O que eu ando fazendo?

15 de July de 2009

Quem me segue no Twitter já sabe a resposta: VÍDEOS. Nos últimos dois meses é o que eu tenho feito e acho que descobri uma nova função pro cérebro que vos escreve. Tenho me dado bem criando stopmotion, é no mínimo divertido.

Esse post é pra atualizar quem ainda não viu e falar sobre as curiosidades durante o processo de produção de cada um deles – e também o porquê deles terem sido feitos. Pois é, eu não sou uma desocupada criativa que inventa de fazer 3 vídeos de um dia pro outro. Todos eles são trabalhos do curso que eu tô fazendo na Perestroika (ainda tô devendo um post só pro curso) e valem estágios em 3 lugares diferentes. Como vocês devem saber do meu draminha pessoal (peguem seus lencinhos), um estágio salvaria minha vida, então o que a gente faz? SE PUXA.

1/3 de tudo que você consome vai direto para o lixo – Já tinha postado ele aqui. Foi o primeiro vídeo que eu fiz e a idéia era “viralizar” a informação da Akatu. Bom, acho que deu certo né? Hoje ele tá com 11.000 views depois de pouco mais de um mês no ar. Minha estratégia não foi para a divulgação, e sim pro conceito do vídeo: algo que fosse legal e que as pessoas passassem adiante por conta própria, sem que eu tivesse que ficar fazendo coisas mirabolantes pra conseguir visualizações. Tive muito apoio dos meus visitantes do blog, do pessoal do Twitter e das gurias do TDB! Um baita obrigada pra todos vocês! =) Como ele foi feito? Bom, pros mais curiosos, eu fiz um video case que tá lá no YouTube pra quem quiser assistir e ver minhas caras idiotas.

Mínima – Menos é Mais

Foi um vídeo pra produtora de vídeos Mínima com o tema menos é mais. Pra não cair na vala comum de pensar nas compensações de menos é mais, pensei em fazer algo que significasse “o simples pode ser legal e bonito” ou então “o que você pode fazer tendo pouco”. A história de um boneco palito preso num guardanapo pareceu a coisa mais simples que eu podia fazer. E apesar da execução ter sido um pouco controversa ao conceito, já que usei 105 fotos pra fazer um stopmotion do bonequinho e deu trabalho, eu consegui terminar em 2 dias. Pra fazer aquela tomada filmando de cima: usei duas vassouras apoiadas nas minhas caixas de som e coloquei a câmera no meio. Fikdik! hahaha

Adivinhe quem vem para jantar?

O mais novo dos vídeos, foi postado ainda essa semana no YouTube e já tem 1.000 visualizações. Era pra escolher um dos vídeos feitos pela DCS e refazer numa versão stopmotion. Mais uma vez, pra não fazer algo comum de Lego, massinha ou desenho, decidimos mudar também o conceito do vídeo, transformando ele numa versão trash e macabra, digna de ensopados do Dr. Lecter. Com aquele gostinho humano! hahaha Tá bem sinistro, mas eu adorei o resultado. O vídeo original é esse aqui. Essa foi uma parceria com meu melhor amigo Lucas, que deu a idéia e eu, como boa freak, topei na hora fazer em conjunto. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, nada do vídeo é de verdade! Tudo foi feito com massa de biscuit pelas mãos mágicas do Lucas, da Nana (irmã dele), do namorado dela e pelas minhas também hahaha De lembrancinha pros profs, deixaremos algo bem fofo huhuhu

Agora é torcer pelos estágios e, quem sabe, eu me animo a fazer vídeos por conta própria e continuo com o hobbie que a Perestroika plantou em mim? Acho válido! hehe

Desculpas

8 de July de 2009

Sei que devo, e não nego. Também não gosto de ver o blog sem atualizações, mas acho que o melhor a fazer é atualizar também a minha vida. Filmes, vídeos, sites, faculdade, decisões, aniversário. Olha! Eu fiz aniversário e nem postei! Blythes, Perestroika, oportunidades, decepções, salvações, pessoas. Tudo muito novo vindo por aí. Devo um post a cada uma dessas palavras, ou talvez algumas sejam apenas convidadas especiais dentro de outros enredos. Vamos parar de enrolar? Aviso que os posts que seguirão são referentes a minha vida pessoal. Afinal, o blog é meu, certo? Desculpa, pseudo-intelectuais. Eu sou egoísta e fútil. =)

Esqueçam Tudo de Blog, esqueçam dicas. Bem vindos a minha vida pelos próximos posts. Mas é temporário, depois voltamos à programação normal.

