, por sinal) são quartos decorados, na verdade, para adultos. Montessori defende que um quarto feito para o bebê tem que ser pensado pelos pais como se estivessem no campo de visão do bebê, ou seja: que quadros e imagens estejam na altura do bebê, que tenha liberdade para rolar pra fora da cama (com segurança, é claro) e que tenha livre acesso às suas coisas, por exemplo.

Algumas coisas do método que incorporamos ao quarto do Inacio:
– Quarto espaçoso e composto de poucos móveis;
– Colchão no chão;
– Tudo ao alcance da vista e das mãos;
– Espelho na altura do bebê, para que ele possa se conhecer;
– No armário há uma arara com poucas roupas e ao alcance para que ele possa se vestir sozinho (ainda não chegamos nessa fase, mas já está ali);
– Cantinho da leitura (que é aquela área aberta na estante, onde por enquanto é a casinha do Popeye hehe);
– Os nichos no chão para guardar alguns dos brinquedos.

O resultado?

Caminha no chão e muitas almofadas

Caminha no chão e muitas almofadas

Móvel que mandamos fazer com nichos baixos e sofazinho

Móvel que mandamos fazer com nichos baixos e sofazinho

Cômoda e trocador: esses são meio tradicionais mesmo hehe

Cômoda e trocador: esses são meio tradicionais mesmo hehe

A cama do Inacio é um colchão de berço que colocamos no chão com almofadas, cobertores e tapetinho EVA em volta. Ele dorme ali a noite toda desde os 2 meses de idade, e muitas vezes, pela manhã, encontramos o guri assim:

Rolando, explorando e se divertindo

Rolando e se divertindo

Outra coisa que pesquisamos na época em que ele não interagia muito com brinquedos foram os móbiles. Pedi para minha vó fazer o Gobbi e eu mesma fiz o de Octaedro. Ele não passava hooooras brincando, mas se distraia um pouco.

Móbiles Montessorianos: Gobbi e Octaedro.

Os móbiles: Gobbi e Octaedro.

O espelho ele também adora e fica um tempão se “admirando” (ou admirando o bebê que ele imagina estar preso lá hehe).

Acredito que nenhum método de criação de filho tenha uma garantia de 100% criança feliz, o que existe é o desejo de buscar o melhor. A gente não segue a risca o método Montessori, e acho que ainda temos muito para fazer e ler sobre, mas fazemos o possível para conseguir seguir essa linha de deixar o Inacio mais “solto” para explorar, criar e experimentar as coisas. :)

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Separei alguns links para quem ficou curioso ou quer começar aos poucos a adaptar o quartinho e a criação do pequeno para o estilo Montessori:

Para mamães com tempo e alguma habilidade manual:
– Tutorial passo-a-passo (em inglês, mas com muitas fotos) para fazer o móbile Gobbi: Parte I (fazendo as bolinhas) e Parte II (pendurando o móbile)
– Tutorial e molde para fazer o móbile Octaedro: Petit Mondo Montessori (em português) e Little Red Farm (em inglês).
Também tem outros móbiles com tutoriais por aí, é só procurar no Google por “móbile de dançarinos”, “munari mobile” ou “montessori mobile”.

Mais referências de quartos Montessorianos:
Criei um quadro no meu Pinterest só de referências fofas de outros quartos montessorianos, de onde tirei várias ideias legais.

Dicas de sites com atividades, ideias e mais sobre o método:
Lar Montessori
How We Montessori

Sobre ser a tal metaformose ambulante

22 de September de 2014

Raul Seixas

Mexer numa colméia? Viajar sem fazer revisão no carro? Ficar perdido no deserto? Que nada. Perigoso mesmo é ter ideias e um blog.

Ao mesmo tempo em que é ótimo compartilhar seus pensamentos aos milhões de bytes internet a fora, isso também quer dizer que eles ficarão gravados em uma memória pública e escancarada para quem quiser vasculhar sua mente ou está chegando agora e pega o trem andando, sem contexto algum. Mesmo que você delete ou edite algum post, sempre vai correr o risco de ter tido sua ideia “printada” ou divulgada viralmente sem controle algum. Na internet, falou, tá falado.

Quer mesmo saber? A gente muda de opinião. Ter seu histórico aberto não altera esse fato, e eu vejo uma coisa muito legal nisso tudo que é a gente poder perceber o quanto evoluiu, o quanto também mudou e o quanto podemos mudar sem que isso seja um problema. Pois é, tão difícil quanto querer mudar de ideia e não conseguir é querer mudar de ideia e simplesmente mudar. É o medo de ser julgado depois por pessoas que não entendem que você tem muito mais personalidade quando assume outra postura diante de x motivos do que quando tapa os ouvidos e bate os pés gritando seus ideais trancados a 7 chaves.

Mas as pessoas não são – e nem devem ser – tão enquadradas assim. A gente atira pedras, morde a língua e se arrepende muito. Apesar de ouvir incansavelmente a frase “Nunca diga nunca!” fala “nunca” pra caralho. É natural, é normal e não é motivo de vergonha, e sim de orgulho. Orgulho de ser quem você é hoje porque foi outra pessoa em outros momentos, e é só assim que conseguimos enxergar valor nas transformações, nossas e dos outros a nossa volta.

