Sessão Pipoca com marmelo

28 de July de 2009

Bom, acho que a situação do cinema anda crítica esse ano, porque já faz um mês (ou até um pouquinho mais) que não vou no cinema porque não estréia UM filme bom. Fora isso, também notei que tem estreado bem menos filmes por semana. Uma pena. E as expectativas pros lançamentos até o final do ano também não são muito boas. Por um lado até é bom, visto que a recomendação por aqui é evitar lugares públicos com muita gente (por causa da gripe suína). Me resta alugar um filmes que eu ainda não vi e falar de uns bem atrasados.

Queime Depois de Ler
(Burn After Read)

★★★★½

Achava que ia ser muito viajão, pois li umas críticas ruins na época em que estava em cartaz. Errado! Eu adorei o filme, as atuações estão muuuuito engraçadas, a história é super bizarra e cheia de mortes por motivos bobos (como em todos os filmes dos irmãos Cohen!) e é mega engraçado o descaso das autoridades nos crimes. O personagem do Brad Pitt já vale o preço da locação (aconselho mesmo assim a procurar no YouTube ele dançando, porque é muito engraçado) e aquela desgraçada da Frances McDormand (que é casada com um dos Cohen) sempre me dá raiva pelos personagens que ela faz, mas é ótima também. O George Clooney está muito bom e eu só entendi o personagem dele da metade pro fim, pois realmente não tô acostumada a ver o Clooney fazendo outra coisa que não galã ou malandrão/galã.

Vestida para casar
(27 dresses)

★★★½☆

Filme de mulherzinha, mas é fofo. O que é aquela irmã dela? Nossa, que raiva me deu daquela guria, e só vai piorando conforme o filme vai passando. Os vestidos mais feios de damas-de-honra você encontra aqui. E vamos combinar que geralmente eles são terríveis mesmo. A melhor cena inclui muita bebida e Bennie & The Jets, música do Elton John. Acho que todo mundo que viu o filme vai concordar! Eu não lembro porquê exatamente, mas não gostava muito da Katherine Heigl (agora é o momento em que quem vê Grey’s Anatomy me mata ou para de ler o blog). Aí comecei a simpatizar com ela em Ligeiramente Grávidos e tenho que confessar que ela tá bem fofa nesse filme também. O ator que faz o parzinho dela é o também fofo James Marsden (o Ciclope, de X-Man!).

Valentin
(Valentin)

★★★★☆

É um filme argentino muito fofo que me lembrou muito O Ano em que meus pais sairam de férias. Tanto pelo personagem principal ser uma criança, quanto pela ambientação, época (Valentin se passa nos anos 60, enquanto O Ano… nos anos 70), mostrando ele meio solitário e sempre vivendo entre adultos. É bem singelo e o ator principal é uma fofura só! A história mostra um garotinho que vive com a avó e não tem mãe, mas acredita que ela está viva e que um dia eles poderão se encontrar. Enquanto isso, ela tenta se apegar à alguma namorada do pai para que ela faça o papel de mãe e seja amiga dele. Vale a pena pra quem gosta de filmes sensíveis e quer chorar um pouco no final de semana. Muita gente diz que ele é a versão masculina e infantil de Amélie, porém eu acho bem diferente.

A Mulher Invisível

★★☆☆☆

Achei que ia ser suuuper engraçado por causa do Selton Mello, mas é fraquíssimo. Mesmo assim, o Selton Mello continua sendo o Selton Mello, o Vladimir Brichta faz um papel clássico de Vladimir Brichta e a Luana Piovanni tá mais linda do que nunca. Vaca.

Acho que o final é que degringolou mesmo o filme, porque ele é demorado e tem muitas reviravoltas (não gosto quando o filme tem muitos desencontros e voltas amorosas).

