Vida
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Retrospectiva Whatever – Parte II
Reza a lenda que para cada 1 ano humano, minha vida avança 5 anos. Depois de tudo que aconteceu na Retrospectiva Whatever, eu jamais imaginava que ainda ia passar por outras várias experiências e surpresas. A começar pelo sonho da casa própria. Eu e o Rafa esperamos quase 1 ano para nos mudarmos para o apartamento que compramos em maio de 2011. Nesse meio tempo, morei com a minha sogra e meus dois cunhados na zona norte de Porto Alegre, uma área que, assim como a cozinha, era um mundo obscuro que eu não sabia onde existia. Diante das adaptações de viver em uma casa com mais do que duas…
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Desculpa, é que eu sou juca
Se eu participasse no Zorra Total, esse seria meu bordão. Como disse no último post, resolvi me assumir mongolona. Minhas primeiras peripécias foram com o transporte público coletivo, ou, como descreve o poema no vidro do meu amigo 520: “Repara no nome daquele grande dragão fumegante que captura nossas almas para o purgatório diário: Ônibus.” Resolvi usar meu TRI pela primeira vez esse mês, super feliz. Fui caminhando até a parada, pensando “Vou passar o meu TRI ali como se fosse muito natural pra mim, sem deixar vestígios de noob” e testando as melhores maneiras de segurar meu cartão na mão para passar como uma especialista quando chegasse minha vez.…
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Agora que eu sou gente
Todo mundo já teve uma época de vacas magras. E muitas destas pessoas já tiveram uma época em que suas vacas ficaram anoréxicas. Vinte e cinco anos na cara e decidi comprar um apartamento com o namorado. Duas pessoas muito felizes, e também endividadas pelos próximos 20 anos. Que seja eterno enquanto dure – este amor, não estas parcelas from hell. E enquanto os atuais proprietários do apartamento não saem de lá, eu moro com a sogra e meus dois cunhados. Pra pagar as prestações da casa nova, arranjei um emprego e comecei a economizar. Virei uma pessoa normal nesse Brasil de meu Deus. Agora que eu sou gente, eu…
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Retrospectiva whatever
Sempre dizem que a vida tem altos e baixos. Bom, o que quase ninguém sabe é que muitas vezes esses altos e baixos acontecem num espaço muito curto de tempo, fazendo de sua vida um louco filme de David Lynch com Fellini. Foi o que aconteceu comigo, virando tudo do avesso, me deixando sem saber como contar todas essas mudanças aqui no blog. Pois bem, depois de ver muitos filmes que não foram compartilhados aqui, séries, viagens e acontecimentos, meses em que ando me remoendo por ter excluído o blog da minha vida atual, resolvi fazer uma retrospectiva geral para quem ainda quiser continuar me acompanhando, ou começar daqui pra…
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Highway to hell
Casamento em Uruguaiana. Uruguaiana a 8 horas de Porto Alegre. Sem vestido e madrinha. Um pâncreas meia boca e a certeza de que nada ia ser muito fácil. Então era isso, no feriado de Corpus Christi estava eu embarcando pra lá num ônibus levando uma caixa térmica com pão de queijo e vendo aos pedaços Elizabethtown dublado espremida numa poltrona, tentando convencer meu pescoço de que por aquela noite a cama ia ser um pouco diferente. Mal conhecia os noivos, mas nessas horas as formalidades falam mais alto e eu sucumbi. Precisava de algo pra me apegar, um amuleto, algo que me garantisse segurança durante os momentos mais difíceis: levei…