Com 13 anos eu dizia que não queria casar e nem ter filhos, e hoje eu tenho um bebê de 6 meses – mas ainda não tenho intenções de subir ao altar. Eu já escrevi aqui no blog que sou a favor da pena de morte e contra o aborto, e hoje penso exatamente o contrário. Eu já disse também que sentia uma vergonha gigante da Malu Magalhães com o Marcelo Camelo e hoje me sinto uma idiota por ter pensado isso porque adoro o casal e já li o quanto ela foi massacrada pela mídia e pelas pessoas na época em que o namoro começou. Vou fazer o que? Apagar os posts? Não, assim como mantenho no blog muitas outras opiniões, hobbies e pessoas que hoje não fazem mais parte da minha vida, mas um dia fizeram, oras. Esta é sua vida, encare-a de frente.

E que nada, nem ninguém, nos impeça de mudar de opinião outra vez, e de questionar as opiniões que nós temos já formadas. Melhor do que gritar “toca Raul!” é prestar atenção no que ele tenta nos dizer há anos. Não existe nada de errado em ser a tal da metamorfose ambulante.

Top 8 versões muito boas de músicas ruins

18 de September de 2014

Música tem muito do momento, né? Tem as para dançar, as para sentir, as para cantar – quase gritando – em roda com a galera, para ouvir enquanto cozinha ou faz faxina, para motivar na hora da corrida, etc. Mesmo assim, a gente sabe que existem músicas muito boas (arranjo e composição) e outras, bem… nem tanto. Para fazerem tanto sucesso, é claro que algo elas tem, pois grudam como um Trident no aparelho fixo, mas a gente SABE que não são graaaandes músicas, né? Daí eu resolvi fazer um Top Top de músicas ruins que foram transformadas em versões bem agradáveis de se ouvir. Confere aí:

8. Jayesslee – Gangnam Style (original: PSY)
Janice e Sonia são um sucesso no YouTube com alto teor de meiguice e fofura em uma só dupla. Mas quem diria que elas conseguiriam fazer uma versão fofa para Gangnam Style?

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7. The Baseballs – Hot ‘n’ Cold (original: Katy Perry)
A versão de The Baseballs faz a gente se sentir o Marty McFly juntando os pais em 1955 numa festinha de high school. Tem até cover deles pro nosso chicletinho do Teló, Ai Se Eu Te Pego. E tem também cover de músicas não tão ruins, como o incrível feito de fazer Chasing Cars não ser uma música mela cueca.

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6. Coeur De Pirate – Umbrella (original: Rihanna feat. Jay Z)
Confesso: eu gosto dessa música. Mas não é o tipo de música que eu curto ouvir em casa, logo de manhã ou enquanto trabalho, por exemplo. Já a fofa da Béatrice Martin transformou o hit dançante da Riri em um conforto pros nossos corações em uma tarde chuvosa. Pega um chá de erva-cidreira, abre o Pinterest na categoria de decoração, faz coraçãozinho com a mão e enjoy!

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5. Ben l’Oncle Soul – I Kissed a Girl (original: Katy Perry)
E parece que a Katy Perry é uma das rainhas de músicas ruins com bons covers hahaha O Ben é bem conhecido por ter feito uma versão de Seven Nation Army nesse estilo soul e tem também uma versão de Barbie Girl, que é inacreditável haha

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4. Travis – Hit Me Baby One More Time (original: Britney Spears)
Eu nunca gostei da Britney. Já Travis é uma banda que nem conheço direito mas, depois desse cover, já considero pacas. :)

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3. The Lost Fingers – Pump Up The Jam (original: Technotronic)
Essa banda é demais! Curto muito os arranjos que eles fazem e o conceito “lost in the 80s”, repaginando clássicos dos anos 80. Essa é minha preferida, mas também tem versão pra Voyage,Voyage, Billie Jean, Careless Whisper e outras.

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2. Noah Guthrie – Sexy and I Know It (original: LMFAO)
Aí você olha e pensa: “hm, um garoto com seu violão” e nem imagina que vai ouvir essa versão INCRÍVEL de Sexy and I Know It. Virei fã! E fiquei impressionada em como eu não presto atenção na letra de músicas de festa, aliás, nem sabia que músicas tipo essa tinham uma letra. Não é que elas existem? O Noah quase foi TOP 1, mas daí…

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1. Versão Bossa Nova de Show das Poderosas (original: Anitta)
Isso é um verdadeiro milagre. Ouviria fácil várias vezes seguidas esse cover, coisa que não acontece com a música original. O trio Tiago Galdino, Caio Alves e Gabriela Albuquerque resolveu brincar e olha no que deu. Mereceu o primeiro lugar no meu Top Top.

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E vocês, o que acharam? Deixem nos comentários outros bons covers para músicas nem tão boas assim! Além das transformações, é ótimo para conhecer novas bandas. :)