Tá, eu realmente não tenho mais o que dizer do filme! haha Na verdade tô só enrolando pro texto ficar certinho na diagramação! Lalala Selton Melo lalala hahaha

Eu Te Amo, Cara
(I Love You, Man)

★★★½☆

Filme de homenzinho, mas também faz meu tipo. Primeiro porque como não gostar do Paul Rudd, o Mike da Pheebs? E o ator que faz o melhor amigo dele também não tem como não gostar. O filme é cheio de piadinhas e situações engraçadas, muito bom.

Espero que da próxima vez que tiver post Sessão Pipoca por aqui eu possa comentar mais filmes vistos no Cinema. Tô com boas expectativas pra ver Inimigos Públicos e A Era do Gelo em 3D (que eu já fui “ver” duas vezes e deu problema hahaha) Eu voto em complô, e vocês?

E como não amar?

20 de July de 2009


Enfim, ele chegou e me fez perceber que tudo poderia ser diferente. Eu poderia falar quando, do que e da forma que eu quisesse. Com ele, comecei a exercitar meu passatempo preferido: ser egoísta e egocêntrica. Falar sobre coisas que eu faço, que eu vejo, que eu gosto ou odeio. Eu, eu, eu. E o melhor, se alguém comentar, não sou obrigada a responder. Não sou obrigada a ouvir nada do que aquela pessoa fala também se eu não quiser. E você não se sente constrangido por isso. Porque com ele funciona assim: gostou? Casa. Não gostou? Dá logo um pé na bunda.

Sem necessidade de retribuir, eu faço o que eu quiser. Posso falar sozinha, ao vento. Posso dar indiretas para pessoas que estão por perto, ou então diretas para pessoas que nunca vi. E posso ficar dias sem falar nada, ele nem liga. É assim, liberdade total para cada vez ser mais e mais eu mesma. E guardar tudo de mim num histórico público. Os pensamentos soltos, as dúvidas existenciais, as narrativas de vida e até o dia que a tampa do meu fogão explodiu.

E como se não bastasse, ainda me dá oportunidade de acompanhar tudo aquilo que me acho no direito. E conhecer mais, e me atualizar, e compartilhar e ainda espiar. Embora tenham outros parecidos com ele, para mim ele é o único que me entende, e que eu entendo perfeitamente. Ele nunca vai me deixar sozinha.

Obrigada por existir, Twitter.

O que eu ando fazendo?

15 de July de 2009

Quem me segue no Twitter já sabe a resposta: VÍDEOS. Nos últimos dois meses é o que eu tenho feito e acho que descobri uma nova função pro cérebro que vos escreve. Tenho me dado bem criando stopmotion, é no mínimo divertido.

Esse post é pra atualizar quem ainda não viu e falar sobre as curiosidades durante o processo de produção de cada um deles – e também o porquê deles terem sido feitos. Pois é, eu não sou uma desocupada criativa que inventa de fazer 3 vídeos de um dia pro outro. Todos eles são trabalhos do curso que eu tô fazendo na Perestroika (ainda tô devendo um post só pro curso) e valem estágios em 3 lugares diferentes. Como vocês devem saber do meu draminha pessoal (peguem seus lencinhos), um estágio salvaria minha vida, então o que a gente faz? SE PUXA.

1/3 de tudo que você consome vai direto para o lixo – Já tinha postado ele aqui. Foi o primeiro vídeo que eu fiz e a idéia era “viralizar” a informação da Akatu. Bom, acho que deu certo né? Hoje ele tá com 11.000 views depois de pouco mais de um mês no ar. Minha estratégia não foi para a divulgação, e sim pro conceito do vídeo: algo que fosse legal e que as pessoas passassem adiante por conta própria, sem que eu tivesse que ficar fazendo coisas mirabolantes pra conseguir visualizações. Tive muito apoio dos meus visitantes do blog, do pessoal do Twitter e das gurias do TDB! Um baita obrigada pra todos vocês! =) Como ele foi feito? Bom, pros mais curiosos, eu fiz um video case que tá lá no YouTube pra quem quiser assistir e ver minhas caras idiotas.

