Cantadas

10 de April de 2008

Vi o link no blog da Gesi e não resisti, vou ter que falar sobre isso! A revista TPM e a Trip fizeram um movimento “Pelo direito de ir e vir da mulher” falando sobre a vulgaridade das cantadas que os caras falam pra nós e das baixarias que a gente sofre nas festas e pela rua a fora. Eu já tinha pensado em falar sobre isso porque fiquei muito tempo na praia e lá é um lugar zuuuper propício a essa tipo de coisa. Assim, eu simplesmente não saio sozinha de casa por causa disso.


Eu nunca consegui me sentir confortável com uma cantada. Seja ela a pior *nível: vai linguiça, coração?* até um simples *psiu, olha pra cá*. Sei lá, meu sentimento constrangedor é tanto que apenas tenho vontade de sumir. E, sabe, não estou falando isso porque me sinto a Juliana Paes dos pampas, nem pra que vocês pensem que eu sou. Acho que nem tem a ver com a beleza da mulher, e também não é motivo de orgulho (vocês já viram a maioria dos homens que fazem esse tipo de coisa? é um tipinho bem repugnante). E mesmo quando são bonitinhos, é aquele tipo de cara que você acha ridículo só por ter falado merda. Então não tem porquê se orgulhar da “quantidade” de cantadas.

Li no manifesto o quanto as mulheres começaram a repensar suas roupas pra sair de casa e evitar esse tipo de coisa, e isso aconteceu comigo! Pra caminhar, só calça pescador (ou corsário); separei todas as blusinhas de barriga de fora que eu tinha e doei; não gosto de usar calça justa e calça suplex ou legging só se tiver uma blusinha mais comprida tapando minha bunda. Ok, também tem a ver com alguns valores meus, mas é sim pelo medo de se sentir “exposta” aos salivadores de plantão.

E vocês, gurias? Como se sentem nessas situações?

Mudando rapidamente de assunto, a Lorys me deu um s
elinho super fofo! Amei! Aproveito para fazer uma propaganda básico do blog dela, sempre com assuntos tão interessantes, atualizados e importantes, como a preservação do nosso planeta. Sim, somos politicamente corretas hahaha

Eu não sei pra quem repassar, então vou apenas tomá-lo como presente hahaha *folgada* Beeeijos! ;)

A saga da sedentária

7 de April de 2008

Então eu queria começar a fazer yoga (ou, como diria a Ingrid Guimarães, pra ser cool se fala praticar yÔga). Como classe média complexada, mão de vaca inveterada e sem saco de pedir dinheiro e argumentar com meu pai, fui procurar lugares que oferecem esta bela filosofia de vida de grátis! Achei um centro de atletismo, bem pertinho aqui de casa, onde fui informada que os portões abririam as 7h da manhã, mas que eu poderia ir antes porque tinha fila pra distribuição de filas. Repensei o tamanho da minha força de vontade e fui, cambaleando de sono, num dia de garoa, pra fila do CETE. Tinham crianças lá. Tinham velhas lá. Tinham pessoas caminhando na pista. Gente, alooou! É madrugada e vocês estão aí com a maior naturalidade do mundo! E, óbvio, pessoas desocupadas sedentas por qualquer coisa grátis se amontoaram com a voracidade de leões pra cima das tais fichas. Tá, não foi bem assim, era por ordem de chegada mesmo, mas enfim, oito vagas de Yoga gratuitas se foram em, sei lá, um desvio de olhar. Fiquei chateada, mas já que estava lá fiquei pra ver o que mais me ofereceriam. Um cafezinho? Aceito. Uma meia? Aceito. Furada? Hm… Ok! Sem par? Ahhh, que seja! Então me inscrevi pra fazer GAP. Parece um nome chique de algo super elaborado que você faz com acessórios tecnológicos, mas é apenas a sigla de Glúteos, Abdômen e Pernas. Minha mãe descobriu um dia depois e também se decepcionou, mas enfim.

Hoje foi minha primeira aula (depois de ter matado as duas primeiras pra ver Coração de Estudante). Antes, preciso dar um rápido contexto da minha vida de atleta. Com 6 anos a minha Ed. Física era descer escadas do colégio num colchão velho, aos 8 minha prof. chamou minha mãe porque eu tinha medo da bola, aos 10 eu estava na natação, expert no exercício de procurar os brinquedos que fazem “squeeze” escondidos na piscina, aos 13 eu fingia cólica pra ficar sentada no banco do ginásio e com 17 eu era uma super goleira motivadora do pior time das meninas da turma. Eu fiz academia por um tempo, e saia de lá me sentindo a pessoa mais saudável do mundo, mas academia cansa e eu voltei pro meu esquema “escola, cinema, clube, televisão“. Cinco anos depois, me deparo com uma aula com colchonetes, exercícios, bundinhas flácidas e o pessoal de meia num tatame, em plena Forno Alegre com -30% de umidade e o sol a pino das 3 da tarde batendo na cara através do teto de vidro. A maioria das pessoas devia ter em torno de 40-50 anos, e eu, com meus belos 21 aninhos, fui a que mais reclamou durante toda aula. Sério, minhas pernas (e até os braços, eu nem sei como) tremiam, fiquei com cãibra na panturrilha, fiz 6 abdominais (com o pensamento fixo de que meu abdômen já é bem definido e não preciso disso) e consegui esticar meu braço mais ou menos até o joelho na hora do alongamento, devido à minha extrema facilidade com flexibilidade.