Ó céus, ó vida, ó azar

23 de June de 2009

Porque existem dias que você simplesmente acha que o mundo acabou. E por alguns minutos, ele acaba mesmo. Parece que não existe mais nada que console depois daquela unha perfeitamente feita pela manicure ter quebrado quando você puxou de qualquer jeito a gaveta das meias. Parece que nada mais vai curar o fato de estar frio, chovendo, o ônibus atrasado por 20 minutos e seu cabelo armando na mesma proporção que aquele carinha do prédio 8 se aproxima. E ainda tem os problemas acumulados, o fato da sua vida estar toda de cabeça pra baixo; as mil e uma dúvidas da adolescência, que, lamento dizer, vão se estender até os seus 50 anos; aquela espinha indesejada bem no dia da festa; aqueles motivos todos que te fazem ter vontade de – POFT! – simplesmente sumir do mapa. Mas aí quando eu estou toda encolhida na minha cama, fazendo força pra acreditar que de alguma forma, estou sendo teletransportada pra outro lugar em que tudo esteja melhor, ela chega. Minha mãe. Com um Nescauzinho quente, um lanchinho com chocolates, um casaco, um abraço, uma história engraçada. É, o teletransporte realmente funcionou. Não há lugar melhor do que ao lado da minha mãe. E assim, ela sempre salva qualquer dia ruim.

Namorado dos sonhos

9 de June de 2009

Passei 18 anos procurando pelo namorado dos meus sonhos. Ele era engraçado, companheiro e, principalmente, alguém que eu pudesse admirar por ser quem é. Muitas vezes tentei encaixar outros corpos na minha imagem de homem perfeito. Em vão, pois eles já estavam destinados aos sonhos de outros garotas. Até que um dia desisti, cansada de esperar, e foi então que encontrei. Feitinho sob encomenda pra mim, meu primeiro namorado, com quem eu sempre sonhei sem saber, e com quem hoje eu sonho em viver pra sempre.

Prazer, Kong. King Kong.

2 de June de 2009

kingkong

Eu nunca fui uma pessoa de micos convencionais. Claro que já beijei o chão na rua, caí da cadeira na aula, já dei foras e tive que consertar na hora ou sair correndo. Mas isso não é algo freqüente no meu dia-a-dia, até porque nem lembro da última vez que aconteceram coisas assim. Em compensação, alguns king kongs permeiam minha vida. Situações tão constrangedoras que viram chacota pro resto da vida e eu preciso aprender a conviver com isso toda vez que minha família se reune. Uma história clássica que sempre ressurge nos almoços de domingo é o dia em que eu abracei um cara qualquer num supermercado achando que era meu pai. Ele estava de costas e eu não tenho culpa se meu pai tem características padrão de pai: meio gordinho, estatura média e careca. Se fosse o Homer, eu abraçava. Não bastou abraçar, eu ainda disse “Aiai, PAPI” e quando aquele homem olhou pra mim extremamente surpreso, talvez lembrando de alguma ex-namorada e prevendo a cena de uma mulher gritando loucamente que queria um exame de DNA e tudo que ele tem na conta do banco, eu percebi que meu pai verdadeiro tava do outro lado do corredor, já rindo muito de mim.

Outras histórias:

Outra que adoram lembrar é a vez em que eu ganhei um cachorro Husky de pelúcia no Natal e… chorei. Chorei muito. MUITO. Chorei repetindo 3057 vezes a frase “meu Husky!!!”, enquanto todos entravam em conflito se era felicidade ou uma mágoa profunda com um erro do Papai Noel. Eles filmaram e acham a maior graça assistir isso hoje, uns 15 anos depois, rindo muito da minha cara. Eu, particularmente, continuo achando lindo o fato de uma criança conhecer tão cedo o papel da emoção, enquanto limpo algumas lágrimas ao lembrar do meu querido Husky.

E, é claro, o mico mais recente eu contei aqui no blog, que foi o dia em que todos os salões de beleza de Porto Alegre pararam porque a idiota aqui marcou de fazer a unha em todos eles, achando que era uma alguma deusa indiana com mil braços ou sei lá o quê.