Mínima – Menos é Mais

Foi um vídeo pra produtora de vídeos Mínima com o tema menos é mais. Pra não cair na vala comum de pensar nas compensações de menos é mais, pensei em fazer algo que significasse “o simples pode ser legal e bonito” ou então “o que você pode fazer tendo pouco”. A história de um boneco palito preso num guardanapo pareceu a coisa mais simples que eu podia fazer. E apesar da execução ter sido um pouco controversa ao conceito, já que usei 105 fotos pra fazer um stopmotion do bonequinho e deu trabalho, eu consegui terminar em 2 dias. Pra fazer aquela tomada filmando de cima: usei duas vassouras apoiadas nas minhas caixas de som e coloquei a câmera no meio. Fikdik! hahaha

Adivinhe quem vem para jantar?

O mais novo dos vídeos, foi postado ainda essa semana no YouTube e já tem 1.000 visualizações. Era pra escolher um dos vídeos feitos pela DCS e refazer numa versão stopmotion. Mais uma vez, pra não fazer algo comum de Lego, massinha ou desenho, decidimos mudar também o conceito do vídeo, transformando ele numa versão trash e macabra, digna de ensopados do Dr. Lecter. Com aquele gostinho humano! hahaha Tá bem sinistro, mas eu adorei o resultado. O vídeo original é esse aqui. Essa foi uma parceria com meu melhor amigo Lucas, que deu a idéia e eu, como boa freak, topei na hora fazer em conjunto. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, nada do vídeo é de verdade! Tudo foi feito com massa de biscuit pelas mãos mágicas do Lucas, da Nana (irmã dele), do namorado dela e pelas minhas também hahaha De lembrancinha pros profs, deixaremos algo bem fofo huhuhu

Agora é torcer pelos estágios e, quem sabe, eu me animo a fazer vídeos por conta própria e continuo com o hobbie que a Perestroika plantou em mim? Acho válido! hehe

Desculpas

8 de July de 2009

Sei que devo, e não nego. Também não gosto de ver o blog sem atualizações, mas acho que o melhor a fazer é atualizar também a minha vida. Filmes, vídeos, sites, faculdade, decisões, aniversário. Olha! Eu fiz aniversário e nem postei! Blythes, Perestroika, oportunidades, decepções, salvações, pessoas. Tudo muito novo vindo por aí. Devo um post a cada uma dessas palavras, ou talvez algumas sejam apenas convidadas especiais dentro de outros enredos. Vamos parar de enrolar? Aviso que os posts que seguirão são referentes a minha vida pessoal. Afinal, o blog é meu, certo? Desculpa, pseudo-intelectuais. Eu sou egoísta e fútil. =)

Esqueçam Tudo de Blog, esqueçam dicas. Bem vindos a minha vida pelos próximos posts. Mas é temporário, depois voltamos à programação normal.

Ó céus, ó vida, ó azar

23 de June de 2009

Porque existem dias que você simplesmente acha que o mundo acabou. E por alguns minutos, ele acaba mesmo. Parece que não existe mais nada que console depois daquela unha perfeitamente feita pela manicure ter quebrado quando você puxou de qualquer jeito a gaveta das meias. Parece que nada mais vai curar o fato de estar frio, chovendo, o ônibus atrasado por 20 minutos e seu cabelo armando na mesma proporção que aquele carinha do prédio 8 se aproxima. E ainda tem os problemas acumulados, o fato da sua vida estar toda de cabeça pra baixo; as mil e uma dúvidas da adolescência, que, lamento dizer, vão se estender até os seus 50 anos; aquela espinha indesejada bem no dia da festa; aqueles motivos todos que te fazem ter vontade de – POFT! – simplesmente sumir do mapa. Mas aí quando eu estou toda encolhida na minha cama, fazendo força pra acreditar que de alguma forma, estou sendo teletransportada pra outro lugar em que tudo esteja melhor, ela chega. Minha mãe. Com um Nescauzinho quente, um lanchinho com chocolates, um casaco, um abraço, uma história engraçada. É, o teletransporte realmente funcionou. Não há lugar melhor do que ao lado da minha mãe. E assim, ela sempre salva qualquer dia ruim.