Só tenho uma coisa a dizer: ¬¬.

Tudo bem, com certeza segunda-feira que vem eu estarei mais acostumada. É, segunda. Estou pensando em começar a ver Cabocla e matar a aula de quarta e sexta. ¬¬

Tãã Tã Tããã

18 de March de 2008
Postei exatamente isso ontem no fórum, mas achei que seria interessante postar aqui no meu blog também porque, enfim, *momento BBB* o bRog é meu, a vida é minha e eu faço o que quiser, ok?! hahahaha

Eu amo trilhas sonoras de filmes, mas estou falando das instrumentais e mais lindas de todas! ^____^ Algumas sugestões minhas:


Danny Elfman – Pra quem é fã de Tim Burton, ele não é novidade nenhuma. Fez muitas trilhas dele, acho que a mais linda é de Edward Mãos de Tesoura. Ele também compôs trilhas de outros filmes como Homem Aranha e MIB.

Ennio Morricone – Um clássico do faroeste. Fez aquela manjada trilha do assobio, que está no filme Três Homens em Conflito. Ele também fez a trilha de Cinema Paradiso que é simplesmente linda e chorante.

Nino Rota – Fez a famosíssima trilha de O Poderoso Chefão e algumas várias dos filmes mais famosos do Fellini.

John Williams – Duplinha dos filmes de ação como os clássicos de George Lucas e Steven Spielberg. Fez só as trilhas de Jurassic Park, Star Wars, Prenda-me se for capaz, Harry Potter (dos primeiros), Superman (o primeiraço) e Indiana Jones.

Hans Zimmer – Também tem muitas trilhas famosas no currículo, como Piratas do Caribe, Gladiador, Melhor Impossível, Rain Man, O Rei Leão e O Último Samurai.

Yann Tiersen – Autor das minhas trilhas preferidas, Amélie Poulain e Adeus, Lênin. Sou suspeita pra falar, acho tudo perfeito! *-*

Alan Silvestri – Fez De Volta Para o Futuro (trilogia) e Forrest Gump. Pra mim, não precisa de mais nada! hehe

Thomas Newman – Entre muitos “Academy Award nominations” fez Estrada Para Perdição, Beleza Americana, Perfume de Mulher, Cinderella Man e também a música tema de Six Feet Under, alguém conhece?

Algumas indicações “avulsas”:

– Trilha de Pequena Miss Sunshine, em especial as músicas The Winner Is e Til The End of Time;

– Trilha de Requiem for a dream, em especial Hope Overture e Meltdown, bem inquietantes;

– Trilha sonora do filme Chocolate;

– Trilha de Simplesmente Amor: além das músicas cantadas serem legais, tem a Portuguese Love Theme que é muito fofa.

Falando em filmes, eu vi Ponto de Vista. Eu achei bem legal a parte das versões de cada um, porque eu adoro esse tipo de coisa hehehe E a história é cheia de suspense e ação, não deixando nunca você em um estado monótono. Mas é apenas mais um filme legal e que vai passar na Sessão da Tarde daqui uns anos, nada de grandes coisas!

Beeeijos! ;)

Guia Prático de Volta de Viagens Longas

14 de March de 2008
GENTE! Meu quarto não estava bagunçado, eu cheguei de três meses na praia com todas as roupas que tenho, sapatos, livros, DVD’s, compras e não tem onde colocar nada porque tá tudo podre, sujo e com milhões de insetos – ou pedaços deles hahaha Então não é simplesmente arrumar as coisas, tinha que limpar antes pra depois colocar no lugar. ¬¬
Foram três dias arrumando e ainda tem coisa pra fazer. Resolvi fazer um guia pra quem um dia voltará pra casa depois de muito tempo – seja porque estava viajando, porque se separou ou porque se perdeu na rua por 5 anos.


1. Roupas novas entrando no meu armário significa roupas velhas entrando no armário de outra pessoa. Mais do que um ato de bondade, são as leis da física;

2. Para doar sem piedade, pense¹: se você ficou meses sem aquilo, é porque não faz falta;

3. Para doar sem piedade, pense²: se for algo muito novo ou recente, tente vender ou pergunte se algum amigo próximo está interessado. O que importa é que algo que você não usa/precisa/queira mais vá para as mãos de alguém que use/queira/precise;

4. Não fique na dúvida de jogar fora meias e calcinhas. Elas provavelmente perderam o elástico e servem até em um elefante;

5. Não coma nada que ficou na geladeira. Apesar do meu pai ter comido amendoim e doce de leite e ter continuado vivo, eu não aconselho vocês a fazerem o mesmo. Aliás, lave a geladeira se for o caso;

6. Passe aspirador pra “tirar o grosso” da sujeira – no chão, no balcão, nas gavetas. Depois passe pano úmido e polidor – no caso das madeiras. As roupas que ficaram no armário durante esse tempo, só lavando porque as minhas estavas com uma linda estampa de asinhas de cupim;

7. Não contrate uma faxineira, chame um biólogo. Sério, Lorys iria adorar todas as espécies de insetos que encontrei de inquilinos.

Beeeijos! ;)

Enquanto o quarto estiver assim

12 de March de 2008

não haverão posts legais por aqui. ahahaha Beijos! ;)